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quinta-feira, 2 de junho de 2016

“OS BEM-AVENTUDADOS” (Pe. Jaldemir Vitório)


 (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


10ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 06 de junho de 2016
Evangelho: Mateus, 5,1-12
 (Verde – Ofício do Dia)



O Reino anunciado por Jesus subverte a ordem social mundana e aponta para a nova ordem querida por Deus.

Tem precedência no Reino quem é vítima da marginalização, da opressão, é indefeso e não tem como defender seus direitos.

 E também quem tem compaixão do próximo, é sincero e transparente no seu agir, busca a prosperidade e o bem estar para todos sem exceção e adere à justiça a ponto de ser perseguido por causa de sua opção.
           
A condição de bem-aventurado do Reino provém de duas situações distintas.

A primeira diz respeito à ação perversa do mundo contra determinadas categorias sociais, privadas de seus direitos mais elementares e reduzidas à condição de joguete nas mãos de pessoas inescrupulosas.

Neste caso, não importa se a pessoa tem ou não consciência de ser bem-aventurado.

 Basta que o mundo não a reconheça para que seja reconhecida por Deus.

A segunda diz respeito à ação destemida dos discípulos do Reino que, remando contra as forças adversas ao Reino, dão à sua vida o rumo querido por Deus.

Eles não se curvam diante das solicitações malignas do mundo, embora devendo pagar um preço alto. O Reino e seus valores é são eixo de suas vidas.
          
  A bem-aventurança do Reino não é procurada por si mesma.

Jesus é quem declara a condição de bem-aventurado. Basta ao discípulo manter-se fiel ao projeto de Jesus.
 

Oração

Senhor Jesus, não permita que eu me curve aos caprichos do mundo e, sim, caminhe firme na estrada das bem-aventuranças.
 





Santo do Dia / Comemoração (São Norberto):

Norberto nasceu por volta de 1080 na Alemanha.

Filho mais novo de uma família da nobreza, podia escolher entre a carreira militar e a religiosa. Norberto escolheu a vida religiosa, mas vivia despreocupado e numa vida de luxo e festas constantes. Um dia foi atingido por um raio enquanto cavalgava no bosque.

Quando o jovem nobre despertou do desmaio, ouviu uma voz que lhe dizia para abandonar a vida mundana e fosse praticar a virtude. A partir daquele instante abandonou a família, amigos, posses e a vida dos prazeres. Passou a percorrer na solidão, com os pés descalços e roupa de penitente, os caminhos da Alemanha, Bélgica e França.

Talvez envergonhado pelo passado, empreendeu a luta por reformas na Igreja, visando acabar com os privilégios dos nobres no interior do cristianismo.

Fundou a Ordem dos Cônegos Regulares Premonstratenses, conhecidos como Monges Brancos por causa da cor do hábito.

Em 1126 foi nomeado Arcebispo de Magdeburgo e escolhido para conselheiro espiritual do rei. Norberto morreu no dia 06 de junho de 1134. 

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 
 REFLEXÃO

 São Norberto é considerado um dos maiores reformadores eclesiásticos do século doze.

Atualmente existem milhares de monges da Ordem de São Norberto, em vários mosteiros encontrados em muitos países de todos os continentes, inclusive no Brasil. A vida monástica testemunha ao mundo que vale a pena dedicar-se totalmente ao Cristo, pelo trabalho e oração. Rezemos hoje por todos os monges do mundo, de modo especial pelos premonstratenses.

ORAÇÃO

 Ó Deus, que fizestes de São Norberto fiel ministro da vossa Igreja, pela oração e zelo pastoral, concedei-nos por suas preces e méritos, alcançar um dia, com a vossa graça, a realização de tudo o que nos ensinou por palavras e exemplos.

Por nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo, Amém.

 

 

São Norberto, rogai por nós.




Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.


“MARIA, CHEIA DE GRAÇA” (Pe. Jaldemir Vitório)


 (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


9ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 04 de junho de 2016
Evangelho: Lucas 2,41-51
 (Branco – Ofício do Dia)


 A Igreja, refletindo sobre a mãe de Jesus, foi entendendo, pouco a pouco, toda a verdade desta figura singular.

Neste processo, a Igreja chegou a professar que o pecado original, tendo marcado para sempre a história da humanidade, mas não lançou raízes no ser de Maria. Vivendo num mundo de egoísmo, ela não foi contaminada pelo pecado.
Esta graça e privilégio, conferidos por Deus à mãe do Salvador, aconteceram por causa de Jesus Cristo.

Deus preparou para receber seu Filho, que seria imune da culpa original, um ventre não corrompido pelo pecado.

Maria, de certo modo, experimentou, por antecipação, o fruto da ação de seu filho Jesus, que viria ao mundo para salvar a humanidade do pecado.

A mãe foi a primeira a tirar partido da missão do Filho.

A santidade do Filho Jesus santificou todo o ser da mãe Maria, desde que fora concebida.

A proclamação do anjo "Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo" fundamenta a total santidade de Maria. Sendo cheia de graça, nela não podia haver espaço para o pecado e para a infidelidade a Deus.

E sua existência, desde o início, só podia ser total comunhão com Deus. Por outro lado, toda a vida de Maria foi marcada pela pessoa de Jesus, a quem estaria ligada desde o momento do anúncio da encarnação.

A concepção imaculada é, pois, mais uma maravilha da graça de Deus na vida de Maria.

 
Oração

Senhor Jesus, que a contemplação da concepção imaculada de tua mãe desperte em mim o desejo de romper, definitivamente, com o pecado que maculou a humanidade.






Santo do Dia / Comemoração (São Francisco Caracciolo):

 

 

Ascânio Caracciolo, era um italiano. Nasceu próximo de Nápoles a 13 de outubro de 1563.

A família, muito cristã, o preparou para a vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes. Na adolescência, decidiu pela carreira militar, mas foi acometido por uma doença rara na pele. Quando todos os tratamentos se esgotaram, Ascâncio rezou com fervor a Deus, pedindo que Ele o curasse e se esta graça fosse concedida entregaria a sua vida somente a Seu serviço. Pouco depois, a cura aconteceu.

Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e dois anos, foi para Nápoles onde estudou teologia e se ordenou sacerdote.

Começou seu trabalho junto aos encarcerados, doentes e pobres abandonados. Por uma ironia do destino, Ascânio recebeu uma correspondência destinada a outro padre, que o convidava a fundar uma nova congregação.

O jovem sentiu-se tocado por Deus e resolveu assumir para si esta tarefa.

Fez um retiro junto com dois amigos e ao final de quarenta dias eles resolveram iniciar o grupo dos “Clérigos Regulares Menores”. Ascânio foi o primeiro a vestir o hábito, tomando o nome de Francisco, em homenagem ao Santo de Assis, no qual se espelhava. Estabeleceu, com dificuldades, casas na Espanha e em Nápoles. Foram atividades tão intensas que seu corpo frágil logo se ressentiu. Adoeceu e morreu aos quarenta e quatro anos de idade.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 
 
 REFLEXÃO

 A vida de São Franscico de Caracciolo não teve nada de especial.

Sua santidade nasceu de sua dedicação plena ao Reino de Deus e aos pobres abandonados de Nápoles, sobretudo os encarcerados. Nós temos a impressão de que a santidade é algo díficil, distante e reservada a poucos. Engano nosso: todos somos chamados a ser santos, vivendo nosso dia a dia ligados com Deus e com os irmãos.


ORAÇÃO 

São Francisco Caracciolo, peço-vos, pelo amor que tivestes junto aos presidiários, que inspire leigos e religiosos para o conforto e para a conversão desses homens e mulheres que por falta de um berço cristão e pelas más companhias tornaram-se criminosos e marginalizados.

Que todos os cristãos lembrem-se de orar diariamente por eles e por todas as crianças e jovens que também se encontram encarcerados. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

 



São Francisco Caracciolo, rogai por nós.





Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.


quarta-feira, 1 de junho de 2016

“TU NÃO ESTÁS LONGE DO REINO DE DEUS”- Olivia Coutinho

 
Dia 02 de Junho de 2016
 
Evangelho de  Mc12,28b-34
 
No evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, um mestre da lei, pergunta a Jesus: “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?” Jesus não somente responde qual é o primeiro, como também acrescenta o segundo:  “...Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda tua alma, de todo o teu entendimento e com toda tua força! O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
Jesus deixa claro, que estes dois mandamentos, estão interligados, pois não tem como amar a Deus sem amar o próximo e nem amar o próximo sem amar a Deus!
Para que possamos amar verdadeiramente o próximo, precisamos nos amar primeiro, pois ninguém consegue amar o outro, se não tem amor por si mesmo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”
O texto chama a nossa atenção para a importância da escuta da palavra de Deus. É a partir do entendimento desta palavra, que vamos nos inteirando do querer de Deus! Por tanto, é impossível viver o mandamento do amor, sem passar pela escuta da palavra de Deus!
No finalzinho do evangelho, Jesus diz ao mestre da lei: “Tu não estás longe do reino de Deus.” Ou seja, o mestre da lei, havia entendido as palavras de Jesus, a distancia que o separava do reino de Deus, seria a não vivencia do que ele havia entendido! Nós também, muitas vezes, somos parecidos com o mestre da lei, entendemos a palavra de Deus, mas não vivemos esta palavra. 
O amor incondicional de Deus Pai, revelado nas ações misericordiosas de Jesus, merece de nós uma resposta de amor, resposta esta, que só podemos dar a Ele, através dos nossos gestos concretos de amor! 
Quando Jesus insiste em nos falar do mandamento do amor, é porque de fato, o amor realiza-nos, fortalece-nos, é caminho para a eternidade! 
Querer o bem do outro, independente do que possamos receber dele, é amar do jeito de Jesus, é amar gratuitamente sem esperar por recompensa! Não pode haver sintonia entre o homem e Deus sem a vivencia do amor!
Jesus vai manifestando em nós, à medida da nossa obediência aos seus mandamentos. 
O mandamento do amor supera todas as leis, quem observa este mandamento e o coloca em prática no seu dia a dia, tem a vida regida o tempo todo pelo o amor de Deus!
A nossa identidade, o que nos distingue como seguidores de Jesus, é a nossa vivencia no amor!
Não são com palavras bonitas, com longas orações, que daremos testemunho do nosso amor à Deus, e sim, com as nossas atitudes de amor para com o próximo! É o nosso amor ao próximo, que confirma o nosso amor a Deus!

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia 
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Evangelhos Dominicais Comentados-Jorge Lorente


05/junho/2016 – 10o Domingo do tempo Comum

Evangelho: (Lc 7, 11-17)


Jesus foi para uma cidade chamada Naim, acompanhado dos discípulos e de uma grande multidão. Ao aproximar-se da porta da cidade, saía o enterro de um jovem, filho único de uma viúva. Uma multidão numerosa da cidade o seguia. Ao vê-la, o Senhor ficou com muita pena e lhe disse: “Não chores”. E, aproximando-se, tocou o caixão; os que o carregavam, pararam; e Jesus disse: “Moço, eu te ordeno, levanta-te”. O morto sentou-se e começou a falar, e Jesus o entregou à mãe. O medo se apoderou de todos, e louvavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta surgiu entre nós”, Deus visitou seu povo”. A notícia do fato correu por toda a Judéia e por toda a redondeza.

COMENTÁRIO

Quem já não ouviu falar do episódio da viúva de Naim? No Evangelho de hoje nos deparamos com essa mãe angustiada. Uma viúva que por infelicidade perdeu seu único filho e que por felicidade, encontrou-se com Jesus.

Conhecendo-se as mães como conhecemos, acredito que ela não estava apenas chorando. A seu modo, devia também estar rezando por seu filho. No entanto, é provável que ela pouco soubesse a respeito daquele a quem chamavam de o Profeta de Nazaré.

Observe que ela nem sequer teve tempo de implorar por seu filho. O evangelista Lucas nos diz que Jesus, ao vê-la encharcada de lágrimas, teve compaixão. Jesus tentou consolá-la dizendo: “Não chores!”

Antes mesmo que parasse de chorar, Jesus tomado pela misericórdia e para mostrar à multidão, quem Ele era e porque viera, tocou no caixão e ordenou que o jovem se levantasse. O morto sentou-se e começou a falar.

Uma coisa que nos chama a atenção é o fato de Jesus entregar o jovem à sua mãe. Coloque-se no lugar dela. Como você se sentiria recebendo de volta, seu filho que estava morto? Jesus faz exatamente isso. Devolve-lhe a sua maior riqueza, seu único filho.

Será que existe para uma mãe algo mais valioso do que um filho? Só mesmo alguém que ama, verdadeiramente, é capaz de imaginar e entender a alegria estampada no rosto daquela pobre mãe. 

Como sempre, a Palavra de Deus é bastante atual. E este Evangelho não é diferente. Quantas e quantas mães choram a morte de seus filhos nos dias de hoje. Caminham tristes e a passos lentos, como se estivessem acompanhando o funeral daqueles a quem tanto amam.

São filhos jovens, subnutridos, famintos, sem emprego, sem oportunidades, sem teto e sem cidadania. Outros, mortos para a sociedade, envolvidos com a prostituição, consumo e tráfico de drogas. Levados pelas más companhias estão prestes a perderem, também, a sua vida física.

Não sabemos o nome dessa viúva, por isso, decidi chamá-la de Mônica. Ela me faz lembrar da mãe de Santo Agostinho. Um cabeça dura, prestes a morrer para Deus, mas que, graças às orações de Santa Mônica, foi ressuscitado por Jesus. Ela também recebeu de volta sua maior preciosidade.

Lucas acentua que a notícia do fato correu por toda Judéia. A partir desse episódio, muitas outras mães devem ter recorrido a Jesus, pedindo por seus filhos. Em resumo, esse Evangelho deve fortalecer nossa certeza no poder da oração.

Se você é mãe, ou pai, não importa. Basta amar e recorrer a Jesus. A Boa Notícia de hoje é a certeza de que Deus é misericordioso. Sabe das nossas necessidades e, mesmo nos momentos mais escuros, é Luz, é Caminho e Vida. Ao seu lado, de cabeça erguida e passos firmes, alegremente caminhamos para a glória futura.

(1366)





JESUS É O SENHOR DA VIDA – Maria de Lourdes Cury Macedo


Domingo, 5 de junho de 2016.
Evangelho de São Lucas 7, 11-17.


As páginas do Evangelho são repletas de atos de misericórdia e compaixão de Jesus pelo seu povo.
Ter compaixão é muito mais que ter pena de alguém. Ter pena é enxergar o sofrimento alheio, mas não fazer nada para aliviar o sofrimento do outro. É achar o próximo um “coitadinho”, e ficar nisso somente. O sentimento de compaixão consiste em sentir com o outro a sua dor e fazer o possível para ajudar a pessoa que está sofrendo.
A compaixão é um sentimento nobre e divino, mas são poucos os que a sentem. A compaixão é um sentimento que nos aproxima de Deus, pois somente quem é de Deus sente compaixão. A compaixão é um atributo de Deus e somente quem é plenamente convertido tem verdadeira compaixão, sentindo a dor do outro como se fosse sua e buscando solução para erradicá-la.
Em Jesus podemos ver a verdadeira compaixão e misericórdia. No episódio de hoje, Ele se compadece da viúva da cidade de Naim que perdera seu único filho, ressuscita-o e devolve a ela.
Naim era uma pequena aldeia no caminho que ia para Cafarnaum. A cidade era murada e provavelmente tinha uma porta apenas. Jesus ia chegando à cidade, acompanhado de seus discípulos e de uma multidão alegre, nisso encontrou com outra multidão sofredora, a qual acompanhava o enterro de um jovem, filho único de uma viúva, que chorava a morte de seu filho. Quanta  tristeza para aquela mãe viúva, que perdera seu filho!
Havia um contraste entre as duas multidões, a de Jesus cheia de esperança, buscando a vida, a outra sem esperança, chorando a morte. Jesus se compadece da mãe. O filho que morreu jovem representava para a mãe o amparo, o sustento de vida, o consolo. A multidão que acompanhava o cortejo transmitia compaixão, consolo, mas pouco podia ajudar.
Surge Jesus, a misericórdia e a compaixão em pessoa, que se dirige aos que choram. Ele sente a dor da mãe como se fosse sua e faz por ela o que pode. Jesus chama pelo jovem morto, como se ele estivesse vivo. Seu chamado traz vida, devolve a vida ao morto. O jovem senta-se e começa a falar. Vive. Jesus, recupera a vida do filho da viúva e o entrega a sua mãe.
Nesse encontro fica claro a presença do próprio Deus que se compadece dos sofredores para devolver-lhes a dignidade, a vida plena. Somente Deus tem poder sobre a morte.
Foi o que fez Jesus em sua vida, dando vida para quem precisava ter mais vida, vida plena. É pela compaixão que Jesus deu a vida por nós. Compaixão é sinônimo de amor verdadeiro, gratuito, amor sem medidas, sem limites.
Jesus, o próprio Deus quer nos dar vida, e vida em plenitude para todos nós. Quando estamos longe de Deus, vivendo no pecado estamos mortos para a graça de Deus, quando voltamos, Jesus misericordioso tem compaixão de nós, nos perdoa e assim voltamos para a vida, ressuscitamos para a vida da graça.
Vamos pedir que Jesus hoje nos ressuscite também, nos faça voltar à vida da graça de filhos amados de Deus, deixando o orgulho, o egoísmo, a preguiça, as brigas, discussões, o comodismo, a irresponsabilidade, para caminhar firme na perseverança, na fé, no amor,  na misericórdia, na compaixão como nosso Mestre Jesus nos ensinou.
Nós também podemos fazer como Jesus, ajudar as pessoas que estão mortas para a vida, como a tristeza, a depressão, o desânimo, o abatimento, os vícios, as drogas e ajudá-las a encontrar a Deus, o autor da vida, isto, é obra de misericórdia, é ter compaixão.
Precisamos aprender com Jesus ter um coração semelhante ao dele, um coração bom, amoroso, terno, capaz de amar e de se compadecer das pessoas que sofrem, compreender seus problemas, suas tristezas, angustias, tormentos, aflições para que encontrem um sentido para suas vidas, que encontrem em Deus, no seu sagrado coração um refúgio, um oásis para seu descanso e paz.
Senhor, hoje nós lhe pedimos nos ajude a termos Fé e Confiança no seu poder, porque o Senhor é o autor da vida.
Eu quero Senhor ter os mesmos sentimentos seus, ter compaixão das pessoas com as quais me encontro nos caminhos da vida e sempre demonstrar meu amor com gestos concretos de solidariedade. Eu quero Senhor refletir para os meus irmãos o seu rosto misericordioso e cheio de compaixão.

Abraços em Cristo!

Maria de Lourdes


“ENCONTREI A MINHA OVELHA QUE ESTAVA PERDIDA” - Olívia Coutinho.


 Dia 03 de Junho 2016
 
Evangelho de  Lc 15,3-7
 
Hoje, solenidade do SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS somos convidados, a contemplar  o coração de Jesus!
Coração humilde, quando pede o Batismo a João Batista! Coração misericordioso, quando acolhe os pecadores! Coração amigo, quando chora a morte de Lázaro! Coração manso, quando não revida as agressões sofridas! Coração forte, quando suporta as dores para nos devolver a vida!
No evangelho de hoje, Jesus, em resposta as criticas dos escribas e fariseus, conta-lhes a  parábola   da ovelha perdida,  uma história que vem nos despertar sobre a importância do nosso acolhimento à aqueles que  desviaram do caminho de Deus, mas que querem voltar!
São muitos, os que  estão sobre a terra, mas que se sentem soterrados, irmãos nossos, que não encontram  motivação para se reerguerem! E muitos de nós, ao invés de fazer algo para tirá-los desta situação,  contribuímos para que eles  se percam cada vez mais, com a nossa indiferença, com  o nosso preconceito.
Precisamos   abrir  o nosso  coração  para acolher  estes irmãos, que às vezes, só  precisam  de uma oportunidade para refazer  suas vidas!
A todo instante, Jesus nos pede para  que sejamos misericordiosos para com aqueles que se enveredaram por caminhos contrários,  para que tenhamos por estes irmãos, um olhar de misericórdia e não de acusação!  
Como seguidores de Jesus, temos o compromisso de trazer de volta ao convívio  do Pai, àquele que se perdeu!   É levando Jesus a esses irmãos, que os recolocamos no caminho da vida!  A presença de Jesus, acalenta, inspira confiança a estas pessoas que se encontram doentes da alma, necessitando apenas de se sentirem amados para mudar o rumo de suas vidas!
 Acolher os que se sentem rejeitados por uma sociedade que os pune sem misericórdia, não significa  concordar  com os seus erros, mas  acreditar que uma pessoa criada a imagem e semelhança de Deus, pode mudar de vida!
Para Deus não existe ponto final para uma história de amor e nem caminho sem volta!  O olhar do Pai, que se manifesta no olhar do Filho, é  um olhar de misericórdia e não de condenação.
 De quando em vez, devemos nos perguntar: Estamos sendo pedra de tropeço ou ponte para que o nosso irmão  retorne o caminho da vida?
O amor tem uma  força irresistível, capaz de transformar vidas, sejamos pois, a força deste amor na vida do outro!
Que tenhamos  um coração largo para amar, um coração semelhante ao coração de Jesus que vê a pessoa  e não a sua falha.
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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