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I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Senhor, Senhor...-Dehonianos

29 Junho 2017
Lectio
Primeira leitura: Génesis 16, 1-12.15-16
1Sarai, mulher de Abrão, que não lhe dera filhos, tinha uma escrava egípcia, chamada Agar. 2Sarai disse a Abrão: «Visto que o Senhor me tornou uma estéril, peço-te que vás ter com a minha escrava. Talvez, por ela, eu consiga ter filhos.» Abrão aceitou a proposta de Sarai. 3Então, Sarai, mulher de Abrão, tomou Agar, sua escrava egípcia, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, depois de Abrão ter vivido dez anos na terra de Canaã. 4Ele abeirou-se de Agar, e ela concebeu. E, reconhecendo-se grávida, começou a olhar desdenhosamente para a sua senhora. 5Sarai disse a Abrão: «Recaia sobre ti a vergonha que sofro por tua causa. Fui eu que entreguei a minha escrava nos teus braços e, agora que sabe ter concebido, despreza-me. Que o Senhor julgue aos dois, a ti e a mim!» 6Abrão respondeu-lhe: «A tua escrava está sob o teu domínio; faz dela o que te aprouver.» Então, Sarai tratou-a mal e humilhou-a, e Agar fugiu da sua presença. 7O mensageiro do Senhor encontrou-a junto de uma fonte no deserto, a caminho de Chur. 8Ele disse-lhe: «Agar, escrava de Sarai, de onde vens tu? E para onde vais?» Ela respondeu-lhe: «Fujo de Sarai, a minha senhora.» 9O mensageiro do Senhor disse-lhe: «Volta para a casa dela e humilha-te diante da tua senhora.» 10O mensageiro do Senhor acrescentou: «Multiplicarei a tua descendência, e será tão numerosa que ninguém a poderá contar.» 11O mensageiro do Senhor disse-lhe ainda: «Estás grávida e vais ter um filho, e dar-lhe-ás o nome de Ismael, porque o Senhor escutou a voz da tua angústia. 12Ele será como um cavalo selvagem entre os homens; a sua mão erguer-se-á contra todos, a mão de todos erguer-se-á contra ele, e colocará a sua tenda em frente de todos os seus irmãos.» 15Agar teve um filho de Abrão; este pôs o nome de Ismael ao seu filho dado à luz por Agar. 16Abrão tinha oitenta e seis anos quando Agar lhe deu Ismael.
Inquieta com a demora na realização da promessa de uma numerosa descendência, Sara, mulher estéril de Abraão, convence o marido a ter um filho da escrava egípcia Agar. O código de Hammurabi previa esse caso. Humanamente nada havia a opor a tal procedimento. Mas o autor sagrado não está de acordo, e denuncia o excessivo zelo de Sara em ver realizada a promessa de Deus ao seu marido. Deus vai, de facto, realizá-la, sem recorrer a estratégias ou a aldrabices humanas.
Agar, na sua nova situação, manifesta orgulho e despreza Sara. Mas esta maltrata-a até a fazer fugir da sua casa. O Anjo do Senhor encontra-a no deserto e convida-a a regressar e a humilhar-se diante de Sara. Entretanto dá nome ao que está para nascer. Chamar-se-á Ismael, porque será um indómito habitante do deserto. Deus, embora protegendo Ismael, não o considerará filho da promessa.
Deus pede ao homem uma fé absoluta na sua palavra, que há-de realizar-se no tempo fixado (cf. 21, 2). É preciso, não só acreditar em Deus, mas também aceitar as modalidades que Ele mesmo fixa para a realização das suas promessas.
Evangelho: Mateus 7, 21-29
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21«Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu. 22Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizámos, em teu nome que expulsámos os demónios e em teu nome que fizemos muitos milagres?’ 23E, então, dir-lhes-ei: ‘Nunca vos conheci; afastai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.’» 24«Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha. 26Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.» 28Quando Jesus acabou de falar, a multidão ficou vivamente impressionada com os seus ensinamentos, 29porque Ele ensinava-os como quem possui autoridade e não como os doutores da Lei.
Ao concluir o Sermão da Montanha, Jesus previne contra a presunção de se salvar apenas pela invocação do nome divino, ou em virtude de acções carismáticas, sem as acompanhar com uma vida coerente, com a prática da caridade, ainda que sejam expressão da própria fé. Não se pode ficar pelo «dizer»; há que «fazer». Notemos também que a referência, no juízo final, será sempre Cristo: «me dirão», «minhas palavras» (cf. Mt 25). Também é significativa a acentuação de «muitos»: «muitos me dirão…». «Então, dir-lhes-ei»: no texto original, lê-se: «Então declararei», numa clara alusão ao «dia do Senhor», ao dia do juízo. Quando Cristo declara que não conhece (como na parábola das virgens insensatas: Mt 25, 12) tais «tais praticantes da iniquidade» (cf. Mt 13, 14; 24, 12), onde encontramos o mesmo termo), utiliza a fórmula judaica de excomunhão do mestre, que implicava uma suspensão temporária do discípulo.
O Sermão da Montanha repõe o esquema de bênçãos e maldições diante das quais era colocado o povo da Aliança (Lv 26, Dt 28) e termina com a expressão «e grande foi a sua ruína» (Mt 7, 27), que contrasta com as palavras de abertura: «Felizes…» (Mt 5, 2ss.). Notemos também o paralelismo escondido nas palavras «rocha» (Cristo) e «casa» (Igreja).
Finalmente, Cristo fala de duas maneiras de escutar a Palavra: de modo superficial e descomprometido, ou de modo atento e eficaz. Fala também das consequências de escutar de um ou de outro modo.
Meditatio
Acreditar em Deus, confiar pacientemente na realização das suas promessas, como e quando quiser, e cumprir a sua vontade, são atitudes básicas exigidas pelo Senhor ao verdadeiro crente. Jesus, no evangelho de hoje, revela idênticas exigências: «Nem todo o que me diz: ‘Senhor, Senhor’ entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu» (v. 21). Todo o Sermão da Montanha é um forte convite ao cumprimento da vontade de Deus, com pureza, generosidade e perfeição. Mas nada disto é possível à nossa fragilidade humana. Por isso, o próprio Jesus nos dá o meio e a força necessários. O meio é a sua palavra: «Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente» (v. 24). A palavra de Jesus faz-nos conhecer a vontade do Pai. Se escutarmos as palavras de Jesus, estaremos mergulhados na vontade
do Pai e, «nesse dia», Ele irá reconhecer-nos como benditos do seu Pai. A força também nos é oferecida por Jesus, que nos dá um coração novo, o seu próprio coração, o seu coração obediente para realizarmos a vontade do Pai, ainda sobre nós se abatam a chuva, o vento, as ondas das provações e das adversidades, porque estaremos fundados na rocha. Com Deus em nós, temos a sua força, a sua alegria, já estamos no paraíso.
Não devemos, pois, querer forçar os tempos, nem perder-nos em belas palavras que nos iludam ou possam iludir os outros. Jesus crucificado põe-se silenciosamente diante de nós para nos lembrar que não podemos fazer batota. Não podemos sequer recorrer a astúcias ou procurar atalhos. O projecto é dele, o tempo é dele, as modalidades são dele. Compete-nos apenas reconhecer com humildade a sua santidade e o seu amor com que «nos escolheu em Cristo, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis na sua presença, no amor» (Ef 1, 4).
Como amigos de Deus conhecemos a lei da amizade: os amigos têm o mesmo querer e o mesmo não querer. Aceitar amorosamente a vontade de Deus na nossa vida, através das mediações que põe no nosso caminho, é cultivar a amizade com Deus, é praticar a obediência como virtude do abandono de amor filial nos Seus braços. Tal como a castidade e a pobreza, a obediência dehoniana «estimula-nos a viver na confiança e na gratuidade do amor» (Cst 46; cf. nn. 24.68), num «um amor sem reservas» (Cst 41). Na obediência, realizamos o nosso carisma que nos leva a viver «como o único necessário, uma vida de união à oblação de Cristo» (Cst 26). Em cada acto de obediência, vivemos aquele «Ecce venio» (Heb 10, 7) que «define a atitude fundamental da nossa vida. Faz da nossa obediência um acto de oblação; configura a nossa existência com a de Cristo, pela redenção do mundo e para Glória do Pai» (Cst 58).
Oratio
Pai santo, glorifica o teu Filho elevado na cruz, para que Te glorifique também a Ti. Ele tudo realizou em amorosa obediência; agora, que foi erguido da terra, torna-O coração do mundo e glória da criação. Baptiza a nossa humanidade na água e no sangue que brotam do seu Lado aberto; fere de amor o nosso coração para que, também em nós, se cumpra o mistério da transfixão. Aceita a nossa oferta e consuma o nosso sacrifício no serviço do teu reino e dos irmãos; Que jamais se esgote a torrente de amor que jorra do Coração do teu Filho, e todos os povos possam beber com alegria das fontes da salvação. Amen.
Contemplatio
O dedo de Deus está bem marcado no estabelecimento da Religião cristã em Roma e na sua conservação há dezanove séculos. No seu estabelecimento, porque Deus se serviu de um pobre pescador galileu estranho às ciências profanas, sem recursos e sem apoios temporais para impor o jugo do Evangelho aos espíritos mais orgulhosos que jamais existiram, aos patrícios da velha Roma todos cheios de si mesmos, orgulhosos das suas riquezas e dados à sensualidade e ao prazer. Na sua conservação, porque nem as torrentes de sangue que os tiranos fizeram correr no circo e no coliseu, nem os assaltos da heresia tão frequentemente repetidos, nem o furor nem a corrupção dos homens nem as potências dos infernos conseguiram abalar esta pedra, centro e fundamento da Religião católica. Renovemos a nossa devoção e a nossa confiança para com a Igreja romana. Sejamos dóceis a todos os seus ensinamentos, a todas as suas direcções. Amemo-la, veneremo-la tanto mais quanto mais ela for atacada e combatida. Rezemos pelo Soberano Pontífice e pela Igreja. (Leão Dehon, OSP3, p. 69s.).
Actio
Repete frequentemente e vive hoje a palavra:
«O homem sábio constrói a sua casa sobre a rocha» (Mt 7, 24).



terça-feira, 27 de junho de 2017

Evangelhos Dominicais Comentados-Jorge Lorente

Evangelhos Dominicais Comentados

02/julho/2017 – São Pedro e São Paulo Apóstolos

Evangelho: (Mt 16, 13-19)


Chegando à região de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “Quem as pessoas dizem que é o Filho do homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”. Então ele perguntou-lhes: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”. Em resposta, Jesus disse: “Feliz és tu, Simão filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem te revelou isso, mas o Pai que está nos céus. E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus”.

Hoje a Igreja celebra São Pedro e São Paulo Apóstolos. Pedro foi o primeiro chefe da Igreja, o primeiro Papa. Por isso, hoje é também o dia do Papa.  Lembremo-nos, portanto de rezar constantemente, pelo nosso Papa Francisco. 

Comemoramos São Pedro junto com São Paulo, porque esses dois apóstolos foram as duas colunas da Igreja. Paulo foi quem pregou o evangelho pelo mundo que era conhecido naquela época. O trabalho incansável de Paulo tornou universal a nossa Igreja Católica apostólica Romana.

Católica quer dizer universal, é Apostólica por ter continuidade através dos apóstolos e, é Romana, pelo fato do Bispo de Roma, o Santo Padre, ser o chefe da Igreja. A festa de São Pedro e São Paulo encerra o período junino, tão cheio de alegrias, de folclore e tradição.

No Evangelho de hoje, Jesus pergunta aos seus discípulos: “quem dizem que eu sou?” ‘Para uns, és João Batista, para outros, Elias, Jeremias ou algum dos profetas’. Essa foi a resposta que obteve. É assim que o povo via Jesus. Muito pouco para uma multidão que já havia presenciado tantos milagres e recebido tantas graças.

Por isso, Jesus lança uma pergunta direta aos seus discípulos: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Pedro não pensa duas vezes, toma a palavra e, em nome de todos os presentes responde com convicção: ‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo!’ Com poucas palavras Pedro deixou transparecer toda sua fé.

Essa mesma pergunta Jesus dirige a cada um de nós, seus discípulos: Quem sou eu para você? Boa pergunta: Quem é Jesus para nós? Dois mil anos se passaram e muitos ainda vêm Jesus somente como um grande profeta. É visto como um grande homem, o maior que já apareceu na face da terra, e nada mais.

Como naquele tempo, ainda hoje, milhares e milhares de pessoas aguardam a vinda de um Messias conquistador, revestido de poder e glória humana. Um Messias vingador e totalmente diferente do Filho de Deus vivo.

Precisamos apresentar ao mundo o verdadeiro Messias, o Cristo Redentor, o Libertador. Muitos ainda não conhecem o Cristo Amor, o Messias Misericordioso que deu sua vida para salvar a humanidade.

O Cristo Ressuscitado está aí e espera muito de cada um de nós. Jesus precisa ser conhecido e amado. Unidos ao Santo Padre, o legítimo sucessor de Pedro, vamos levar esta mensagem ao mundo. Essa é a nossa missão.

“Feliz és tu Simão porque isso foi revelado a você por meu Pai... por isso te digo que és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno jamais poderá vencê-la”. Esse foi o elogio que Pedro recebeu de Jesus. Em compensação, recebeu também a grande responsabilidade de unir e apascentar todo o rebanho que forma a Igreja.

Certamente nada poderá destruir a Igreja de Cristo. Uma Igreja unida, forte, construída sobre a rocha, alicerçada em Pedro e em seus sucessores. A boa notícia de hoje é esta: nós somos a Igreja de cristo! Unidos ao Santo Padre, com a coragem de Paulo e com a fé de Pedro, nós somos invencíveis.

 

(1570)

 



-Homens fracos na fé-José Salviano

4 de Julho de 2017
Cor: Verde
Evangelho - Mt 8,23-27


Naquele tempo:
23Jesus entrou na barca,
e seus discípulos o acompanharam.
24E eis que houve uma grande tempestade no mar,
de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas.
Jesus, porém, dormia.
25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram,
dizendo: ‘Senhor, salva-nos,
pois estamos perecendo!’
26Jesus respondeu:
‘Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?’
Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar,
e fez-se uma grande calmaria.
27Os homens ficaram admirados e diziam:
‘Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?’
Palavra da Salvação.(CNBB).
Jesus repreendeu os discípulos por eles terem ficado apavorados com a ameaça da tempestade. Quantos de nós, mesmo os mais devotos, já não ficou em pânico diante de uma ameaça a nossa vida, diante de um tiroteio, até mesmo diante de uma tempestade elétrica!
Somos também fracos na fé. Ficamos apavorados diante de situações como incêndios, assaltos a estabelecimentos.  E é exatamente nestas situações que a nossa fé deve falar mais alto. Se somos cristãos, se depositamos a nossa confiança em Deus, nestes momentos devemos sim, correr atrás da solução, procurar a rota de fuga, nos proteger, porém, não devemos nos esquecer de clamar, de chamar por Deus, Aquele que vem nos acudir, nos salvar!
É Jesus quem acalma as tempestades da nossa vida. As tempestades de nossas vidas são: o desespero daqueles que foram despedidos pelos patrões, o desespero daquelas que viram o fim do seu casamento, tendo filhos para criar sozinha, o desespero daqueles que tiveram suas casas invadidas por ladrões, etc
Ficamos apavorados quando essas tempestades chegam desabando tudo, destruindo a nossa vida. A nossa atitude, a nossa reação diante do mar revolto, vai depender única e exclusivamente da nossa fé. Se realmente temos fé, depois da destruição, mesmo, doloridos, tristes, sofrendo muito, sabemos que tudo vai passar, e com a calma de quem sabe que alguém que tem o poder sobre tudo, nunca dorme. Esse alguém não nos abandona, mas cuida de nós. E está sempre ao nosso lado, tanto na hora da ventania como na hora calmaria. Hora essa em que devemos agradecer pelo menos por estar vivos ainda.
Acontece, que quando na nossa viagem marítima o sol brilha na nossa escuna, o vento é só uma brisa, e estamos curtindo um cruzeiro particular inesquecível, de vento em poupa, nem pensamos em agradecer ao Pai que nos proporcionou aquilo tudo, e que apesar da nossa indiferença, está sempre do nosso lado.  Mais quando o tempo vira, e o mar se agita, quando o barco da nossa vida está quase virando inundado de tantos problemas, é nessa hora que nos lembramos de gritar. Senhor, Senhor! Estou naufragando! Você não se importa? Vai me deixar morrer aqui?
É sempre, assim! Quando não há ventos fortes, quando tudo está calmo, nem pensamos em Deus! Não é mesmo? Mas quanto o vento sopra a mais de 80 k por hora, o desespero chega e aí nos lembramos que Deus existe.

" Por que temeis, homens de pouca fé?"  Aquele e aquela que realmente acredita e segue a Jesus, não se apavora diante das turbulências em suas viagens. Fica com medo, é claro. Pois sabemos o quanto somos frágeis! Porém sabemos que estamos seguros nas mãos de Deus! E mesmo que morramos, temos a certeza de que o amor de Deus por nós é que vai nos livrar do inferno. Se estamos vendo que se chegou mesmo a nossa hora, que seja feita a vontade do Pai. Fiquemos tranquilos. Pois combatemos o bom combate, e, portanto repetimos as palavras de Jesus na cruz. “Pai! Em tuas mãos entrego o meu espírito!


Tenha um bom dia. José Salviano




-A paz esteja convosco!-José Salviano

3 de Julho de 2017
Cor: Vermelho
Evangelho - Jo 20,24-29




24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze,
não estava com eles quando Jesus veio.
25Os outros discípulos contaram-lhe depois:
"Vimos o Senhor!".
Mas Tomé disse-lhes:
"Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos,
se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos
e não puser a mão no seu lado, não acreditarei"
26Oito dias depois,
encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa,
e Tomé estava com eles.
Estando fechadas as portas, Jesus entrou,
pôs-se no meio deles e disse:
"A paz esteja convosco".
27Depois disse a Tomé:
"Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos.
Estende a tua mão e coloca-a no meu lado.
E não sejas incrédulo, mas fiel".
28Tomé respondeu: "Meu Senhor e meu Deus!"
29Jesus lhe disse: "Acreditaste, porque me viste?
Bem-aventurados os que creram sem terem visto!"
Palavra da Salvação.(CNBB).

Jesus está nos dizendo hoje que nós somos bem aventurados, ou seja, somos felizes, porque nós acreditamos nele, sem nunca tê-lo visto. Isso é maravilhoso!
Será mesmo? Será maravilhoso se SE ALÉM DE ACREDITARMOS, NÓS PRATIQUEMOS A PALAVRA DE DEUS, ANUNCIADA POR SEU FILHO JESUS CRISTO.
Sua fé sem obras é uma fé que não vale de nada. Mostra-me as tuas obras e eu conhecerei a tua fé.
Estas são palavras ditas por Jesus. É bom rezar, é muito bom ir à missa, porém só isso não basta. É necessário completar a nossa devoção, praticando a segunda parte, o segundo mandamento. Amar o próximo como a nós mesmo. Amar na prática.
Numa prova de sua divindade, Jesus se adentrou naquele lugar onde estavam os apóstolos, sem abrir a porta. Ou seja, estando as portas fechadas, Jesus de repente se pôs diante deles...
ISTO FOI MAIS UM DOS MUITOS MILAGRES DE JESUS!
Em primeiro lugar, Jesus oferece aos apóstolos a sua paz. Paz tão desejada por cada um de nós, mas infelizmente, nem todos os viventes do mundo promovem a paz, mas sim, a discórdia.
A paz que em nossos dias está tão difícil! E por que isso está acontecendo? São várias as causas:

1-Ninguém se importa com a explosão demográfica. Pelo contrário, as autoridades incentivam mais a natalidade, mediante todo apoio direcionado às mães solteiras;

2-Ninguém está se movimentando para atualizar as leis,  principalmente O Estatuto do Menor,  e o nosso ultrapassado Código Penal;

3-Os legisladores não se importam em efetuar a redução da maioridade penal. Por que?

4-A impunidade incentiva a criminalidade;

5-Os os roubos do dinheiro público, e a má distribuição da renda nacional, continua cada vez mais acentuada. Assim, temos favelas ao lado de bairros de ricos, num verdadeiro contraste sócio econômico;

6-A propaganda nos mostram produtos da hora, como:  novos celulares, tabletes, tênis etc, que o jovem pobre não pode comprar. Por isso eles precisam "dar um jeito"; 

7-Nada está sendo feito no sentido de manter a população dos estados pobres em sua região, como: novos métodos de irrigação, poços, açudes e represas, energia solar barata, aproveitamento ou desvio das águas dos rios perto da foz, etc;

8-Não é ensinado nas escolas o respeito pela pessoa humana, o amor ao próximo, assim como a escala de valores. Pelo contrário, o ensino é de péssima qualidade,  e os professores estão sem autoridade, sem incentivo e coragem para educar os jovens para a vida. Desse modo, o mal invadiu as nossas escolas públicas, e os alunos estão sendo preparados para a morte!

9-A nossa catequese continua muito fraca. Precisamos sair dos bairros do centro, e nos dirigir à periferia para levar aos nossos irmãos excluídos a mensagem de vida;

10-Por causa da superlotação dos presídios, os bandidos estão sendo soltos antes de cumprir suas penas. Para corrigir esta defasagem, que tal construir colônias penais seguras, corretivas e produtivas?

         
As primeiras palavras de Jesus ressuscitado ao entrar no lugar onde os apóstolos estavam com as portas e janelas fechadas, foram de PAZ.
E num gesto de sopro de vida nova, foi o sopro do Espírito Santo, que Jesus derrama sobre os discípulos. E neste gesto simbólico, respeitando a cultura dos antigos que acreditavam que o vento que balançava as folhas das árvores não era vento, mas sim o Espírito de Deus, Jesus transfere para eles a responsabilidade de continuar a sua missão DE PAZ E DE SALVAÇÃO pelo mundo inteiro numa continuação do seu trabalho. E entre os continuadores da missão de Jesus, estamos eu e você.  E quando  Jesus lhes diz: “Recebam o Espírito Santo.” A partir deste momento a sua missão é transferida para os discípulos, os quais terão de manifestar Deus em suas ações e palavras. Isto é, viver e ensinar o Evangelho.

Ao adentrar naquele lugar onde estavam os discípulos com as portas fechadas, Jesus  prova que a sua ressurreição foi um fato histórico. Jesus saíra do túmulo de um modo inexplicável para a inteligência humana, e está aí a preocupação de que o seu corpo tivesse sido roubado. Mas ninguém o tirou do túmulo. Simplesmente Ele evaporou, Ele  desapareceu, deixando os panos que o cobriam!
           
Portanto, ao contrário do que pensam muitos niilistas, ou incrédulos, a ressurreição de Jesus não foi uma invenção dos apóstolos, mas sim, UM FATO HISTÓRICO!  Ainda hoje existem pessoas afirmando que  Jesus somente apareceu aos seus amigos e parentes. Portanto,  a sua ressurreição foi forjada, inventada por aqueles  que insistiam em afirmar a sua divindade.
           
Errado!   As primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus, foram os guardas do túmulo que lá pelas horas idas da madrugada, após darem uma cochilada, por que ninguém é de ferro,  despertaram assustados com Jesus de pé na sua frente.  Estes mesmos guardas ficaram em desespero, pois certamente seriam acusados de terem facilitado o roubo do corpo do Mestre. Então foram imediatamente explicar tudo aos sumos sacerdotes, os quais, após saber da ressurreição de Jesus pela boca dos guardas do túmulo, fizeram uma breve reunião, e em seguida  ofereceram uma grande quantia em dinheiro aos guardas para que eles mentissem, para que eles dissessem que o corpo de Jesus havia sido retirado do túmulo pelos seus familiares, enquanto eles dormiam.
           
Jesus ressuscitado não só apareceu aos amigos e parentes, mas sim a pessoas que nunca o tinham visto em sua vida, como o fato histórico ocorrido na estrada de Damasco, onde, segundo Paulo,  o ressuscitado apareceu a 500 pessoas de uma só vez.
           
Várias foram as testemunhas que comeram e beberam com Ele após ressuscitar. E você, minha irmã,  meu irmão, não seja incrédulo, mas sim,  ACREDITE!
           
Tomé são todos aqueles que hoje duvidam, e depositam sua esperança e sua confiança no dinheiro, no possante motor do seu carro, no seu fuzil, na sua faca, nas artes marciais, no seu poder político, em vez de acreditar e confiar em Deus!
            
Tomé representa todos aqueles que só acreditam vendo, tocando e sentindo, apesar do instinto religioso ser uma força existente  nas nossas mentes, hoje ele se encontra  abafado,  pelas mentiras fantasiosas  divulgadas no mundo pagão que faz de tudo para apagar da nossa mente a crença em um Deus uno e trino.
           
Nós que cremos nos mistérios de Deus, podemos nos considerar felizes de fato. Pois, ao contrário de Tomé, acreditamos sem nunca ter visto Jesus.
           
Tomé não estava presente na primeira aparição de Jesus ressuscitado, e portanto, ele não acreditou  no testemunho de seus companheiros e declara categoricamente que só acreditaria se tocasse nas feridas de Jesus.  Jesus reaparece uma semana depois do mesmo jeito, com todas portas fechadas, e se dirigiu primeiramente ao incrédulo dizendo: "Tomé. Ponha aqui o seu dedo, e veja as minhas mãos. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar, e creia!”
           
Então o milagre da conversão aconteceu a Tomé! E eis a sua reação:  " Meu senhor e meu Deus."
           
O cristão deve fazer ressoar esse grito em qualquer lugar onde se encontre, já que todo cristão é Igreja, todo batizado é um catequista.  Todos nós, de alguma forma, somos a voz de Jesus Cristo no meio do mundo.  Ninguém deve se considerar fora dessa missão. Ninguém deve pensar que a salvação do mundo está a cargo dos sacerdotes,  freiras e catequistas. Pois somos todos responsáveis pela salvação do nosso irmão, da nossa irmã.
           
Minha irmã, meu irmão. Não seja um cristão egoísta preocupado somente com a sua salvação. Pense na salvação do seu irmão, da sua mãe, do seu pai dos seus vizinhos, de todos os seus irmãos em Cristo. Vamos evangelizar!
           
E o  que está nos impedindo de fazer o mesmo? Será que é o medo do que possam pensar os nossos vizinhos? Os nossos parentes? O namorado? A namorada?
           
Será que os primeiros cristãos tinham dificuldades como nós? É claro que tinham! Todo mundo tem problemas. Porém, à medida que nos entregamos a Deus, à medida que deixamos Deus governar a nossa vida, dirigir os nossos passos, os problemas são coisas insignificantes. Ah! Você duvida? Então, meu caro, EXPERIMENTE  FAZER ISSO!
           
O significado da ressurreição de  Jesus cristo foi muito mais do que o comércio tenta interpretar.   A ressurreição de Jesus foi  a justiça de Deus vencendo a injustiça dos homens. Foi a glória daquele que foi humilhado, foi a vitória do derrotado e o sucesso do fracassado.
           
Meus irmãos, minhas irmãs. Nós também precisamos ressuscitar.  Pois uns mais outros menos, todos nós estamos meio mortos ou mortos para Deus. Estamos muito vivos para os prazeres da comida, da bebida, da carne, do consumo, entre outros. Porém, não temos tempo, nem disposição para o mais importante, que é ressuscitar em Cristo Jesus. Viver em Cristo, com Cristo e por Cristo! Entregando a nossa vida a Deus, para que assim tenhamos vida em abundância!


Tenha um bom dia. José Salviano.





-AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS-José Salviano

13º DOMINGO DO TEMPO COMUM
2 de Julho de 2017
Cor: Verde
Evangelho - Mt 10,37-42

Quem não toma a sua cruz não é digno de mim.
Quem vos recebe a mim recebe.

Naquele tempo, disse Jesus a seus apóstolos:
37Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim,
não é digno de mim.
Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim,
não é digno de mim.
38Quem não toma a sua cruz e não me segue,
não é digno de mim.
39Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la.
E quem perde a sua vida por causa de mim,
vai encontrá-la.
40Quem vos recebe, a mim recebe;
e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
41Quem recebe um profeta, por ser profeta,
receberá a recompensa de profeta.
E quem recebe um justo, por ser justo,
receberá a recompensa de justo.
42Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca,
a um desses pequeninos, por ser meu discípulo,
em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.'
Palavra da Salvação.(CNBB).

Jesus disse que que ama seus pais e familiares mais do a Ele não é digno dele.  Isto por que devemos amar a Deus sobre todas as coisas, sobre todas as pessoas. Devemos amar a Deus mais do que amamos o celular, o computador, o videogame, a namorada, o namorado, até os nossos pais.
Jesus hoje está falando para todos nós, mas principalmente para os seminaristas. Eles deixarão o carinho e a companhia dos seus pais, para ingressar no pelotão dos soldados de Cristo, a serviço do Reino. Mais do mesmo modo, aqueles que não são seminaristas, também irão largar os pais quando se casam.
E como devem largar! Ai daquela jovem ou daquele jovem que não conseguindo viver sem os pais, depois de casados, continuarem permitindo a permanência e a intromissão dos pais principalmente da sogra nas suas vidas. A experiência tem mostrado que isso é causa de grandes problemas, inclusive de separações.

Largar tudo e seguir Jesus, não significa que devemos queimar nossas roupas, nossa casa, dar o carro, a moto para os pobres, etc.
É claro que precisamos de tudo isso além de outras coisas para nos movimentar, nos transportar, enfim, nos permanecer neste mundo.
O que que Jesus está querendo nos dizer é que tem gente que ama muito mais as pessoas e as coisas, do que o seguimento do Evangelho, ou seja, do que a Deus.
Podemos ter coisas, porém, o que não devemos, é substituir Deus por essas coisas. Não devemos preferir estar com os nossos bens materiais, no nosso conforto, em vez de buscar a Deus.
Deus acima de tudo. Podemos e devemos usar tudo o que Deus nos deu, para o serviço do Reino de Deus, para trabalhar na nossa missão de evangelizar.
Devemos usar os nossos bens materiais, como se não os estivéssemos usando. Isto é, não nos apegando a eles.
TOMAR A NOSSA CRUZ E SEGUIR JESUS – Quantas cruzes nós temos? Temos de carregar a cruz de tolerar um vizinho arrogante, abusado, ameaçador; temos de carregar a cruz de tolerar o cachorro de outro vizinho que não para de latir; temos de carregar a cruz de trabalhar tanto, suportando humilhações, para ganhar um mísero salário; temos de carregar a cruz dos nossos sofrimentos físicos, das nossas doenças; precisamos carregar a cruz de um marido que bebe, de uma esposa doente, de um filho que entrou nas drogas, de uma filha que  se engravidou de forma indesejada. São muitas cruzes que temos de carregar com paciência nesta vida passageira, entregar este sofrimento a Deus, para que um dia sejamos menos indignos de receber o prêmio eterno.
Temos outras grandes cruzes que não podemos nos livrar delas. São as cruzes políticas, são os que mandam nos destinos da nação e que só visam os seus interesses, prejudicando os miseráveis, os humildes, os que não têm para onde correr.
Temos de suportar todas estas cruzes, e muitas outras, e seguir a Jesus. Pois somente ele pode aliviar o peso de todas estas cruzes, e nos conduzir a uma vida futura na qual vamos desfrutar de todas maravilhas, prometidas por Ele!
QUEM PROCURA CONSERVAR A SUA VIDA VAI PERDÊ-LA. Infelizmente existem muitos de nós que não acreditando na existência de uma vida além da morte, buscam de forma alucinada, desfrutar de tudo o que têm direito nesta vida terrena e passageira. Curtem o prazer carnal de forma pior que os animais, comem, bebem até cair, e como bebem!
Vivem o presente, sem se importar com as consequências, as quais não tardam a chegar. São os estragos causados à saúde pelo comer errado, e pela bebida, isso sem falar nas drogas.
Assim, eles morrem cedo, e o pior, morrem despreparados para merecer a glória eterna. ELES PERDEM AS SUAS VIDAS! Rezemos por eles.
Ao contrário, aqueles e aquelas como é o caso dos sacerdotes que perderam suas vidas terrenas, doando-se pela causa do Reino, estes VÃO GANHAR A VIDA! A VIDA ETERNA, COM TODA CERTEZA, POIS ISSO FOI UMA DAS PROMESSAS DE CRISTO!
QUEM VOS RECEBE, A MIM RECEBE – vamos receber bem o sacerdote em nossa casa, vamos acolher o nosso irmão necessitado, vamos ser educados e caridosos com todos aqueles que trabalham pelo Reino de Deus, e pelo bem de toda a comunidade, aqueles e aquelas que são sinceros, e comprometidos com o bem estar daqueles que passam necessidades, como por exemplos, os que se ingressam nas ONGs, para ajudar os irmãos que estão em situações de extrema necessidade.
“Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”.
Aqui, Jesus não só está falando dos pequeninos desabrigados e famintos seguidores do Evangelho, mas, acima de tudo, Ele está falando especialmente para os seus escolhidos, como é o caso dos sacerdotes, cujo sustento está por nossa conta.
Não sejamos mesquinhos na hora da coleta. Pensemos no sustento dos padres, e nas palavras de Jesus. Sejamos caridosos, e conscientes do nosso dever. Mas não só pensamos na recompensa prometida por Jesus. Pensemos e agimos de acordo com a nossa consciência cristã.
  






“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, 
tome a sua cruz e me siga”.
Minhas irmãs, meus irmãos.  Vamos seguir Jesus. Porque ser cristão, é imitar, é seguir Jesus.

CRISTO NÃO VIVEU A SUA VIDA PARA SI, MAS SIM, PARA NÓS.  Cristo é um MODELO de vida a qual devemos seguir.
Naqueles tempos, os discípulos e muitos seguiam Jesus, para ouvir a sua palavra e para serem curados de seus males físicos. Hoje, nós seguimos a Jesus, copiando e repetindo a sua vida, o seu modo de viver.

A VIDA TODA DE JESUS FOI MISTÉRIO:
MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO – O Filho de  Deus escolheu uma virgem especial para por meio dela vir ao mundo.
MISTÉRIO DE REVELAÇÃO do poder do Pai na sua pessoa: e isso foi feito através dos sinais, ou dos milagres. “Quem me viu, viu o Pai”.
MISTÉRIO DA REDENÇÃO: Ou mistério da salvação da humanidade que veio ao mundo através de Jesus Cristo. Através da sua palavra que nos purifica, e através da Igreja criada por Ele onde encontramos tudo o que necessitamos para nos salvar.
Cristo é o nosso advogado junto ao Pai. E felizmente, é Ele que irá nos julgar.
Hoje, seguir Jesus, significa IMITAR JESUS. JESUS É O MODELO A SER SEGUIDO. O modelo perfeito, que nos convida a segui-lo sem restrições. Ele convida-nos a despojar de tudo para acompanhar os seus passos nesta caminhada terrestre, a fim de contribuir pela salvação da humanidade, e de conquistar a vida eterna. E fazendo isso, nós estamos servindo a Jesus. E servir Jesus é o mesmo que servir o Pai.
E por tudo isso seremos honrados pelo Pai.
Jesus Cristo foi e será sempre o NOSSO MODELO a ser imitado e seguido.
SUAS ORAÇÕES – Jesus orava para nos dar o exemplo. Vamos seguir Jesus!
SUA POBREZA – Jesus nasceu e morreu pobre. Sempre foi desapegado dos bens materiais. Não acumulou tesouros na Terra. Vamos imitá-lo!
Jesus não quer que sejamos miseráveis, mas sim, que tenhamos o necessário para uma vida digna, uma vida com abundância. 
O que não devemos ser, é apegados a esta vida e suas ilusões principalmente materiais, ao ponto de deixar Deus de lado.
Vamos nessa? Pois é a melhor escolha de vida.
Quem serve a Cristo será honrado pelo Pai Já pensou?



Por onde Jesus nadava, Ele era seguido, acompanhado por muita gente. Pessoas que buscavam principalmente o alívio dos seus sofrimentos através da cura. E depois de curados, muitos continuavam seguindo Jesus para ouvir suas belas palavras de conforto, e de esperança de vida. Jesus era manso e humilde, e se dirigia a todos com carinho e atenção.
Jesus não era como nós que muitas vezes tratamos os nossos irmãos com arrogância, com indiferença, e com falta de amor.
A nossa vida é um entrelaçamento de jogos de interesses. Somos gentis com quem nos interessa. Somos agradáveis com quem nos agrada, com quem nos atrai, com quem é do nosso nível social.
E por causa disso, não teremos nenhum mérito, segundo o que disse Jesus.  Se fores amáveis com quem vos são simpáticos, não tereis nenhuma recompensa. Os maus também agem assim.
O nosso mérito consiste em aturar os chatos, consiste em dar ouvidos e atenção aos que vivem na solidão e não têm com quem conversar. Nossa recompensa virá com certeza, pelo fato de ajudarmos aos que precisam da nossa força, da nossa atenção, da nossa contribuição, do nosso sorriso, da nossa AMIZADE DESINTERESSADA.
Como é bonito uma jovem, um jovem que tem pena de uma idosa, de um idoso, e os ajudam com os seus fardos, que os ajudam a carregar as compras, que os levantam quando caem, que os apoiam na hora do desequilíbrio dos seus corpos desgastados pelo tempo, etc.
Estes são jovens que sabem que um dia também ficarão velhos, e sem forças. São jovens que tiveram uma boa educação, e que veem nos idosos, as pessoas de seus pais, que veem nos idosos a sua própria pessoa envelhecida no futuro, e acima de tudo, são jovens bem intencionados, caridosos, sábios, inteligentes, prudentes, que veem nos velhos frágeis, a pessoa de Jesus Cristo.
Bem aventurados a todos que agem assim. Pois ao fazer isso, estão evangelizando através da ação, estão transformando este mundo em uma realidade melhor.
Felizes são todos os que se importam com os fracos, com os humildes, com os sem terras, sem tetos, sem médicos, sem comida, como o fez o Filho de Deus.
Feliz é aquele fazendeiro que, apesar dos protestos dos seus vizinhos, seus amigos ricos, entregou uma parte da sua fazenda para a construção de casas e para o plantio para os favelados. Essa foi uma grande caridade, uma grande ajuda para os pobres, e será também grande a sua recompensa nos Céus.
Todos nós devemos nos desapegar dos nossos bens materiais, e da família para que possamos seguir melhor a Jesus Cristo. Todavia, esse é um desapego parcial, isso porque precisamos de muitos bens para uma vida em abundância, assim como precisamos da esposa, do esposo, para a construção da família. É uma renúncia na qual usamos as coisas como se não as estivéssemos usando, ou seja, sem aquele apego insano, desenfreado, e IDOLATRADO.  Isso porque, muitos transformam certos bens como o carro, a mulher, o namorado, o cachorro, a moto, a casa em verdadeiros ídolos. LEMBRANDO QUE ÍDOLO É TUDO AQUILO QUE TOMA O LUGAR DE DEUS EM NOSSAS VIDAS.
Porém, no Evangelho de hoje, Jesus nos fala de UM DESAPEGO MAIOR, de UM DESAPEGO TOTAL E IRRESTRITO, Ele nos fala do desapego familiar e econômico em favor do Reino de Deus. Jesus está falando do SACERDÓCIO em si.
“ Qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”
O sacerdote é aquele que largou tudo: família, bens materiais, e renunciou até a si mesmo. Ele renunciou o seu direito de ser pai, o seu direito ao prazer carnal, renunciou a tudo, para servir a Deus.
Por isso, o padre merece o nosso respeito, a nossa ajuda, o nosso carinho, a nossa companhia, a nossa atenção, o nosso apoio e principalmente, A NOSSA ORAÇÃO.
Lembremos que em toda ajuda que prestamos aos nossos irmãos, deve está  contida, incluída, a ORAÇÃO.  Precisamos não somente dar ajuda material, mas também, e principalmente rezar por ele, por ela.
Hoje seu amigo bateu à sua porta pedindo uma ajuda. Amanhã, poderá ser a sua vez de pedir a ajuda dele.
Ajude-o, mas não deixe de rezar por ele. Pois, com certeza a tribulação chega quando relaxamos na oração. Quando paramos de rezar o “bicho pega”. E esse bicho nada mais é do que o diabo!
Deus sabe de tudo o que precisamos. Porém, Ele fica esperando que nós lhe peçamos. Na oração o Pai Nosso tem os cinco pedidos das coisas principais que nós necessitamos pedir a Deus diariamente, a toda hora.
Deus está sempre disponível a nós, está sempre esperando os nossos pedidos, e acima de tudo, Deus está sempre esperando a nossa mudança de vida, a nossa conversão.

Vai! O que você está esperando?



Tenha um bom domingo.  José Salviano