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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

“... PORQUE MEUS OLHOS VIRAM A TUA SALVAÇÃO.”- Olivia Coutinho

 
Dia 29 de Dezembro de 2017
 
Evangelho de Lc2,22-35 

O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir,  fala-nos  da apresentação de Jesus no templo.
Quarenta dias após o seu nascimento, Maria e José, vão ao templo cumprir uma lei de Moisés: a purificação da mãe e a apresentação do menino no templo, isto é: todo primogênito do sexo masculino deveria ser consagrado ao Senhor.
Num gesto de total  obediência, José e Maria, consagram a Deus, aquele preciosíssimo tesouro que eles sabiam não lhes pertencer. Com este gesto, eles não somente cumprem um ritual, como nos dão também, um grande exemplo de responsabilidade para com o que é de Deus, conscientizando-nos, que a vida dos nossos filhos, não nos pertencem, pertence a Deus, somos apenas depositários destes tesouros.
Em se tratando da apresentação do Filho de Deus no templo, este ritual adquire um significado muito profundo  estreitamente ligado ao mistério da encarnação  celebrado no Natal! 
O rito da apresentação de Jesus, foi diferente dos demais, nos outros ritos, eram os pais, que apresentavam seus filhos a Deus,  enquanto que  no rito de Jesus, acontece o inverso, é Deus quem apresenta o seu Filho aos homens  pela boca do profeta Simeão. 
Tanto, na apresentação de Jesus no templo, quanto no seu nascimento, Deus deixou transparecer a sua predileção pelos os pobres. Foi para os pobres que Jesus se manifestou primeiro, seus primeiros visitantes foram os pastores, pessoas  simples, excluídas da sociedade e a sua apresentação  no templo, foi também  para os pobres que ele se manifestou primeiro, ou seja, para os “pobres de Javé”: Simeão e Ana, que reconheceram como o Nosso Salvador, podemos intitulá-los, como profetas da esperança!
O velho Simeão esperava pela a libertação de Israel, ele já havia recebido a promessa de Deus, de que ele não morreria sem antes ter visto o Messias!
Guiado pela a inspiração Divina, Simeão vai ao templo, exatamente no momento em que Maria e José levavam Jesus para cumprir aquele ritual. As palavras proféticas de Simeão, sobre o futuro de Jesus constituem o centro do relato. 
Já prestes ao final de sua existência terrena, Simeão toma o menino Jesus em seus braços, definindo-o como: a salvação que chegou para todos os povos, salvação, que chega na fragilidade de um menino que estava começando a vida e que mais tarde, daria esta vida para o resgate da humanidade que se deixou corromper pelo pecado.
Os olhos de Simeão viram longe, ele viu  naquele menino, ainda totalmente dependente do humano, a salvação do próprio humano! Na cena, Maria permanece em silencio, certamente, ela ainda não havia entendido tudo a respeito da trajetória do filho, mas acolhe as profecias de Simeão sobre o seu futuro, aceitando silenciosamente os desígnios de Deus.
Após ter tido a felicidade de ter o Messias em seus braços, Simeão sente que já podia partir deste mundo, afinal, seus olhos já haviam visto o que ele tanto esperava: a “libertação do povo de Israel". 
Contemplando o Messias em seus braços, Simeão não pensou em si, pensou no bem do povo, pois ele mesmo, não iria usufruir da alegria de ver Jesus caminhando neste chão.
Simeão representa o povo fiel, o povo persistente que não perde a esperança, que confia nas realizações das promessas de Deus!
Contemplemos a figura de Simeão, tomando para nós, o seu exemplo, exemplo, de um homem que via longe, que apesar da fragilidade de sua idade avançada, sonhava grande! Assim como ele, sejamos também persistentes em nossas esperas, sem nunca desistirmos dos nossos sonhos, afinal, se temos Deus conosco, tudo nos será possível.

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olivia Coutinho
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FAMÍLIA, PEQUENA IGREJA DOMÉSTICA – Maria de Lourdes Cury Macedo.

FAMÍLIA, PEQUENA IGREJA DOMÉSTICA – Maria de Lourdes Cury Macedo.
Domingo, 31 de dezembro de 2.017.
Evangelho de Lc 2, 22-40.

Nesse domingo, no qual celebramos a Sagrada Família, lembramos que o mundo é a família de Deus, pois Jesus se encarnou em nossa realidade, experimentando o drama de todas as famílias humanas. Celebramos também o sofrimento de todas as famílias, não só as do Brasil, mas as do mundo todo, que estão sofrendo com tantas injustiças e desamor por causa do egoísmo, da ganância, dos desmandos da corrupção generalizada.  
Dentro ainda do espírito do Natal podemos enxergar o valor da nossa família e de todas as famílias, porque ela é a base da sociedade. É na família que aprendemos, ou deveríamos aprender, o respeito, o amor ao próximo, honestidade, generosidade, compaixão pelos que sofrem, etc. A família é sagrada porque dela nascem as pessoas de bem, quando ela está bem estruturada. A família é o retrato da sociedade e olhando para as famílias constatamos que de modo geral ela não vai bem, basta olharmos para a sociedade, quanta violência, roubos em geral, e roubos públicos, prejudicando o povo. O desrespeito para com idosos, para com os diferentes... Os pais deveriam ser os primeiros catequistas dos filhos, deveriam dar bons exemplos de amor, honestidade, bondade, justiça... Mais vale o exemplo diário dos pais do que mil palavras sem o testemunho. A liturgia desse domingo nos leva a refletir sobre “como estão as famílias?”
O evangelho de hoje nos leva a pensar sobre a fidelidade, a obediência de José e Maria à lei do Senhor, uma família que valoriza a Palavra de Deus. Assim que se completaram os dias da purificação de Maria, conforme a lei de Moisés, levaram Jesus a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, o texto nos diz assim: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor." Os pais deviam fazer o resgate de seu primogênito, oferecendo em sacrifício um cordeiro e uma pomba, se fosse pobre, oferecia duas rolas ou dois pombinhos.
No Templo Jesus é acolhido por Simeão, homem justo e temente a Deus, piedoso, cheio do Espírito Santo, e por Ana uma piedosa viúva, que já estava com 84 anos. O cântico de Simeão e as palavras de Ana revelam a missão de Jesus.
Simeão e Ana representam o povo de Israel, a esperança pela  chegada do libertador. Um povo sofredor e pobre, que esperava a libertação e a salvação. Simeão e Ana reconhecem no menino, o Messias, que foi enviado por Deus para salvar, libertar e restaurar todos os povos. Simeão toma Jesus nos braços e o apresenta ao mundo como salvação que Deus oferece a todos. Simeão se dirige a Maria com as seguintes palavras: "este menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; e uma espada atravessará a tua alma". Além de Simeão nos dizer quem é Jesus e qual a sua missão, nos alerta também para sua humanidade e divindade. E Jesus é apresentado no Templo e consagrado ao Senhor. A vida de Jesus é entregue desde o início nas mãos do Pai, uma adesão aos mandamentos e ao projeto de Deus.
As palavras de Simeão foram um anúncio da dureza da missão de Maria e de Jesus. Jesus, o Salvador, o Messias, é pobre, Ele encarnou a realidade do seu povo, especialmente os empobrecidos. Eles formaram uma família humilde, pobre, simples, que viveu do próprio trabalho árduo. Desde a infância do menino, seus pais enfrentaram muitas dificuldades, como seu nascimento, a fuga para o Egito. Eles foram migrantes e refugiados, tiveram que atravessar o deserto e a fronteira, viver como exilado, José teve que achar um abrigo e um trabalho para sustentar a família.
Simeão disse que esperava a “consolação de Israel”. Essa consolação tão esperada e anunciada era a felicidade e a tranquilidade que o Messias viria trazer: seu reino eterno e universal, reino de verdade e vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de amor e de paz.
A Simeão foi revelado que ele não morreria sem ver o Salvador, por isso ele diz “que podia ir em paz”, porque já tinha conseguido ver a realização de seu sonho. Já tivera a oportunidade de ver Cristo, a salvação enviada pelo Pai. Com essa oração, Simeão fechava a jornada de sua vida. Ele exprime a Deus, os seus sentimentos de paz e confiança.
“O menino crescia e fortalecia-se, cheio de sabedoria, e a graça de Deus estava com ele”. A família é o lugar do crescimento em todos os sentidos, em estatura, sabedoria e graça. Os pais têm o dever de educar os filhos nessas três dimensões. É na família que os filhos vão descobrindo os verdadeiros valores da vida: responsabilidade, amor,  perdão, justiça, compaixão, generosidade e, sobretudo na vivência da Palavra de Deus. O importante é não parar, mas estar sempre buscando o crescimento no acolhimento do Reino de Deus dado a todos nós pela infinita misericórdia de Deus.
Sagrada Família de Nazaré abençoai todas as famílias para que elas possam viver na oração, no amor, no perdão, na fé, na compreensão.
Sagrada Família de Nazaré, tornai também as nossas famílias em lugares de comunhão e cenáculos de oração, autênticas escolas do evangelho e pequenas igrejas domésticas”. ( Papa Francisco)
Abraços em Cristo!

Maria de Lourdes 

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Apresentação de Jesus ao Senhor-Dehonianos



29 Dezembro 2017
Tempo do Natal – 5º dia da Oitava do Natal
Lectio
Primeira leitura: 1João 2, 3-11
Caríssimos:3*Sabemos que o conhecemos por isto: se guardamos os seus mandamentos. 4*Quem diz: «Eu conheço-o», mas não guarda os seus mandamentos é um mentiroso, e a verdade não está nele; 5*ao passo que quem guarda a sua palavra, nesse é que o amor de Deus é verdadeiramente perfeito; por isto reconhecemos que estamos nele. 6*Quem diz que permanece em Deus também deve caminhar como Ele caminhou. 7*Caríssimos, não vos escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que já tínheis desde o princípio: este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. 8*É, contudo, um mandamento novo o que vos escrevo .o que é verdade nele e em vós. pois as trevas passaram e a luz verdadeira já brilha. 9*Quem diz que está na luz, mas tem ódio a seu irmão, ainda está nas trevas. 10Quem ama o seu irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. 11Mas quem tem ódio ao seu irmão está nas trevas e nas trevas caminha, sem saber para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos.
O caminho para conhecer a Deus e permanecer nele é, pela negativa, «não pecar» (cf 1 Jo 1, 5-2,2) e, pela positiva, guardar os mandamentos, especialmente o do amor a Deus ( vv. 3-6) e aos irmãos 8vv. 8-11). O conhecimento de Deus comporta, pois, exigências de vida, ao contrário da gnose, filosofia religiosa popular do tempo de Jesus, que apenas exigia a libertação do mundo visível. Opondo-se a essa doutrina, que excluía o pecado e a existência de qualquer moral, João afirma que o verdadeiro conhecimento de Deus deve ser autenticado pela observância dos mandamentos. De facto, quem guardar a «sua palavra» (v. 5) experimenta o amor de Deus e mora nele, porque vive como Jesus viveu, e tem dentro de si uma realidade interior que o impele a imitar a Cristo, cujo exemplo de vida é precisamente o amor (v. 6).
Este mandamento do amor é novo e antigo: «novo», porque gera vida nova e deve sempre redescobrir-se; «antigo», porque foi ensinado desde o início do anúncio cristão. O verdadeiro critério de discernimento do espírito de Deus é o amor fraterno, porque ninguém pode estar na luz de Deus e odiar o próprio irmão.
Evangelho: Lucas 2, 22-35
22*Quando se cumpriu o tempo da sua purificação, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, 23*conforme está escrito na Lei do Senhor: Todo o primogénito varão será consagrado ao Senhor 24e para oferecerem em sacrifício, como se diz na Lei do Senhor, duas rolas ou duas pombas. 25*Ora, vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão; era justo e piedoso e esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo estava nele. 26*Tinha-lhe sido revelado pelo Espírito Santo que não morreria antes de ter visto o Messias do Senhor. 27Impelido pelo Espírito, veio ao templo e, quando os pais trouxeram o menino Jesus, a fim de cumprirem o que ordenava a Lei a seu respeito, 28Simeão tomou-o nos braços e bendisse a Deus, dizendo: 29*«Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, 30*porque meus olhos viram a Salvação 31que oferecestes a todos os povos, 32*Luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo.» 33Seu pai e sua mãe estavam admirados com o que se dizia dele. 34*Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua
Caixa de texto: Tempo do Natal 29|Dezembro
mãe: «Este menino está aqui para queda e ressurgimento de muitos em Israel e para ser sinal de contradição; 35*uma espada trespassará a tua alma. Assim hão-de revelar-se os pensamentos de muitos corações.»
A apresentação de Jesus no templo tem como horizonte teológico o quadro da antiga aliança que dá lugar à nova aliança, pelo reconhecimento do menino Jesus como o Messias sofredor, o Salvador universal dos povos. A narrativa está cheia de referências bíblicas (cf. Ml 3; 2 Sam 6; Is 49, 6), e compõe-se de duas partes: a apresentação da cena (vv. 22-24) e a profecia de Simeão (vv. 25-35).
Maria e José, obedientes à lei hebraica, entram no templo como membros simples e pobres do povo de Deus, para oferecerem o primogénito ao Senhor e para purificação da mãe (cf. Ex 13, 2-16; Lv 12, 1-8). A oferta do Menino revelam confiança e abandono em Deus, antecipação da verdadeira oferta do Filho ao Pai, que se realizará no Calvário. O centro da cena é a profecia de Simeão, homem justo e piedoso que esperava a consolação de Israel (cf. v. 25). Guiado pelo Espírito, vai ao templo e, reconhecendo em Jesus o Messias esperado, saúda-o festivamente e faz uma confissão de fé: realizaram-se as antigas profecias; ele viu o Salvador, a glória de Israel, a luz e salvação de todos os povos. Mas essa luz terá o reflexo do sofrimento, porque Jesus há-de ser «sinal de contradição» (v. 34) e a própria Mãe será envolvida o destino de sofrimento do Filho (v. 35).
Meditatio
A contemplação do encontro de Simeão com o Menino Jesus, deixa-nos entrever a alegria imensa de quem vê realizar-se um desejo antigo, próprio e de todo o povo. Simeão contempla e recebe nos braços o Messias de Israel, Aquele que traz consolação, salvação, luz e glória a Israel.
As palavras «impelido pelo Espírito, veio ao templo» podem trazer inspiração para a nossa vida. Simeão é um homem dócil ao Espírito Santo e, por isso, pode ter a alegria de encontrar o Messias, tomá-lo nos braços e bendizer a Deus. Homem justo e temente a Deus, observava, não os mandamentos, mas também as inspirações de Deus. Estava atento à voz do Espírito para, em todas as circunstâncias, fazer a vontade de Deus. Assim caminhava na luz, para conhecer a Jesus, como ensina S. João. Coube-lhe a honra de oferecer a Deus aquele menino. Fê-lo certamente com o arrebate que notamos no seu hino. Mas estava ain
da longe de compreender plenamente o alcance do seu gesto. Escreve o Pe. Dehon: «Enquanto que o velho Simeão o oferece assim, Deus não vê nas mãos do sacerdote senão o Coração do seu Filho, que se oferece a si mesmo, este Coração animado de uma generosidade infinita, este Coração tão grande pelo amor, que é pequeno fisicamente. O santo ancião não compreende toda a excelência deste dom que ele faz a Deus da parte dos homens; adivinha-o um pouco, entrevê-o profeticamente. O Coração de Jesus compreende todo o valor desta oferenda, é ao mesmo tempo o doador e o dom, o Sacerdote e a oblação» (OSP 3, p. 218).
Cristo entregava-se para glória e alegria do Pai e para salvação da humanidade. Amar a exemplo de Cristo, significa entregar-se, esquecer-nos de nós mesmos, procurar os interesses dos outros até ao sacrifício dos próprios interesses. A atitude evangélica de quem se coloca na verdade é o dom de si mesmo a Deus e aos irmãos. A vida cristã é amor que se dá a todos com generosidade.
O fundamento deste amor é a própria Trindade, a comunhão que une o Pai e o Filho.
Isto faz-nos compreender que o amor cristão não se limita à comunidade cristã, em que cada um de nós vive, porque o amor fundado sobre o amor do Pai e vivido em plenitude entre os irmãos na fé é um elemento de dinamismo apostólico. Com quanto maior profundidade se viver a fé e o amor, mais nos sentimos impelidos ao testemunho. Onde reinar esse amor recíproco, os discípulos tornam-se sinal histórico e concreto de Deus-Amor no mundo.
Oratio
Senhor Jesus, a tua vida escondida, e confundida com a da gente comum, é para nós um exemplo de simplicidade e de pobreza. Como qualquer primogénito do teu povo, quiseste ser apresentado ao templo e oferecido a Deus, para cumprires a Lei. Fizeste-te reconhecer como Salvador universal por Simeão, um homem justo e aberto à novidade do Espírito. É aos simples e aos humildes que Te costumas revelar, e não aos sábios e orgulhosos.
Nós Te pedimos que, apesar da nossa miséria e da nossa incapacidade em nos darmos conta da passagem do teu Espírito na nossa vida, nos dês a graça de Te reconhecermos como nossa luz e como luz do mundo.
Nós Te louvamos e bendizemos, com o velho Simeão, pela realização das tuas promessas. Ajuda-nos a viver tudo quanto nos ensinaste, especialmente o amor fraterno. E que toda a nossa vida seja oblação ao Pai, em favor da humanidade, pela qual Tu próprio Te ofereceste. Amen.
Contemplatio
Simeão, homem justo e temente a Deus, esperava a consolação de Israel. O Espírito Santo, que estava nele, tinha-lhe dito que não morreria sem ver o Cristo do Senhor. Ele esperava, era a sua vida, e a sua confiança era inabalável.
Mas será que eu peço e espero o reino de Nosso Senhor? Quão depressa fico sem coragem! Uma decepção, uma oração aparentemente infrutífera, uma demora da Providência, e deixo-me abater. Rezar, esperar, ter confiança, isto é a vida cristã.
É um dia de alegria para Simeão. Naquele dia, os seus pressentimentos realizam-se. Vem ao Templo, encontra uma criança com a sua mãe. É o redentor! O vidente compreendeu- o.
E quando recebe Jesus nos seus trémulos braços, não consegue conter as lágrimas: «Agora posso morrer, diz, vi a salvação…» A terra já não tem encanto para ele. Os seus olhos já não se interessariam por mais nada. Viu o Senhor, irá esperá-lo no silêncio dos limbos.
Oh! Porque é que não sei esperar e perseverar na oração? Alegrias profundas viriam recompensar-me e encorajar-me.
Como Simeão é belo quando, com os olhos banhados de lágrimas, ergue com os seus trémulos braços o menino Jesus para o céu, cantando o seu Nunc dimittis! Viu o Senhor, é ter vivido muito, é viver muito ainda. «Agora, diz, podeis, Senhor, deixar ir em paz o vosso servo… O túmulo não me assusta, certo como estou de já não estar muito tempo separado de vós… Permiti que vá anunciar aos vossos santos que já não têm muito tempo que esperar por vós, porque os meus olhos viram a salvação que preparastes para os povos, a luz que deve iluminar as nações e a glória de Israel vosso povo» (Leão Dehon, OSP 3, p. 126).
Actio
Repete frequentemente e vive hoje a palavra:
«Quem ama o seu irmão permanece na luz» (1 Jo 2, 10).


-Ele vos batizará com o Espírito Santo-José Salviano

08 de Janeiro-Ano B
Evangelho Mc 1,7-21



Disse João Batista: Eu vos batizo com água. Ele vos batizará com o  Espírito Santo.
E foi o que aconteceu. Depois de ressuscitado, Jesus batizou os apóstolos com o fogo do Espírito Santo, naquele dia de Pentecostes, transformando-os em corajosos e poderosos evangelizadores.
João Batista pregava um batismo de mudança de vida. Um batismo de penitência e arrependimento dos pecados.
Jesus não tinha pecado nenhum. Portanto, não necessitava daquele batismo.  Porém, Jesus quis compartilhar, aquela cerimônia em solidariedade com a humanidade e ferida pela morte do pecado.
Por que o pecado é uma morte. A nossa alma fica como que morta quando pecamos. Morremos para a vida eterna quando negamos ao amor de Deus, e optamos pela iniquidade, pelos desejos incorretos da carne, quando faltamos com a caridade e praticamos a injustiça. Isso é uma morte para nós!
O batismo é outra morte. Como? Através do batismo, nós morremos para o pecado e nasce uma criatura nova.
No batismo de Jesus, aconteceu a presença da Santíssima Trindade.
O Filho que estava sendo ali batizado por João;
O Pai que se manifestou, através de uma voz que disse: “Tu és o meu filho amado...;
E o Espírito Santo que apareceu sob a forma de Pomba.
Pai, Filho e Espírito Santo estiveram, portanto, presentes naquele dia no Rio Jordão, no momento do batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Esse foi assim, mais um mistério do Reino de Deus. É claro, que alguns duvidam disso, fazem cara de sorriso sem graça, de um sorriso sarcástico, ou mesmo fazem comentários maldosos.
Nós, não. Nós acreditamos em todos os mistérios da nossa fé, pois eles nos foram revelados pelos profetas e pelo próprio Filho de Deus vivo.
Minhas irmãs, meus irmãos. Vamos sempre relembrar e viver o nosso batismo, em atos concretos de fé.

Tenha um bom dia. José Salviano.


  

-Jesus foi batizado por João-José Salviano



06 de Janeiro-Ano B

Evangelho Mc 1,7-11


Muitos dos que foram batizados e até fizeram a primeira comunhão, hoje estão trilando o caminho do crime, estão enganando o povo com discursos e palavras mentirosas, e recolhendo para si todo dinheiro que podem. Estão limpando os cofres públicos de mil maneiras, e carreando estes valores para as suas contas particulares, deixando o povo desvalido sem saúde, sem educação e sem segurança.
Nem todos os batizados desse mundo, estão seguindo, vivendo os seus batismos.
João Batista com muita humildade reconheceu a sua insignificância diante daquele que lhe veio pedir que lhe batizasse.
Também nós diante de Deus não somos nada. Nem mesmo aquelas e aqueles que foram consagrados e ordenados, jamais podem se considerar maior ou melhor do que os demais leigos. Mesmo aqueles que foram escolhidos e convocados para implantar o Reino de Deus na Terra, nunca, jamais podem se julgar santos, melhores que os outros.
Mas felizmente há aqueles que são humildes como João, e procuram viver o seu batismo da forma mais acertada possível, seguindo o Evangelho e sendo continuadores da missão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que bom que a maioria das pessoas desse mundo  ainda estão sendo batizadas!  Mesmo que tenha sido um batismo puramente social, com fotos e seguido de almoço com a família...
Ainda bem! Pois é pelo batismo que ingressamos na vida da Igreja. É pelo batismo que nos tornamos cristãos de verdade.
Caríssimas e caríssimos.  Procuremos viver o nosso batismo, custe o que custar. Viver o nosso batismo, é nos interessar pelas coisas de Deus. Viver o batismo é amar a Deus e amar o próximo. Viver o batismo é se importar com o sofrimento dos nossos irmãos, em vez de explorá-los em benefício próprio.
Viver o batismo é procurar fazer o bem e evitar o mal. É rezar, comungar, partilhar o que temos, e que nos foi dado por Deus. Inteligência, saúde, estudo, riqueza, e até mesmo a nossa própria vida.
Viver o batismo é acima de tudo, viver em estado de graça. Rezando a todo momento, e não somente nas horas de sufoco, nas horas de perigo. Meu amigo. Não espere a desgraça chegar par rezar, reze antes dela aparecer. Reze como se fosse morrer hoje! Reze com fé. Reze a todo momento. Na escada, no ônibus, na cozinha, no banheiro, enquanto faz algo de rotina, reze sem cessar, pois esta foi a recomendação de Jesus, para o nosso próprio bem.
Muitos caem em pecado, e se confessam. Dias depois, caem de novo, e voltam a se confessar. As quedas acontecem com muita frequência pelo fato de que as orações são ESCASSAS. Pois se rezarmos como Jesus nos recomendou, não cairemos tão frequentemente. “Vigiai e orai. O espírito está preparado mais a carne é fraca”.   Muito fraca! Ai de nós! Que Deus nos dê força! Vamos repetir:  ...não nos deixeis cair em tentação...  ...não nos dixeis...


Tenha um bom dia. José Salviano.

-Filipe, Natanael, você e Jesus-José Salviano

05 de janeiro-Ano B

Evangelho Jo 1,43-51


Jesus chama Filipe para segui-lo.  Por sua vez, Filipe chama Natanael, e lhe fala sobre Jesus de Nazaré. Este, questiona se de Nazaré pode sair algo de bom.
Minha gente! Jesus nos ama e nos chama. O seu amor nos atrai como um ímã com toda força de modo que é difícil recusar a sua atração. Assim Ele faz com os seminaristas. A flecha do seu amor no atinge em cheio, o seu laço nos prende, nos segura, impedindo que seguimos outros caminhos senão o seu caminho.
É parecido com o filho que quer correr para participar de uma brincadeira perigosa, mas sua mãe ou seu pai o prende em seus braços, e ele fica gritando, esperneando, sem entender o por que daquela atitude, até considerando-a como uma crueldade!
Naquele momento, aquele menino não entende, e acha que sua mãe está mesmo é lhe impedindo de brincar, de se divertir, de ser livre...
Só depois, talvez quando crescer, é que ele vai entender que tudo aquilo foi por amor. Aquela força inesperada que lhe prendia, não passava de um gesto de extremo amor de mãe, impedido que ele se machucasse, ou até mesmo viesse a morrer.
Jesus nos escolhe, nos chama, e impede que nos demos bem em outras aventuras, até que descobrimos o seu gesto de amor. Amor a Deus e ao próximo. Pois é por amor a Deus que nos dedicamos a salvação do nosso próximo. É por amor a Deus Pai que nos empenhamos de corpo e alma pela libertação dos nossos irmãos, os quais precisam de alguém que lhes aponte, que lhes mostre o resgate que está disponível para efetuar a sua salvação neste vale de lágrimas.
Jesus nos abraça, nos enlaça, nos cerca, nos chama por que nos ama.
Procure descobrir hoje se você se sente atraída, atraído por esse abraço de Deus. Observe, pois talvez você já foi escolhida, escolhido, para trabalhar pelo Reino de Deus, e nem o tenha percebido.
Então, Jesus com imenso amor de Pai, exercido como um imenso amor de mãe, envolve você em seus braços, para que você não corra perigo, para que você se afaste dos caminhos perigosos, e o ESCUTE!  Ele está lhe chamando. Preste mais atenção! Ouça Jesus do seu lado lhe falando.
SEGUE-ME!
Vem comigo! Vem trabalhar comigo por um mundo melhor! Vem lutar contra as injustiças, contra tudo que está desviando o ser humano do caminho da casa do Pai.
Minha amiga, meu amigo. Você não pode recusar este chamado. Você não pode se fazer de surda, de surdo, ao chamado de Deus que está lhe acontecendo neste momento. Neste momento em que você está lendo este RECADO DE DEUS!  ENTENDEU?

Tenha um bom dia. José Salviano.



“A família de Jesus!” - Claudinei M. Oliveira.


Domingo, 31  de dezembro  de 2017.
Evangelho:  Lc 2,22-40

         Neste último domingo do ano de 2017 refletiremos sobre a família unidade de Jesus. Exemplo para ser seguida,  Maria e José apresentaram o Menino Deus ao Templo para a purificação como determinava a lei de Moisés. Ao entrar no templo foi recebido por Simeão que não teve dúvida da profecia de Isaias. O menino seria então o libertador de um mundo que precisava de um líder solidário e que ensinasse ao mundo o significado de amar.
“Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel.  Ele será um sinal de contradição. Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma” (Lc 2,34-35).
Estas foram  palavras de Simeão dirigidas aos de Jesus na entrada do templo. Na visão dele, o menino salvador trazeria na essência mudanças radicais no comportamento social do povo do Israel. Mas, para tanto, sacrificaria sua própria vida para bendizer a justiça no campo da verdade, junto ao povo que necessitava de novos tempos.
         A apresentação do menino Jesus no templo como exigência da Lei de Moisés por ser o primeiro filho homem do casal, marca o símbolo da nova igreja para uma sociedade que esperava afoito pelo libertador. Tanto que Simeão louva ao Senhor por ter recebido em seus braços o menino da Luz:  “Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel” (Lc 2,29-32)
         Ao entrar no templo Jesus torna-se luz para multidões de homens que viviam na marginalidade. Com sua arguição na vida adulta leva a estes marginalizados projetos de vida, isto é, norteia novos rumos com a finalidade de uma vida com dignidade, paz, amor e prosperidade. Jesus, nas palavras de Simeão, é a luz das nações e gloria do povo de Israel, pois toda a esperança está assentada na pessoa com personalidade da justiça. O único anunciador com proposta de transformação radical era Jesus.
         Caminhar para o templo foi o legado deixado pelos pais de Jesus. Ensinou desde pequeno o lugar sagrado para agradecer, rezar e fazer seus pediso. Todo cristão necessita de um espaço no dia para louvar e conversar com o Criador. José e Maria mesmo cumprindo exigência de seu tempo ensinaram a criança a entrar no santuário. Assim, ao colocar Jesus no templo significou um grande ensinamento para o homem: a fé transcende o imaginário real, pois acreditar no infinito além das coisas palpáveis é encontrar a graça de Deus.
         Este Evangelho trás um compromisso para os cristãos de hoje: ensinar os nossos pequenos a cultuarem a crença num Deus que ama indubitavelmente seu povo. Nunca é tarde para encontrar as portas da igreja, mas se começarmos desde pequeno a frequentar os bancos da casa de Deus  muitas coisas ruins evitarão. Pois, estar em sintonia com Deus, criar-se cumplicidade com os ensinamentos revelados na Sagrada Escritura.
         Ao  apresenta os “pobres de Javé”, isto é, Lucas  apresenta à sua comunidade  Simeão e Ana  como reconhecimento dos profetas àquele que nasceu Messias, com objetivo de libertar o povo da escravidão e das injustiças. Os profetas, que tanto esperavam o Enviado do Senhor para cumprir a aliança com o povo antigo, agora poderiam partir para a gloria do Senhor, pois alcançou em vida o mistério do Filho do Homem.
            A proposta de Lucas foi enaltecer o compromisso de sua comunidade para com o projeto de vida de Jesus. Jesus não veio ao mundo por interesse do Senhor para provar seu poder, mas para garantir aos pobres e oprimidos saídas para vida melhor. Porém, a prática de Jesus não estava somente em oração nos templos, estava na tomada de atitude em conversão para o perdão  e atitude de mudança de mentalidade. Para provar a sua comunidade a serenidade dos fatos, exemplifica o Evangelho com a presença de Simeão e da viúva Ana. São profetas que esperaram em vida a presença da libertação, não somente do povo de Israel, mas do povo de toda face da terra. Eles acreditaram  fielmente que um dia reinaria na terra um Homem vigoroso que não tivesse medo de enfrentar os maldosos que corriam o povo sofrido.
            Simeão fala claramente para os pais de Jesus que o menino seria a luz para iluminar o caminho da humanidade com a proposta da liberdade. Assim, novos rumos norteariam para o povo escolhido de Deus. O caminho a ser trilhado seria a justiça, o entendimento, a concórdia, a fraternidade e a felicidade. Este era o caminho correto. Entretanto, muitos por capricho dos bens materiais não teriam a coragem de seguir o Filho do Homem, prefeririam continuar no caminho da morte e da injustiça. Porém, a tristeza estaria naqueles que não tivessem forças para caminhar sozinhos e precisassem do auxilio dos poderosos. Neste caso, suas vitalidades seriam consumidas para controlá-los ainda mais.
            Contudo, este Jesus apresentado ao Templo como exigia a Lei Sagrada para a purificação será sinal de contradição. Este menino crescerá com toda vitalidade no seio de uma família que tinha muito amor para oferecer. Tanto que Maria e José tiveram que fugir muitas vezes para não entregar o filho para a autoridade e,  para proteger a criança,  desbravaram montanhas, montes e rios e não há nenhum registro de desânimo. Eles abraçaram a causa da libertação e fizeram tudo que estivesse ao seu alcance. Depois de crescido e preparado para o mundo, Jesus levou a mensagem que muitos queriam ouvir, a mensagem da esperança; mas muitos rejeitaram a mensagem de Jesus por não concordar com a prática da justiça que era exigida.
            Convém salientar que Lucas apresenta a profetiza Ana como ponto de partida para a evangelização. A mulher, muitas vezes rejeitada no meio eclesial, foi de importância relevante na formação do povo de Deus e construção da igreja evangelizadora. Veja que tudo começou com Maria ao aceitar ser a mãe do Salvador. Ana  que permanecia no templo esperando a libertação das injustiças foi a marca da mulher guerreira por não arredar do espaço sagrado. E as mulheres que primeiramente anunciaram a ressurreição de Jesus.
Portanto, o Reino de Deus está para ser moldado com o Espírito Santo da vida e da paz, devemos encorajar como estes profetas que acreditaram através da fé e alcançaram em vida a libertação. Façamos com amor a construção do Reino da Paz. Amém!

Feliz Ano Novo

Claudinei M. Oliveira

-Quem procurais?-José Salviano

04 de janeiro- Ano B

Evangelho Jo 1,35-42



Os dois discípulos que ouviram João dizer que Jesus era o Cordeiro de Deus, passaram a procurar Jesus.
E quando se aproximaram, Jesus perguntou: Que procurais?
Essa mesma pergunta Jesus está fazendo a mim, a você e a todos que se aproximam do Sacrário para rezar, a todos que só se lembram de rezar quando as coisas vão muito mal.
Jesus está nos perguntando: Que procurais? Que Eu resolva os seus problemas? Enquanto você não me ajuda a resolver os problemas desse mundo? Este mundo cheio de violência, de maldades, injustiças, e você não faz nada!...
Diga-me. O que você tem feito para promover um mundo mais justo? Será que você não tem provocado nenhuma desavença por aí?
Jesus está nos perguntando: o que você está procurando? A sua paz, o seu emprego, a sua felicidade? E os seus pais? Os seus filhos, seus colegas de trabalho, da faculdade, seus amigos, parentes? Eles não precisam de nada? Por que você só se lembra de seus problemas?
Prezados irmãos. Na verdade, procuramos Jesus para que ele alivie os nossos males, as nossas dores, para que Ele nos dê o conforto, alegria de viver, e tudo mais de bom. Não é mesmo?
Mas no fundo, nem pensamos naqueles que nos rodeiam, naqueles que não tem o que temos, aqueles que sofrem por não conhecerem a bondade, e a palavra de Jesus.  E nós, nem pensamos em ir até eles para lhes contar o quanto é maravilhoso entregar a nossa vida a Deus Pai!
Fazemos igual àqueles dois irmãos. Cada um quer o carinho e a proteção do pai, e para conseguir isso, empurram o outro para ele não se aproximar do pai. Fazemos como as duas filhas que disputam o amor da mãe, e correm para chegar primeiro em seu colo, e também empurra a outra para que não lhe atrapalhe...
No fundo continuamos infantis e muito egoístas até em nossas orações. Continuamos buscando a Deus só nas horas difíceis, e nos esquecemos de adorá-lo e bendizê-lo nas horas de alegria. Nos momentos em que estamos “por cima da carne seca”, nos momentos de vitória, e de sucesso. Quantos de nós se esquece de agradecer as imensas graças que recebemos diariamente do Pai? Esquecemos que a nossa vida é um verdadeiro milagre! Vivemos pela graça de Deus. Sem a sua proteção, a qualquer momento podemos parar de existir! Os perigos da mata escura são muitos e sem Deus fica muito perigoso atravessá-la!
Agradecemos ao levantar um novo dia de vida. Agradecemos o emprego que temos, por poder estudar, tomar um banho, agradecemos as refeições, evitemos o mal e praticamos o bem! E no fim do dia peçamos perdão por não ter conseguido amar como Jesus nos amou. Peçamos perdão por ter pecado. E não nos esqueçamos de agradecer o ar que respiramos, a amizade dos amigos, a proteção do Pai, e agradeçamos até pelos contratempos que nos aconteceram. Pois só Deus sabe o por que passamos por certas coisas nesta vida terrena e passageira.
Amém.

Tenha um bom dia. José Salviano.