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domingo, 2 de setembro de 2012

:José,homem de Deus –Maria Regina.



 Sábado 08.09.12
Mateus 1,18-23


Este trecho do Evangelho nos narra a geração humana de Jesus. Através dele nós também podemos meditar sobre a nossa existência humana que tem uma origem, uma história. Na medida em que temos conhecimento da Bíblia nós podemos comprovar, que, em todas as gerações há pessoas boas e pessoas más, há homens e mulheres santos, assim como também há aqueles que não procedem bem. Jesus, como homem, não veio diferentemente de nós outros.
Cada um de nós escreve a sua própria história e, aqueles  que estão ajustados ao Plano do Pai como Maria e José, contribuem para o soerguimento da humanidade. Por meio de São José Deus cumpriu a promessa que fizera a Davi e o chamou para ser o pai adotivo de Jesus. Já sabemos que justo é aquele que se ajusta ao Plano de Deus, por isso José é o maior exemplo do homem justo.
São José como pessoa humana também teve dúvidas, porém ao receber a mensagem do anjo, ele acatou as ordens do Pai e mesmo sem as evidências que costumamos exigir, confiou e obedeceu. Mesmo contrariando os seus planos pessoais e mudando o rumo de sua vida, São José contribuiu com o Pai no Seu Projeto savífico acatando as ordens do anjo, mensageiro de Deus. “Não tenhas medo”, disse-lhe o anjo e ele confiou plenamente em tudo o que lhe foi revelado.
As ordens de Deus também nos chegam através das pessoas que nos orientam, da Palavra que nos instrui, dos pensamentos, das moções e até dos sonhos, por isso, não podemos nos justificar afirmando que não sabemos qual é o Plano de Deus para nós. Tudo nos fala de Deus, portanto, precisamos com muita atenção, sondar os pensamentos que o Espírito Santo nos revela a fim pôr em prática a vontade do Pai para a nossa vida, e assim, nos tornarmos justos, como São José. Reflita – Será que têm acontecido na sua vida situações como esta? Para você é difícil ajustar-se a mudanças de plano? – Você acha que o sacrifício de José valeu à pena? Tem valido a pena para você abdicar de algum projeto seu em favor de fazer a vontade de Deus. –O que você tem feito para perceber os sinais que Deus tenta lhe dar através das pessoas e dos acontecimentos?
Amém
Abraço carinhoso de
–Maria Regina

:O que é novo não cabe na mentalidade antiga. Precisamos de um espírito aberto, para acolher as novidades do Evangelho de Deus –Maria Regina



Sexta feira 07.09.12

Lucas 5,33-39


Durante o tempo em que passou aqui na terra Jesus Cristo revolucionou os costumes e os critérios que vigoravam naquela época, por isso, escandalizava àqueles viviam bitolados às suas idéias. Jesus veio instaurar o reino de Deus que requer uma nova roupagem no pensar, no falar e no agir. Por isso, nessa passagem Jesus nos ensina que não nos adianta tapar buracos nem colocar emendas no nosso modo de pensar e de agir usando apenas alguns preceitos do Seu Evangelho.
O Evangelho é a Boa Nova que deve ser vivida por inteiro e não apenas em parte, por isso, todas as nossas boas ações só terão validade diante de Deus se houver anuência completa de todo o nosso ser. O homem completo é corpo, alma e espírito, por isso, as nossas ações precisam estar em consonância com o nosso ser total. Diante de Deus todos os nossos atos terão o valor proporcional ao que o nosso coração lhes confere. Fazer apenas por fazer, fisicamente, não nos edifica nem nos ajuda na caminhada para Deus. Fazer de coração é a proposta que Jesus nos apresenta. O odre e a roupa significam a nossa mentalidade e a maneira como acolhemos as observâncias que Deus nos propõe por meio da sua Palavra e dos Seus mandamentos. A maneira como encaramos os fatos da nossa vida e a mentalidade com a qual nós participamos das propostas de Deus nos dão a garantia para que as nossas ações diante do Senhor tenham valia.
O que é novo não cabe na mentalidade antiga. Precisamos de um espírito aberto, para acolher as novidades do Evangelho e viver segundo os mandamentos de Deus. Do contrário, não daremos frutos. Portanto, o jejum e o sacrifício que fizermos não têm nenhum valor absoluto. O que realmente tem valor são o motivo e a finalidade pelo qual nós nos sacrificamos. Quando o noivo está perto, nós estamos alegres e precisamos extravasar a nossa felicidade, portanto, não há razão para sacrifício. Jejuar por jejuar não nos leva a lugar algum. Reflita – Você é uma pessoa apegada ao seu modo de pensar? – Você é capaz de mudar de opinião diante das novidades do Evangelho?- Com que espírito você jejua ou faz sacrifício?
Amém
Abraço carinhoso de
–Maria Regina

:Quanto mais mergulharmos no Evangelho, nas Escrituras, mais nós iremos encontrar respostas para os nossos questionamentos –Maria Regina



Quinta feira 06.09.12
Lucas 5,1-11


A mensagem deste Evangelho nos motiva a nunca desistir e sempre tentar novamente. “Avança para águas mais profundas, e lançai as vossas redes para a pesca.” Foi ancorado nesta Palavra de Jesus que Pedro e os outros discípulos, depois de uma noite toda de pesca infrutífera, tiveram a coragem para voltar a pescar naquele dia. A Palavra se cumpriu e eles reconheceram o poder do ressuscitado. Esta mesma Palavra nos anima hoje a avançar na nossa pescaria que é a nossa luta em busca de paz, de felicidade, de vida plena. Saber que Jesus está perto e que na pesca da nossa vida Ele nos orienta, nos ilumina com o Seu Espírito é a garantia que temos para nunca perder a esperança e continuar lançando a rede do amor de Deus.
 Mesmo que também, já tenhamos trabalhado a noite inteira e nada tenhamos conseguido pescar ou que já se tenha exaurido a nossa capacidade de pedir, de suplicar, de esperar por alguma coisa de que necessitamos, “em atenção à palavra de Jesus”, devemos prosseguir lançando as redes. Jesus nos orienta e providencia o peixe para nós, todavia, Ele necessita das nossas redes na vivência do Seu amor a fim de tomar para Ele as almas necessitadas de salvação.
O homem é um ser criado por Deus com o objetivo de viver a harmonia com Ele e com o próximo e isso realmente só acontecerá quando ele se jogar nos braços do amor misericordioso de Deus. Jesus também nos chama para ser pescadores de homens! As águas mais profundas são hoje, para nós, mais conhecimento, de Deus, da Sua Lei, dos Seus ensinamentos, dos Seus decretos. Quanto mais mergulharmos no Evangelho, nas Escrituras, mais nós iremos encontrar respostas para os nossos questionamentos, para as nossas angústias. Que a nossa pesca seja profícua e não se restrinja tão somente ao nosso circulo de amizade. Jesus quer que sejamos pescadores no Seu reino e a rede que Ele nos dá é o Seu amor misericordioso que nos perdoa e nos motiva a também perdoar. Reflita – Com que objetivo você trabalha e luta na vida? – No final, de quem será todo o resultado do seu trabalho? Para que servirá? –pessoas para Ele? Conte para todos o que mudou na sua vida, qual a sua esperança e o que você tem descoberto com a Palavra de Deus.Você tem usado o Amor de Deus como rede para atrair as pessoas para Ele?
Amém
Carinhoso de
–Maria Regina

:A Boa Nova do Reino que Jesus anunciou aqui na terra e devemos transmitir a todos é: “Jesus, o filho de Deus, está muito perto de nós. –Maria Regina




Quarta feira 05.09.12
Lucas 4,38-44


Embora já tivesse idade bem avançada a sogra de Pedro foi curada da sua enfermidade e, na mesma hora se pôs à disposição para servir a Jesus e aos seus discípulos. Isso prova de que a qualquer momento e em qualquer circunstância da nossa vida Jesus tem poder para nos curar e nos tirar da impotência. A cura que Jesus quer fazer em nós, nos desinstala e nos tira da acomodação. Se tivéssemos consciência de que Ele é o Enviado do Pai para nos dar vida plena, nunca duvidaríamos da Sua capacidade para nos tirar das diversas situações que nos paralisam, mesmo que estejamos à beira da morte.
As doenças e os males que nos atingem, na maioria das vezes, provêm da nossa alma necessitada do toque de Jesus, da ação e orientação da sua Palavra. Por isso, as multidões O procuravam e não queriam largá-Lo. Jesus se enchia de compaixão por aquele povo necessitado, no entanto, Ele não parava no mesmo lugar, pois, sabia que a cada passo encontraria alguém necessitado de cura e salvação. Hoje também, Jesus continua nos curando e nos libertando, mas deseja que tenhamos atitudes de pessoas livres, que não ambicionem possuir tudo para si, mas se proponham a ajudar seus irmãos e irmãs a viverem a vida nova em Cristo.
Somos curados, para amar e servir a Deus aqui na terra em favor de todos que são necessitados de libertação. A Boa Nova do Reino que Jesus anunciou aqui na terra é a Boa Notícia que nós devemos transmitir a todos: “Jesus, o filho de Deus, está muito perto de nós. Mora no nosso coração e nos quer curar de todos os males, hoje, como antes”. Reflita – Você já teve alguma experiência de cura ou de libertação pelo toque o Amor de Deus? – Você tem saído do seu lugar em busca de alguém que precisa sentir também esse Amor? – Existe alguém que você conhece e está muito doente? Você achaque Jesus também pode curá-lo?
Amém
Abraço carinhoso de
–Maria Regina

: A autoridade Jesus provinha do fato de que Ele pregava o que vivia e punha em prática o que ensinava. –Maria Regina




Terça feira 04.09.12
Lucas 4,31-37

Os ensinamentos de Jesus eram convincentes e as Suas ações concretas porque Ele era cheio do Espírito Santo de Deus. A Sua autoridade provinha do fato de que Ele pregava o que vivia e punha em prática o que ensinava. Ele conhecia o que estava ensinando e tinha convicção do que estava falando, pois fora enviado pelo Pai para revelar ao mundo a Sua vontade. Ele não perdia tempo, como nós, discutindo nem batendo boca com as pessoas que eram contrárias à Sua pregação.
 Conhecia profundamente as Escrituras assim como também as artimanhas do inimigo que tentava confundir as pessoas e as usava como seus instrumentos. Por isso, não demonstrava dúvidas e a Sua vida era o próprio Evangelho. A partir Dele as coisas aconteciam conforme Ele pregava, não vacilava e, consequentemente, até os demônios O reconheciam e O obedeciam. Os espíritos maus lhe eram submissos, porque Ele tinha intimidade com o Pai e confiava em todas as instruções que recebia Dele para vencer o Inimigo. Ele tinha plena consciência da sua missão, tinha firmeza e poder. Ele não agia como nós, que às vezes, fazemos as coisas sem convicção, com medo, inibidos e terminamos por dar contra testemunho dos ensinamentos evangélicos.
Com efeito, nós podemos também ter consciência de que quando falamos em Nome de Jesus, nós recebemos Dele a autoridade pelo poder do Espírito Santo que age em nós. A Fé e a coerência da nossa vida em conformidade com a Palavra é que nos farão também ter autoridade em tudo o que pregamos. Por isso, não podemos ter dúvidas no anúncio do Evangelho. Quando não temos convicção do que falamos e nos intimidamos é porque não estamos deixando com que o Espírito Santo se manifeste por meio de nós.
A nossa pregação, portanto, deve ser impregnada pelo poder do Espírito Santo. Aí então, até os espíritos maus reconhecerão que estamos falando em Nome de Jesus, e, por isso, se calarão. Reflita – Como você tem transmitido o Evangelho às pessoas? Falando ou vivendo? – Você tem autoridade sobre os “espíritos maus”? O que falta a você para que isto aconteça? – Você acredita que o poder de Deus através de você remove montanhas e expulsa os males? – Você assume toda a Palavra que você diz em nome de Deus?
Amém
Abraço carinhoso
  –Maria Regina

: “Libertos por Jesus Cristo, conduzidos pelo Espírito Santo.” –Maria Regina



Segunda feira 03.09.12
Lucas 4,16-30


Ao falar na Sinagoga, Jesus assumia as palavras do profeta Isaias (Is 61, 1-2) quando anunciou a todas as nações a missão do Messias, O Ungido do Senhor. Este trecho nos descreve o ministério de Jesus aqui na terra que se constitui também, hoje, na nossa missão, pelo poder do Espírito Santo: anunciar a boa nova, proclamar a libertação dos cativos, recuperar a vista aos cegos, livrar os oprimidos e proclamar o perdão do Senhor! Todos nós que somos batizados em Cristo, temos também esta vocação.
Por meio da palavra que anunciamos, pela oração que fazemos ou pelo testemunho que apresentamos, todos estes prodígios ocorrem àqueles a quem nós divulgamos o Evangelho. Naquele tempo o povo de Nazaré não acreditou em Jesus porque Ele era de casa, de uma família conhecida de todos, no entanto, mesmo assim, Ele não desistiu da Sua Missão de anunciar o Reino no meio em que vivia. Por isso, é que Ele nos recorda as figuras de Elias que fez prodígios na vida de uma viúva que não pertencia ao povo de Israel e Naamã, o sírio, que procurou Eliseu longe da sua terra para ser curado da lepra. Nem sempre somos acolhidos e admirados porque seguimos os ensinamentos de Deus.
Para nós também é uma tarefa árdua anunciar Jesus na nossa casa ou evangelizar as pessoas no ambiente onde todos nos conhecem. Às vezes, não fazemos sucesso onde desejaríamos que isso acontecesse, por isso, o Espírito Santo, que nos conduz, nos arrasta para ajudar a alguém que está longe de nós e a que nem imaginamos, a fim de que, por nosso meio, possa obter cura e libertação. Reflita – A quem você se sente chamado a evangelizar? Para você o que é evangelizar? – O que você tem feito para atrair os seus para uma vida melhor? – Você tem visto algum progresso na sua família por causa do seu testemunho de vida? – Você continua insistindo? – Você sente o poder do Espírito Santo quando fala no nome de Jesus Cristo?
Amém
Abraço carinhoso
–Maria Regina

O que nos faz mal é o que sai de dentro de nós - jJ. Salviano


DOMINGO DIA 02

O que nos faz mal é o que sai de dentro de nós
"Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem."

Prezadas irmãs e prezados irmãos. É claro que Jesus esta falando daquilo que mancha a nossa alma. Porque, como sabemos, se ingerirmos veneno, ou qualquer substância  tóxica ou que contenha  vírus,  bactérias, etc, a nossa saúde estará comprometida.  Nosso corpo estará manchado contaminado e, portanto, doente mais a nossa alma neste caso estará isenta, livre de qualquer sujeira. Pelo contrário, ela pode até se purificar com aquele sofrimento principalmente se o oferecermos a Deus pela remissão dos nossos pecados.
Porém, o que sai da nossa mente é que nos faz muito mal. Faz mal à alma e também ao corpo.  Pensamentos e sentimentos têm origem dentro de nós, na nossa mente. Sentimentos de inveja, raiva, vingança ódio, adultério, roubos, assassinatos, devassidões morais, difamação, desonestidade, cobiça, perversidade, desonestidade, fraudes, orgulho, insensatez, tudo isso se origina dentro da nossa mente que sai de dentro de nós em direção aos outros, não só prejudica as pessoas endereçadas, como causa grande estrago à nossa paz interior, o que se reflete também no exterior, ou seja, no nosso corpo.
Exemplo: Alguém me fez algum mal, me ofendeu. E dentro de minha mente foi se formando e arquitetando pensamentos de vingança. A coisa foi se avolumando de tal forma que acabei executando aquele plano de vingança, matando a tal pessoa.  Dentro de mim, a Consciência Moral me condenou me puxou as orelhas, me deixou no pior estado de alma possível e imaginável. Fiquei arrasado, triste e com medo do que me viria, medo das consequências, que será uma condenação a cadeia, onde a minha mente e meu corpo irão sofrer muito para pagar aquela perversidade que fiz para me vingar das ofensas sofridas proveniente daquela referida pessoa.  Será que valeu a pena a vingança? A pessoa morreu.  E eu estou morrendo aos poucos, em grande sofrimento físico e mental, tudo por causa do que foi gerado dentro de mim, e executado.
Agora estou impuro, porque minha alma sofre com o pecado que cometi. Tirei a vida de uma pessoa, não obstante ela tivesse me ofendido. Ah! Então eu vou dar uma de otário, de bobo, e passar por cima de toda ofensa que as pessoas me fazem sem responder a altura?  Responder a altura, não quer dizer tirar a vida daquela pessoa, ou fazer qualquer tipo de mal grave como vingança. Responder a uma ofensa, é não confundir justiça com vingança.   As duas são muito parecidas mais são diferentes.
Fazer justiça é dar a cada pessoa o que ela merece.  A pessoa me ofendeu, eu posso processá-la, posso exigir que peça desculpas, assim como posso exigir uma indenização por danos morais, ou simplesmente posso deixar prá lá, e perdoá-la, porque a minha paz interior vale muito mais do que qualquer tipo de cobrança, de vingança, digo, de qualquer ato de justiça por danos causados a minha pessoa. (Acho que deu para perceber que eu não matei ninguém. Foi só um exemplo).
De modo geral, qualquer ofensa que sai de minha mente e é veiculada pela minha boca ou pelas minhas atitudes, em direção às pessoas, me faz muito mal. Tanto à minha alma, à minha mente (meu psiquismo), como ao meu corpo.
Irmãos. Vamos guardar em nossa mente e por em prática este importante ensinamento que  Jesus no dá hoje, lembrando o conselho de  Tiago em sua carta. Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos.


sábado, 1 de setembro de 2012

Hoje se cumpriu esta palavra da Escritura - José Salviano



 
Quando lemos ou dizemos que Jesus já fora anunciado pelos profetas, talvez alguém questione a veracidade deste fato. Hoje, o Evangelho nos mostra o primeiro milagre de Jesus. Veja. Como Ele teria lido exatamente o texto do profeta Isaías falando a seu respeito, se Ele não fosse o Filho de Deus? Teria sido uma coincidência? Deram-lhe para ler nada mais nada menos que o livro do profeta Isaías, cuja passagem escolhida estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos. O que é isso senão o anúncio de Jesus Cristo muito antes d’Ele vir?
Caríssimos. É tempo de conversão, é tempo de se ligar nos sinais dos céus e crer mais.Jesus foi o maior sinal do Céu. Ele foi enviado por Deus, ungido e consagrado pelo Espírito Santo para a missão salvadora que começou pela sua ação evangelizadora,seguida da ação dos discípulos, e que implica não somente na salvação da alma, mas na libertação integral da pessoa humana.
Assim, isso significa para nós que a missão da Igreja, que é continuadora da missão do próprio Cristo, não pode ser reduzida somente à dimensão espiritual da pessoa humana, mas deve levar em conta a pessoa humana como um todo. O cristão, a cristã a quem devemos levar a mensagem de Cristo, merece também a nossa assistência psicológica e material, tal como: vestimenta, moradia, alimentação, instrução ou educação, e tudo mais que a nossa igreja puder oferecer através da comunidade. Porque, considerando todas as dimensões da existência humana, todos os problemas relacionados à existência humana são de competência da Igreja e objetos da ação evangelizadora dos catequistas e demais participantes das pastorais.
É tempo de conversão, e esta conversão do coração vem acompanhada de uma dor e uma tristeza salutares, chamadas pelos Padres de "animi cruciatus (aflição do espírito)", "compunctio cordis (arrependimento do coração)" . Porque, prezados irmãos, o coração do homem e da mulher de hoje apresenta-se pesados e endurecidos. A nossa mente está sendo lavada diariamente, e nesta lavagem cerebral o mundo moderno e digital e globalizado retira os valores de Jesus Cristo e coloca no seu lugar os valores humanos, para não dizer do demônio: Prazer, egoísmo, consumismo, arrogância, vingança, etc.
É por isso que precisamos dar ao homem uma nova mentalidade através da evangelização. E suplicar a Deus que Ele nos perdoa e nos conduza a uma conversão verdadeira. Pedir que Deus dê ao homem um coração novo. Porque a conversão é antes de tudo uma obra da graça de Deus que através da nossa ação missionária, reconduz as pessoas de volta a Ele: "Converte-nos a ti, Senhor, e nos converteremos" (Lm 5,21). Deus nos dá a força de começar de novo. Uma vida nova, sem pecado, sem egoísmo, sem injustiça, etc. E quando descobrimos a grandeza do amor de Deus experimentamos o horror e o peso do pecado e começamos a ter medo de ofender a Deus pelo mesmo pecado e de sermos separados dele.
Sal.