sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Deixando tudo, ele o seguiu!-Claretianos

Sábado, 21 de Fevereiro de 2015
Pedro, Damião

Isaías 58,9b-14: Tua luz brilhará nas trevas 
Salmo 85: Senhor, ensina-me teu caminho para que trilhe tua verdade 
Lucas 5,27-32: Deixando tudo, ele o seguiu!

27 Depois disso, ele saiu e viu sentado ao balcão um coletor de impostos, por nome Levi, e disse-lhe: Segue-me. 28 Deixando ele tudo, levantou-se e o seguiu. 29 Levi deu-lhe um grande banquete em sua casa; vários desses fiscais e outras pessoas estavam sentados à mesa com eles. 30 Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida? 31 Respondeu-lhes Jesus: Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. 32 Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores.

COMENTARIO

Esta passagem descreve o alimento que reúne Jesus, seus discípulos e alguns pecadores, imediatamente depois do chamado de Mateus. Afirma-se que o próprio Mateus havia organizado o banquete e Lucas esclarece que o fez com solenidade. 
Alguns fariseus se escandalizaram ante os discípulos pelo fato do Mestre se sentar à mesa com os pecadores. Jesus declara então que ele veio para os enfermos e nos pecadores e não para os sadios e justos. 
Jesus pensa, sem dúvida, nesses “justos” que são incapazes de transcender a noção de justiça para chegar a reconhecer a misericórdia de Deus. Sua atitude lembra a dos trabalhadores da vinha que reclamaram pelo pagamento em relação aos que trabalharam menos, ou a do filho mais velho, zeloso pela bondade do pai para com o filho pródigo, que naquele momento mais necessitava; ou a do fariseu que se ufana de pagar com justiça o dízimo das mínimas coisas, porém despreza o recurso do publicando à misericórdia.
Jesus opõe então o que é a justiça do home e a justiça baseada na misericórdia. Lembra que os profetas já haviam rejeitado o valor dos ritos, declarando-os inclusive totalmente nulos em proveito de uma fé baseada no amor e na misericórdia.

Os novos discípulos de Jesus devem anunciar o reino a partir do critério fundamental da inclusão, sobretudo a respeito de quem foi marginalizado pelas lideranças e pelas estruturas sociais, políticas e religiosas.

2 comentários:

  1. Sabias palavras. Hoje mais que nunca o mundo precisa da misericórdia de Deus. O capitalismo e a loucura pelo poder num egoiísmo tamanho, muitos fecham os olhos para a verdade. Fala-se tanto sobre exclusão e inclusão mas guerras, abandonos e preconceitos continuam fortes. Através dessa reflexão que deveria ser ouvida por todos seria muito bom. Nessa leitura é bem mais fácil abrir nossos olhos.

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  2. O bom dos seus comentário, é que vc faz por parte, isso dá mais noção a quem ler, é um esclarecimento de maior alcance. Continue nesta linha, esta muito bom.Obrigado.

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