-OS SAMARITANOS NÃO RECEBERAM JESUS - Lc 9,51-56-José Salviano
01 de Outubro de 2019
Evangelho-Lc 9,51-56
Estava chegando o tempo de Jesus ser levado
para o céu.
Então ele tomou a firme
decisão de partir para Jerusalém
52e enviou mensageiros à sua
frente.
Estes puseram-se a caminho
e entraram num povoado de
samaritanos,
para preparar hospedagem
para Jesus.
53Mas os samaritanos não o
receberam,
pois Jesus dava a
impressão de que ia a Jerusalém.
54Vendo isso, os discípulos
Tiago e João disseram:
'Senhor, queres que
mandemos descer fogo do céu
para destruí-los?'
55Jesus, porém, voltou-se e
repreendeu-os.
56E partiram para outro
povoado.
Palavra da Salvação.
Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o
céu. Então ele tomou a firme
decisão de partir para Jerusalém.
Jesus deixou que o matassem.
E aqui está uma prova disso. Ele
sabia que iria ser condenado e entregue ao poder terreno para que o
executassem. Mas Ele voltaria à vida no
terceiro dia. Pois isso estava escrito. Era o seu destino traçado pelo Pai.
E ao partir para Jerusalém, Jesus estava colaborando para que
se cumprissem as escrituras sobre a sua vida e morte. Porém, Jesus não estava desesperado, roendo
as unhas, em pânico, ou coisa desse tipo.
Ele permaneceu com a sua tranquilidade, cumprindo a sua missão, tanto é
que pelo caminho de Jerusalém, Jesus fez muitos prodígios, e anunciou a palavra
a quantos encontrava pelo caminho.
Os habitantes da Samaria, não se relacionavam bem com os judeus,
pelo fato deles, os samaritanos, não aceitarem a centralização da religiosidade em Jerusalém.
Era, por tanto, uma rixa por motivos religiosos.
Desse modo, os samaritanos não quiseram receber Jesus, pelo fato
dele ser um judeu, e também por Ele estar em viagem para Jerusalém.
Tiago e João ficaram indignados e pediram permissão a Jesus para
atear fogo destruir os samaritanos.
Jesus os repreendeu porque violência e vingança não faz parte da sua
filosofia de vida, não faz parte dos seus ensinamentos.
E como somos nós? Como reagimos quando os nossos amigos e parentes
nos ofendem, ou nos ignoram, e não nos convidam para uma festa? O que pensamos
em primeiro lugar? Fazer o mesmo com eles. Não é mesmo?
Quantas vezes já colocamos no “GELO”, uma pessoa, só por que ela
não pensa e não age como nós? Quantas vezes nos fechamos para alguém que não
segue a mesma escala de valores que nós?
Neste caso, até temos uma boa atenuante, pois fazemos isso para
evitar atritos frontais, discussões que não levam a nada, e até mesmo brigas de
consequências desagradáveis.
Por exemplo. Você se fechou com uma família
próxima, por que os seus valores são completamente desumanos, e você por mais
que tentasse, não conseguiu mostrar que o melhor para todos é a prática da
caridade. Você tentou com a palavra e
com o exemplo, mais o que conseguiu foi só desavenças, caras amarradas, etc.
Então, meu caro, minha cara. Vamos seguir o que Jesus nos disse ao
nos aconselhar sobre quando o nosso irmão pecar contra nós. Façamos de tudo
para acomodar as coisas, porém se o nosso irmão não aceita nenhuma opinião,
nenhuma verdade contrária, consideremo-lo um publicano... Mas rezamos por ele, é claro.
Jesus não optou pela vingança, nem pela violência contra os
samaritanos. Ele optou pelo caminho do
amor fraterno, da compreensão, pois
considerou os motivos daquele povo com relação aos demais judeus, e não levou em conta, não considerou uma
agressão contra a sua pessoa.
Muitas vezes é melhor nos fazer de surdos diante de muitas ofensas
que recebemos de pessoas invejosas, ciumentas, frustradas, ignorantes, etc.
Pensemos que muitas das agressões verbais que sofremos de certas
pessoas, são causadas pelo seu desequilíbrio mental, por suas falhas de
personalidades, e não, necessariamente por que querem simplesmente
nos destruir.
Pois a psicologia explica que na maioria dos casos não existe
doença, mais sim, doentes. Podemos citar o maior exemplo disso.
A úlcera estomacal tem como
causa o estresse, o nervosismo, as preocupações,
os medos do futuro, o que é causado pela falta de confiança em Deus, pela falta
de fé, de orações, etc.
Assim, Deus é o nosso melhor
remédio, e Jesus o nosso melhor médico.
O cristão seguidor do Evangelho, é uma pessoa tranquila, sem úlcera estomacal, sem medos, sem preocupações exageradas.
Ter preocupação faz parte da sobrevivência. Porém, ficar desesperada, em pânico, por causa do seu filho que está tendo a sua primeira aventura de sair
sozinho para um aniversário, dando uma de homenzinho, não é lá muito normal. Nesse caso, em vez de roer as unhas, de
chorar, descabelar, que tal rezar? Com certeza esta é a melhor solução! O
melhor remédio. Experimente, e verá!
Fica com Deus. José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos. Abraços fraternos.
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