domingo, 11 de agosto de 2019

O SEGUNDO ANÚNCIO DA PAIXÃO, E O IMPOSTO DO TEMPLO-Adélio Francisco


REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 12/08/2019
- Mateus 17,22-27

"O SEGUNDO ANÚNCIO DA PAIXÃO, E O  IMPOSTO DO TEMPLO "

Nesta  semana celebramos a Semana Nacional da Família. Que possamos demostrar nosso amor com as famílias participando  e levando nosso carinho de irmão(a) cuidando para que todas tenham vida. "O amar é a nossa missão: a família plenamente viva."
 A coerência de Jesus tem algo de único, a saber, a certeza de que tem de encontrar no centro da  obra de Deus e de realizar exatamente o que Deus espera e quer neste mundo. A sua conduta, a sua consciência é coerente. A consciência de Jesus não é construção mística, mas mistério que se revela e se dá.
   No Evangelho de hoje que a liturgia nos convida a refletir, o evangelista  apresenta  o texto em dois blocos: no primeiro  apresenta o "segundo anúncio da paixão."   Veja que Jesus está sempre preparando os seus seguidores.  Enquanto caminhava pela Galiléia, Jesus lhes disse : "O Filho do Homem deverá ser entregue nas mãos dos homens. Eles irão matá-lo," mas no terceiro dia ressuscitará." E eles ficaram profundamente aflitos. Vemos que a partir do ponto  de vista histórico, é muito provável que Jesus previsse a sua morte violenta. A sua pregação e alguns dos gestos mais significativos de seu mistério (comer com os pecadores, ruptura com a família, purificação do templo, não observar o sábado...) despertaram a oposição conta ele, que muito bem poderia fazê-lo prever uma morte violenta.
       Dos  três anúncios da paixão, esse é o que mais prevê, situa-se na Galiléia e apresenta a reação dos discípulos : entristeceram -se muito, para mostrar que a compreensão e a fé dos discípulos ainda não são plenas.
       No segundo bloco deste texto, o evangelista  narra a chegada em Cafarnaum. Assim que chegaram, aqueles que cobravam o imposto da didracma aproximaram-se de Pedro e lhes perguntaram : "Teu mestre não paga a didracma? ".  "Paga sim "--- respondeu Pedro. Mas quando chegaram à casa, Jesus preveniu-o, dizendo :  "Que te parece, Simão? De quem recebem os reis da terra tributos ou imposto? De seus filhos ou dos estrangeiros?"  Pedro respondeu: "Dos estrangeiros", Jesus replicou:  "Os filhos, então, estão isentos. Porém não convém escandalizá-los. Vai ao mar, lança o anzol e ao primeiro peixe que pegares, abre a boca e encontrarás duas moedas. Toma-o e dá-o por mim e por ti.
  O texto do Evangelho fala-nos da atitude de Jesus em relação ao pagamento das taxas.  À medida que o cristianismo se distanciava da instituição cultural-judaica, colocou-se a questão do imposto para o culto, e as comunidades dividiram-se entre partidários da emancipação.
   O pagamento de taxas era um símbolo de submissão ao poder temporal. Jesus, mesmo sendo o Filho do  Pai que não submete a poder  algum, quer pagar suas dívidas para não dar mau exemplo e para assumir inteiramente a condição humana.
       Entretanto, mais tarde, diante do tribunal de Pilatos, Jesus é acusado de não observar a lei e de ser um subversivo.
   Meus irmãos e irmãs: em tempos  difíceis, também nós   precisamos estar prontos para sofrer, às vezes por ter nossa condição atingida pela  calúnia.

PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS.
-Adélio Francisco.

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