segunda-feira, 12 de agosto de 2019

-É permitido despedir a esposa?- Mt 19,3-12-José Salviano.


16 de Agosto de 2019

Evangelho-Mt 19,3-12

 

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Eles também precisam ser salvos.

 

Naquele tempo: 
3Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, 
e perguntaram, para o tentar: 
'É permitido ao homem despedir sua esposa 
por qualquer motivo?' 
4Jesus respondeu: 
'Nunca lestes que o Criador, 
desde o início os fez homem e mulher? 
5E disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe, 
e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'? 
6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. 
Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.' 
7Os fariseus perguntaram: 
'Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio 
e despedir a mulher?' 
8Jesus respondeu: 
'Moisés permitiu despedir a mulher, 
por causa da dureza do vosso coração. 
Mas não foi assim desde o início. 
9Por isso, eu vos digo: 
quem despedir a sua mulher 
- a não ser em caso de união ilegítima - 
e se casar com outra, comete adultério.' 
10Os discípulos disseram a Jesus: 
'Se a situação do homem com a mulher é assim, 
não vale a pena casar-se.' 
11Jesus respondeu: 
'Nem todos são capazes de entender isso, 
a não ser aqueles a quem é concedido. 
12Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, 
porque nasceram assim; 
outros, porque os homens assim os fizeram; 
outros, ainda, se fizeram incapazes disso 
por causa do Reino dos Céus. 
Quem puder entender, entenda.' 
Palavra da Salvação. 

Os discípulos perguntaram a Jesus se era permitido ao homem  despedir a sua mulher por algum motivo.  A resposta de Jesus foi clara, para não dizer: Dura e seca. Ele disse que o que Deus uniu o homem não separa.

Isso equivale não só ao homem,  como motivo de separação, mas também a mulher não deve separar o que Deus uniu.

Tem muita gente hoje dizendo que a família está em crise, que está em extinção.  Parece que esta é uma expressão da realidade a luz dos acontecimentos. Porém, a luz da fé, a luz da esperança, podemos dizer que tudo passa menos a palavra  e as promessas  de Jesus Cristo.

Uma prova disso são as pastorais da família existentes em muitas paróquias, e que continuam firmes, e  onde são realizados periodicamente, os conhecidos ENCONTROS DE CASAIS.

Além do mais, o instinto materno é muito forte. A menina brinca com a boneca por causa do seu instinto materno.  Ela nem tem ainda  em seu corpinho o instinto sexual ativado,  mais tem em si, a inclinação de se mão, sem menos o saber.  E é este mesmo instinto materno que faz a mulher valorizar a cerimônia do casamento,  a faz valorizar  a união com o seu marido,  a faz valorizar o casamento em si.

Por isso podemos, de uma forma bem  carregada de muita fé, acreditar que o casamento vai continuar, e que a família, apesar de todos os tropeços dos tempos chamados modernos, ela vai persistir, pois para Deus nada é impossível.  E isso não se trata apenas de um pensamento positivo, mas sim, de uma atitude de fé. E à medida que nós cristãos alimentamos esta fé na continuidade da família, ela tende a se consolidar  na fé, na esperança e na caridade, que são os pilares básicos da união entre nós os seguidores de Jesus Cristo.

Poderíamos buscar ou refletir sobre as principais causas da separação entre os casais.

1-Seria  a falta de conhecimento dos dois jovens no período de namoro? Ou seja, eles não tiveram tempo suficiente para se conhecerem?

2-Seria a diferença cultural dos dois?  Por exemplo. Ele é europeu e ela é brasileira?

3-Será que seria a diferença  sócio econômica entre os dois? Ele é rico e ela é pobre? Ou o contrário?

4-Seria o fato dela ser devota e ele um ateu? Ou o contrário?

5-Seria por que ele é muito inteligente e ela tem um Q.I. baixo?

6-Será por que ele é formado em 5 faculdades e ela apenas tem o segundo grau incompleto?

7-Seria o fato dele ou dela ter se apaixonado por outra pessoa?

8-Ou seria tudo isso junto?

Prezadas irmãs, prezados irmãos. E se eu lhes dissesse  que já conheci casais nos quais já aconteceu quase todos esses parâmetros e eles continuam unidos?

Verdade seja dita.  Em um desses cassais, a maior dificuldade foi o fato de um deles, o marido ter se apaixonado por outra moça...

Porém, acreditem se quiser.  O que segura o casal, o que mantem  viva a união daqueles que foram unidos um dia no altar, é A PRÁTICA DA FÉ. E nem precisa ser dos dois. Basta um deles, ser cristão ou cristã praticante, para manter  a continuidade da união familiar.

Isso por que quando um não quer, os dois não brigam!

Repare que na missa, principalmente durante a semana, você não vai encontrar o casal.  O marido e a esposa.  Geralmente é ela,  ou por vezes, ele que vai à igreja. Seja rezar, ou mesmo a participar da missa.

Já aos domingos, nós vemos  até a família toda “assistindo” ou até mesmo  participando,  da celebração da Eucaristia.

É a fé vivida, praticada diariamente,  mesmo que seja apenas por um dos membros do casal, que faz com que os dois se corrigem, se  suportem, se aturem,  se perdoem  e  permaneçam unidos, apesar dos arranhões na convivência diária.  Arranhões ou ofensas que são perdoadas, em nome de Jesus!

Por que o casal consciente e unido pelo amor de Cristo, sabe que não EXISTEM ALTERNATIVAS VÁLIDAS.  Ou seja, se trocar a esposa por outra, aquela também terá outros defeitos. O mesmo acontece se substituir  o marido. O outro homem também tem outros defeitos...

Minhas irmãs, meus irmãos. A família não vai acabar! Coragem, faça a sua parte!

 

E fica com Deus, sempre! José Salviano.

 

 

 

 

 

 



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