25 de Julho de 2019
Evangelho Mt 20,20-8
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Eles
também precisam ser salvos.
O que o
Evangelho nos apresenta hoje não é uma parábola, mas sim, uma fato real. Aquela mãe veio até Jesus e lhe pediu
para que os seus filhos um dia ficassem sentados um a direita e outro a
esquerda do Mestre, em sua glória.
Aquela mulher
deveria ter uma personalidade bem forte, do tipo líder, ativa e social, bem
autoritária, e por tanto bem decidida naquilo que queria.
Os amigos
de Jesus imediatamente demonstraram a
sua indignação, sua irritação e revolta, pois acharam aquele pedido um
verdadeiro absurdo. Eles que haviam
deixado tudo, mulheres e filhos e
estavam ali do lado de Jesus fazendo a vontade do Pai, não fizeram um
pedido daquele tipo!...
Naqueles
tempos a realidade política era marcada pela figura do rei. E o fato de se
sentar a sua direita ou a sua esquerda, não era para qualquer um. Somente os
mais importantes segundo o rei, eram quem desfrutavam desse tipo de privilégio.
E aquela
mulher não deixou por menos. Embora seus filhos não estivessem seguindo Jesus,
ela se achou no direito de fazer tamanho pedido.
Em sua
resposta, Jesus nos mostra hoje que um lugar de importância é algo bem
relativo. Pois quem quiser ser o mais importante, deve ser o menos importante
de todos. Em outras palavras, quem quiser ser o primeiro, deve se comportar
como se fosse o último dos homens.
Pois o
Filho de Deus não veio a este mundo para ser servido, mas sim, para
servir. E foi o que Ele nos demonstrou
no seu gesto de lavar os pés dos discípulos.
A vida toda
se resume em prestar serviço. E aquele
que serve com amor fraterno, faz a vontade do Pai. Não é só o garçom que nos serve. O médico,
profissão considerada ouro na sociedade, também nos serve. Daí, o nome serviço.
No mundo
todo, muitos querem sentar nos primeiros
lugares, nos lugares de destaque. E infelizmente, isso também acontece dentro
da própria Igreja. Pode ser que alguém
que se prontifica a subir ao altar com o objetivo de servir ao Reino de Deus,
esteja também desejando um lugar de
destaque. Será que isso acontece conosco? É sempre bom nos interrogar de vez em
quando, dizendo a nós mesmos: Será que
eu estou fazendo isso por amor, ou por ânsia de poder?
Jesus
disse que entre nós não deve ser assim. Pois o servir, é dignificante. E assim, não é o tipo de serviço que nos
eleva, mais sim, o nosso tipo de intenção.
A nossa predisposição de fazer aquilo para o bem de todos, fazer o
serviço por amor a Deus e ao irmão. É o
servir, que dá dignidade a todas as profissões. Ou seja, atender ao cliente,
aos alunos com fraternidade, e não apenas pelo dinheiro que vai receber.
Uma
consulta média não deve ser apenas uma rotina de medir a pressão, medir a
arritmia, fazer algumas perguntas e prescrever medicamentos que nem sempre são
os melhores para o tipo de doença ali “detectado”,
tendo em vista os seus efeitos colaterais.
Ela, a consulta, deveria ser algo mais do que um simples atendimento,
preocupado com a fila de espera de outros doentes. O médico deveria ter melhores condições de
trabalho, para que ele tivesse mais
condições de diagnosticar com mais
atenção, mais dedicação, e menos arrogância, aquele paciente desvalido, sem ter para quem recorrer naquele
momento da sua miserável vida.
Pois quem
está doente, chegou ao fundo do poço, principalmente em se tratando de carência
afetiva. E um pouco de amor ao próximo
lhe faria “mais bem” do que um monte de remédios cheios de efeitos colaterais.
Vivamos não
para ser servidos, mas sim, para servir pelo menos com fraternidade. Foi o que disse Jesus.
Fica com
Deus, José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos nós. Abraços fraternos.
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