"UM PROFETA SÓ NÃO É ESTIMADO NA SUA PRÓPRIA PÁTRIA E EM SUA FAMÍLIA!"- Olivia Coutinho
Dia 01 de Maio de 2019
Evangelho de Mt13,54-58
A trajetória do profeta, é marcada pela perseguição, pela a rejeição, pela a incompreensão, até mesmo, das pessoas do seu convívio.
Com Jesus, não foi diferente, Jesus passou por esta experiência, além de rejeitado pelas autoridades políticas e religiosas, Ele foi rejeitado também, pelos os seus conterrâneos, aqueles, que deveriam ser os primeiros a acolhe-los.
O evangelho que a liturgia de hoje nos apresenta, nos traz uma pequena amostra dos desafios enfrentados pelos os profetas de ontem e que os profetas de hoje continuam enfrentando.
A cruz é certeira no caminho do profeta, pois são muitos, os que tentam obstruir o seu caminho, calar a sua voz, o que é impossível, pois nem a morte consegue calar a voz de um profeta! É justamente depois da sua morte, que a voz do profeta ressoa com mais intensidade ainda, no coração da humanidade! O profeta morre, mas a sua palavra fica no mundo, como ficaram as palavras de Jesus, o profeta Maior de todos os tempos.
O texto fala do retorno de Jesus à sua cidade de origem! Lá, Ele experimentou no corpo e na alma a dor da rejeição, uma dor profunda, por esta rejeição, partir de seus próprios conterrâneos, àqueles que deveriam ser os primeiros a acolhê-Lo.
A admiração pelas palavras de Jesus caiu por terra, quando a identidade do Messias, anunciado pelos profetas do antigo testamento, começou a se revelar na pessoa de Jesus! Os que esperavam por um Messias extraordinário, milagreiro, não quiseram aceitar um Messias na condição de servo, alguém, de origem simples, que tinha o olhar voltado para os pequenos, os pobres, os marginalizados...
Julgando Jesus, pela sua condição social, eles se recusaram a aprofundar no mistério do amor de Deus, ficando somente no superficial, o mais importante, eles não foram capazes de perceber: o Rosto humano do Pai, revelado no filho de um carpinteiro!
Os compatriotas de Jesus, tiveram nas mãos a chave da felicidade, mas eles não se deram conta de tamanha preciosidade, desperdiçando assim, a graça de Deus!
Em Nazaré, Jesus não pode realizar muitos milagres, não, por fazer uma retaliação, mas pela falta de fé daquele povo.
Olhemos para dentro de nós e nos perguntemos: Será que não estamos tendo as mesmas atitudes dos conterrâneos de Jesus? Estamos aceitando ou não, o recado de Deus que chega até a nós, por meio das pessoas simples?
Dificilmente reconhecemos a sabedoria presente nas pessoas simples, temos a tendência de acreditar somente nas pessoas de alto "nível intelectual." E assim, muitos de nós, vamos deixando escapar as mensagens que Deus quer nos passar através dos pequenos, esquecendo, de que Jesus, o Mestre de todos os mestres, serviu-se de meios humanos bem simples, para anunciar o reino de Deus!
A humanidade continua dividida, uns acolhe a voz do profeta e se dispõe a mudar de vida, outros, a ignora por não quererem mudar de vida.
Jesus foi rejeitado na sua cidade de origem, mas esta rejeição, não interrompeu o anúncio do Reino, anuncio que continua através dos incansáveis profetas de hoje: homens e mulheres que se embrenham pelo caminho da cruz, dispostos a dar a vida, se preciso for, pela causa do Reino.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.