terça-feira, 11 de setembro de 2018

-Tocamos flautas e nem dançastes-José Salviano


19 de Setembro

 

Evangelho – Lc 7,31-35

 


Aqueles tempos Jesus perguntou com quem Ele poderia comparar aquelas pessoas, aquela geração.

Hoje, poderíamos perguntar, com quem poderemos comparar a nossa sociedade?

Com quem, e ao que poderemos ser comparados?

Os ladrões não admitem que lhe roubem nada, os adúlteros não admitem ser traídos, os mentirosos não suportam pessoas mentirosas, e quem mintam para eles, os corruptos não admitem que lhes enganem, e que lhes tirem seus bens, os  rapazes não respeitam as garotas, mas não admitem que outros desrespeitem suas irmãs, etc.

O conceito de certo e de errado é observado de fora para dentro de nós. Pois de nós para fora, vale tudo, ou quase tudo. Em outras palavras, somos muito exigentes quanto aos nossos direitos, porém, não temos uma consciência perfeita dos direitos dos demais.

Com muita facilidade gostamos de julgar os outros. João Batista era considerado um louco por alguns que não aceitavam as suas denúncias. Por outro lado, Jesus que em seu amor infinito comia e bebia com os pecadores, acolhendo-os e conduzindo-os a conversão, foi também interpretado mal.

Portanto, você que segue o catolicismo com todo o rigor que lhe é permitido, não se escandalize, nem desanime se um dia, alguns incrédulos o rotular de falso moralista, de fanático, ou com mania de perfeição,  ou coisa desse tipo.

Nesta vida sempre encontramos pessoas dispostas a atrapalhar a prática do bem, o seguimento do Evangelho, pois, afinal, a observância da Lei natural e sobrenatural, pode atrapalhar os seus lucrativos “negócios”.

Busquemos a prática da nossa fé, segundo o nosso entendimento, e tentamos sempre nos aproximar da perfeição. Não nos importemos com os comentários maldosos daqueles e daquelas, que embora exijam que respeitem os seus direitos, seguem caminhos opostos aos nossos caminhos.

Tomemos cuidado para não nos molestar com as críticas que possam nos fazer. Pois se nos importar com os comentários alheios, poderemos correr o risco de desanimar, e de abandonar a nossa missão.

Pois sempre há aqueles e aquelas que não enxergam o bem que fazemos, e por se sentirem incomodados com a nossa presença denunciadora, buscam sempre um jeito de sujar a brancura da nossa santidade, com alguns respingos da sua vida pecadora.

Jesus nunca desanimou diante de tais pessoas. Ele sempre seguia de cabeça erguida, toda vez que era vilipendiado, ameaçado e criticado.

Apesar de todas as contrariedades, Jesus continuava firme a sua missão, e mais. Apontava os pecados dos líderes judaicos sem nenhum medo.

Jamais em nossa missão de catequistas, de missionários, devemos esperar elogios. Afinal, não estamos na linha de frente da Igreja para sermos elogiados, mas sim, para servir a Deus. É nossa obrigação. Pois ai de nós se não evangelizarmos.

Que o Espírito Santo cure as nossas feridas abertas pelas más línguas perversas, e de cabeça erguida continuemos a fazer a nossa parte. Continuemos a fazer a vontade do Pai.

 

José Salviano.



Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.

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