-Deus veio visitar o seu povo-José Salviano
18 de Setembro
Evangelho – Lc 7,11-17
O acontecimento da ressurreição do filho da viúva se espalhou
rapidamente sobre toda a Judéia, assim como por toda a redondeza.
Neste milagre operado por Jesus, ninguém lhe pediu uma ajuda.
Aconteceu que Jesus ao entrar naquela cidade, percebeu que ir saindo um
enterro, cujo defunto era um jovem.
E sua mãe, que acabara de perder o seu marido, agora desconsolada,
muito chorava pela perda do seu filho amado.
Jesus teve muita compaixão daquele pobre mulher, e lhe disse: “NÃO CHORE”.
Irmãs e irmãos. Roguemos ao Pai, para que Jesus sempre nos diga o
mesmo quando lhe pedimos e rogamos aos prantos, pelas nossas necessidades,
movidos pelo desespero de não ter para quem recorrer, de não ter mais o que
fazer.
As nossas orações acompanhadas de lágrimas, sempre são atendidas
por Deus. Não nos esqueçamos de pedir sempre ao Pai em nome de Jesus.
A bem da verdade, não era uma verdadeira multidão que seguia aquele
enterro, mas sim, muita gente comovida de compaixão, pelo sofrimento daquela
pobre viúva.
Naim, cidade pequena, presenciava mais uma grande tragédia, que
comovia a todos os habitantes.
Porém, muitos dos que seguiam o enterro, não estavam mesmo tão
comovidos assim. Por isso é que o evangelista chamou aquilo de multidão.
Por que multidão gosta de espetáculo, multidão é movida pela
curiosidade, multidão não abraça totalmente a fé pois não agarra a cruz.
Multidão não é composta de seguidores de verdades, mais sim de
observadores, ainda mais naqueles tempos, em que a diversão era escassa.
Qualquer incidente era motivo de atração. Seja positiva ou negativa.
Já os discípulos, número preciso e definido, não pensavam como a
multidão. Eles são seguidores até o fim.
A multidão que seguia o enterro, presenciou um tremendo milagre de
Jesus. Mas quantos deles se tornaram discípulos? Quantos deles se tornaram
seguidores?
A multidão não segue, é distante, apenas olha e curiosamente acompanha.
Já os discípulos, escutam, perguntam quando têm duvidas, entendem e participam
da idéia do Mestre, do líder.
Em uma procissão, podemos notar que há uma multidão, misturada com
os discípulos. Na própria missa, principalmente as missas solenes, onde há
muita gente, podemos também reparar que o mesmo fato se repete.
Nem todos são discípulos seguidores fiéis. Estão ali mais por uma
questão social, por uma questão de obrigação, respeito, o que não é totalmente
inútil. Pois a palavra será semeada em suas mentes e poderá um dia dar frutos.
Agora chegou a nossa vez de nos perguntar. Eu sou multidão, ou eu sou
discípulo? Eu sou uma verdadeira discípula? Eu sou um verdadeiro seguidor de
Jesus? Boa pergunta. Né?
José Salviano
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
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