13 de janeiro-Ano B
Evangelho Mc 2,13-17
Jesus surpreendeu aos representantes do judaísmo local, em suas
atividades e decisões.
Naquele dia em que todos os presentes esperavam que Jesus
condenasse e autorizasse o apedrejamento daquela pecadora, Ele surpreendeu com
uma declaração inesperada. “Quem de vós não tiver nenhum pecado, começa a
atirar as pedras”. E o final daquele episódio foi com a absolvição daquela
mulher, com uma condição: Não peques
mais...
Jesus incomodava os que se apresentavam como perfeitos, indo comer
com os pecadores. E isso os irritou ainda mais com a sua resposta: ...aqueles que estão com saúde não precisam de médicos...
Jesus continua nos surpreendendo ainda hoje. Tomemos como ponto de reflexão, a carreira
desse magnífico PADRE MERCELO ROSSI, com
sua voz belíssima, e todos os seus talentos dados por Deus, é claro!
Ele, em sua humildade, quase não fazia questão de mostrar a sua bela
voz. Se empenhava muito mais em animar, do que em cantar. Repetia a letra da
canção, e não soltava a sua voz. Notamos isso principalmente no seu primeiro
CD.
Depois, talvez por pressão dos seus amigos, padre Marcelo
finalmente solta a sua voz e canta nos encantando, e nos santificando, pois
suas canções, são verdadeiras orações.
E a sua última música linda, foi aquela em que ele pede a Deus Pai
que lhe faça um milagre. Faça um milagre
em mim. Linda demais. A gente ouve,
e ouve, e se arrepia e ouve outras muitas vezes.
E eis que o seu pedido parece que foi atendido. Faça um milagre em mim...
De repente, o Pe. Marcelo aparece todo magro, desfigurado, e
aparentemente todo acabado. E aí? O que lhe teria acontecido? Ele cometeu algum
pecado grave e foi castigado? É o que muitos perguntam. O que foi aquilo? Meu Deus! dizem outros.
Ouvi um sujeito dizer em um restaurante em que a TV mostrou o pe. Marcelo: Ele está com AIDS!
Até parece AIDS!... Mas pelo que se sabe, Pe. Marcelo sofreu um
acidente na esteira rolante, e teve de tomar muitos anti-inflamatórios, o que
lhe afetou gravemente os rins provocando aquele grande inchaço generalizado.
Mas o que lhe teria causado depois aquele estado de profunda
magreza?
Sabemos que ele foi muito admirado, assim como foi invejado.
Sabemos também que foi do mesmo modo muito tentado. Tentações e inveja não lhe
faltaram!
Certa vez em uma ordenação sacerdotal, o bispo no final iniciou o
seu discurso assim: Ele olhou para os novos padres, saídos do forno ainda
quentinhos, e disse: O DIABO ODEIA VOCÊS.
Com toda certeza, o demônio não era fã de Padre Marcelo Rossi, como
nós o somos.
E, portanto, deve ter lhe preparado muitas armadilhas. Porém, eu
pessoalmente não creio que o Pe. Marcelo tenha cometido nenhum pecado grave.
Tentando olhar a trajetória desse maravilhoso padre, com os olhos
de Deus, podemos chegar a uma conclusão, aos olhos do Evangelho e entender que:
O sucesso de Pe. Marcelo Rossi é diferente do sucesso de Elvis
Presley. O Elvis, chegou aos píncaros da glória, mas de modo estritamente pessoal.
Enquanto que Marcelo Rossi, o seu sucesso é o sucesso do Reino de
Deus, e não da sua pessoa. Portanto, em
vez de o considerarmos um ícone, um astro da música religiosa, devemos vê-lo
como instrumento para a GLÓRIA DE DEUS PAI.
Desse modo, fica mais fácil entender que a sua doença, acontecida
em pleno pico de sua carreira, não foi um castigo de Deus, mas sim, para que
ele, antes de terminar a sua missão, tivesse a sua alma salva de todas as
ambições terrenas, tentações, e de toda inveja.
Um triste fim? Não, se olharmos com os olhos de Deus.
Pe. Marcelo brilhou? Sim! Mas é indispensável entender que esse
brilho não é necessariamente seu, mas sim da GLÓRIA DE DEUS.
Estamos tristes com esse fim? Claro que estamos, infelizmente, pois
não deveríamos estar! Porque precisamos entender que é a vontade do Pai que dever se realizar, e não a
nossa.
Padre Marcelo. Desculpe se escrevi coisas imprecisas, ou indevidas.
Sempre fui e serei seu fã. Tenho usado suas lindas músicas nos meus vídeos no
You Tube. Por favor, não me pressione pelos direitos autorais!
OBRIGADO.
Confira no canal: J.Salviano Silva
Tenha um bom dia. José
Salviano
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