12 de janeiro-Ano B
Evangelho Mc 2,1-12
Jesus ficou muito impressionado pelo esforço daqueles homens, para
conseguir que o paralítico se aproximassem dele para obter a cura. Normalmente
pela porta eles não conseguiram entrar naquela casa onde Jesus estava fazendo a
sua palestra. Porém, eles não desistiram do seu objetivo de conseguir que o
pobre paralítico conseguisse o que ele mais quis em toda a sua vida. Caminhar.
Quanto sacrifícios aqueles homens fizeram para levar o doente até
Jesus!
E nós? Fazemos o mesmo. Certo? Quando um necessitado se aproxima de
nós, é a hora de nos lembrar de todos os nossos compromissos, de todas as nossas
pendências e de tudo o mais que temos de fazer, e assim nos livrar de dar uma força
para aquela criatura desvalida, e completamente dependente de ajuda.
Irmãos e irmãs. O mandamento é claro, e sem rodeios. Amar a Deus e amar
o irmão.
Não existe amor de fato a Deus se não nos esforçamos, se não nos
sacrificamos pelos nossos irmãos que precisam da nossa ajuda.
Jesus em suas andanças pelo anúncio da Boa nova, encontrou mais
ouvidos para ouvi-lo entre os mais pobres do que entre os da elite
religiosa.
Isso vale também para os nossos dias. Muitas vezes, aqueles da
periferia, os que não frequentam a missa, regularmente, são muito mais
atenciosos diante da palavra a eles anunciada, do que certos paroquianos que já
se julgam redimidos pelo fato de pertencer a uma comunidade seleta, e
orante. Já sabemos tudo. Pensam eles. Já
sabem, mas não podem se esquecer de
praticar o tempo todo.
Do mesmo modo, a caridade entre os pobres é muito mais vigorosa do
que entre aqueles que possuem muito mais recursos.
Na comunidade pobre a caridade, a disposição de socorrer um deles
que de repente se vê em perigo de morte, é muito mais pronta, mais vigorosa,
mais forte do que na comunidade da classe média, na qual, a espiritualidade é
muito mais teórica do que prática. Lá, entre eles, o amor ao próximo é mais
expresso por palavras do que por gestos concretos. Lá na comunidade da classe
média e alta, a palavra CARIDADE, é substituída pela palavra EDUCAÇÃO, só que
com outras características, que não as do verdadeiro amor fraterno, como
acontece lá entre os mais fracos, os mais humildes.
Não estamos querendo dizer que nas favelas só existem santos.
Sabemos que lá existem pessoas capazes de tudo, revoltadas contra tudo e contra
todos, lá existem muitos bandidos violentos.
Porém, não é só lá que existem bandidos. Não nos esquecemos dos
bandidos de gravata, que falam bonito, e que são mais perigosos do que muitos
daqueles da favela. É. Por que que os da favela são até capazes de socorrer um
doente como aqueles homens que se esforçaram tanto para descer o paralítico
pelo telhado, a fim de que ele conseguisse se aproximar de Jesus e ser curado
da sua paralisia.
E os bandidos de gravata? Aqueles que roubam e não são presos?
Aqueles que fazem leis que nos prejudicam? São ou não são mais perigosos?
Roquemos ao Pai pela nossa conversão. Pela conversão de todos.
Ricos, e pobres. Negros, pardos, indígenas e brancos.
Tenha um bom dia. José Salviano.
Eu, Jair Ferreira da cidade de Cruz das Almas - Ba todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo.
ResponderExcluir