quarta-feira, 15 de novembro de 2017

DEUS CONFIA A NÓS, A ADMINISTRAÇÃO DOS SEUS BENS!- Olivia Coutinho

 
33º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 
Dia 19 de Novembro de 2017
 
Evangelho de Mt25,14-30

Quantos de nós, poderíamos contribuir para o crescimento do Reino de Deus, mas passamos o tempo todo, escondidos no nosso mundinho, ora, para não nos expor e correr o  risco de ser criticado, ora, por omissão.
Quem se deixa irrigar pela a fonte de água viva que é Jesus, torna canal do seu  amor no mundo, não teme as consequências do envolvimento com a causa do Reino.
A expansão do reino de Deus depende da nossa disposição em colocar as nossas capacidades, nossas habilidades a serviço deste Reino, afinal, fomos contratados para trabalhar na obra do Senhor, no nosso Batismo, foi selado este “contrato.”
É importante conscientizarmos, de que a obra do Senhor é gigantesca, e que nela, há trabalho para todos! Ninguém pode dizer que não tem algo a oferecer nesta “empreitada,” pois o Senhor capacita todos, de acordo com a suas aptidões, cabe a cada um de nós, descobrir em que setor nos encaixamos, onde produziremos frutos de melhor qualidade.
A eficiência do operário do senhor está, em não ficar somente no cumprimento de regras, normas, afinal, quem está configurado no Senhor da messe, tem que ir mais além, tem que fazer a diferença no mundo!
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, faz-nos perceber, através de uma parábola, o quão é grande a nossa responsabilidade para com o que é de Deus!
Deus confia a nós, a administração de todos os seus bens, e para que possamos ser bons administradores, Ele nos concede talentos! Talentos, podemos dizer que são indicativos de capacidade e de habilidade que Deus concede a cada um de nós, diferenciadamente, cabendo a quem o recebe, desenvolvê-lo. Talento é um presente que recebemos de Deus e que precisa ser desembrulhado e ser usado em favor do outro!
A parábola nos fala de um patrão, que antes de viajar para o estrangeiro, entregou os seus bens a três de seus empregados. A cada um, foi dada a responsabilidade de administrar estes bens, de acordo com as suas capacidades, e quando ele voltou, pediu conta dos seus bens a cada um deles.
Os dois primeiros, por terem alcançado êxito na administração dos bens confiados a eles, receberem elogios do Patrão. Já o terceiro empregado, que por medo de represálias por parte do patrão, enterrou o único talento que recebera não o fazendo multiplicar, foi duramente castigado pelo o mesmo. Este último empregado, simboliza todos os  que vivem na passividade, os que não agem, e nem reagem, aqueles, que não fazem nada de errado, mas também não fazem  nada de bom, que se resguardam, por medo de avançar para aguas mais profundas, por medo de ousar...
Na administração dos bens de Deus, muitas vezes, precisamos ousar, para produzir frutos. De nada adianta, termos as mãos limpas para apresentarmos ao Senhor, no juízo final, se elas estão vazias, se com elas, não fizemos nada em favor do Reino!
É importante estarmos bem atentos, pois um dia, teremos que prestar conta ao Senhor, da nossa administração. Podemos estar certos: não seremos cobrados pelo o não êxito daquilo que fizemos na intensão de acertar, e sim, pelo o que deixamos de fazer!
O empregado castigado pelo o patrão escondeu o seu talento no chão, e muitos de nós, escondemos os nossos talentos dentro de nós mesmos, não os multiplicando, negando a fazer a nossa parte na construção do Reino de Deus!
A certeza de que um dia, teremos que prestar contas a Deus da administração dos seus bens aqui na terra, não deve nos intimidar, pelo o contrário, deve nos motivar a ir em frente, a ousar...
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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Um comentário:

  1. Bom dia minha querida catequista. Mais uma catequese com conhecimento e sabedoria.

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