7 de Julho de 2016 – Ano C
Evangelho
- Mt 10,7-15
Minha
irmã, meu irmão. Se você tem o dom de escrever e é uma pessoa de fé, e se já
tem onde ganhar o seu sustento, ou seja, o seu emprego, não queira ganhar
dinheiro com o seu dom que foi lhe foi
dado por Deus, o dom de ser escritor ou escritora. Mas faça desse dom,
uma oferenda a Deus. Leia e se aprofunde sobre a palavra, interpreta escreva
sobre as escrituras, sobre o Evangelho, e faça tudo isso de graça, pela
salvação da humanidade. Pois. De graça
recebestes, de graça deveis dar!
Jesus
envia os discípulos para anunciar que o Reino dos Céus está próximo, e
revestindo-os de poderes para curar os doentes, ressuscitar os mortos,
purificar os leprosos, expulsar os demônios, etc. E também recomenda para que
eles não cobrem nenhum dinheiro por estas curas, e afirma que: " De
graça recebestes, de graça deveis dar!" . Portanto, prezados
irmãos, nós que somos enviados para evangelizar, não devemos exigir
absolutamente nada pelo nosso trabalho, principalmente dinheiro. Os fiéis, por
sua parte, é que devem saber, ou estar conscientes de sua obrigação de
colaborar conosco com relação às nossas necessidades vitais, atendendo a
recomendação do próprio Jesus Cristo.
Isto porque Jesus recomendou que os
primeiros padres não levassem consigo nenhum mantimento, nem mesmo dinheiro.
Nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão. E porque
isso? Porque o operário do Reino, o sacerdote, tem direito ao seu
sustento. Sustento esse que deve ser fornecido por nós. Essa foi
a orientação do próprio Filho de Deus, para calar a boca daqueles incrédulos ou
não cristãos, que vivem dizendo que a Igreja é rica, que eles não dão dinheiro
para os padres, ou que a Igreja cobrou para fazer um batizado ou um
casamento... E para aqueles ou aquelas que jogam umas moedinhas que lhes estão
incomodando, na hora da coleta.
Cada paróquia tem sua manutenção. Não só
o alimento e vestimenta dos sacerdotes, pois é necessário pagar a
eletricidade, a água que consome, fazer reformas periódicas seja de
ampliação ou de conservação do prédio, efetuar a limpeza ou faxina das
dependências, pagar à secretária, entre outras despesas ordinárias...
E é bom que esclarecer que a nossa contribuição para a Igreja, não é uma
despesa, um peso em nosso bolso, ou coisa parecida. Muito pelo contrário,
trata-se de um dos melhores investimentos! O cristão possui três tipos de
investimentos, a saber:
1- A
esmola. (Tive fome e me deste de comer...) da qual dependerá a nossa
salvação. "Quem der um na Terra receberá cem no Céu..." ;
2- A
oferta. É aquela contribuição que fazemos na hora da coleta, ou mensalmente na
secretaria da paróquia, para o Seminário, ou para a Diocese.
3- A
nossa dedicação-doação em prol da evangelização. É o caso
dos padres, freiras e ou catequistas...
Com certeza, estes investimentos são
melhores que qualquer outro investimento, seja em imóveis, propriedades, em
títulos e bolsas de valores, fundo de renda fixa, etc. que podemos aplicar em
um banco. Porque são investimentos que os ladrões não roubam, nem estão sujeitos
a nenhum tipo de catástrofe, como no caso de uma guerra por exemplo.
São investimentos para O Reino de Deus, para a glória de Deus, e para nossa
salvação, com retorno garantido, que foi prometido Jesus.
Tenha um bom dia. José Salviano
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