domingo, 3 de julho de 2016

- De graça recebestes, de graça deveis dar!-José Salviano

7 de Julho de 2016 – Ano C

Evangelho - Mt 10,7-15



Minha irmã, meu irmão. Se você tem o dom de escrever e é uma pessoa de fé, e se já tem onde ganhar o seu sustento, ou seja, o seu emprego, não queira ganhar dinheiro com o seu dom que foi lhe foi  dado por Deus, o dom de ser escritor ou escritora. Mas faça desse dom, uma oferenda a Deus. Leia e se aprofunde sobre a palavra, interpreta escreva sobre as escrituras, sobre o Evangelho, e faça tudo isso de graça, pela salvação da humanidade.  Pois. De graça recebestes, de graça deveis dar!
Jesus envia os discípulos para anunciar que o  Reino dos Céus está próximo, e revestindo-os de poderes para curar os doentes, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos, expulsar os demônios, etc. E também recomenda para que eles não cobrem nenhum dinheiro por estas curas, e afirma que: " De graça recebestes, de graça deveis dar!"  . Portanto, prezados irmãos, nós que somos enviados para evangelizar, não devemos exigir absolutamente nada pelo nosso trabalho, principalmente dinheiro. Os fiéis, por sua parte, é que devem saber, ou estar conscientes de sua obrigação de colaborar conosco com relação às nossas necessidades vitais, atendendo a recomendação do próprio Jesus Cristo.
Isto porque Jesus recomendou que os primeiros padres não levassem consigo nenhum mantimento, nem mesmo dinheiro. Nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão. E porque isso? Porque o operário do Reino, o sacerdote, tem direito ao seu sustento. Sustento esse que deve ser fornecido por nós.  Essa foi a orientação do próprio Filho de Deus, para calar a boca daqueles incrédulos ou não cristãos, que vivem dizendo que a Igreja é rica, que eles não dão dinheiro para os padres, ou que a Igreja cobrou para fazer um batizado ou um casamento... E para aqueles ou aquelas que jogam umas moedinhas que lhes estão incomodando, na hora da coleta.
Cada paróquia tem sua manutenção. Não só o alimento e vestimenta dos sacerdotes, pois é necessário pagar a eletricidade, a água que consome, fazer  reformas periódicas seja de ampliação ou de conservação do prédio, efetuar a limpeza ou faxina das dependências, pagar à secretária, entre outras despesas ordinárias...
            E é bom que esclarecer que a nossa contribuição para a Igreja, não é uma despesa, um peso em nosso bolso, ou coisa parecida. Muito pelo contrário, trata-se de um dos melhores investimentos! O cristão possui três tipos de investimentos, a saber:
1-     A esmola. (Tive fome e me deste de comer...)  da qual dependerá a nossa salvação. "Quem der um na Terra receberá cem no Céu..." ;
2-     A oferta. É aquela contribuição que fazemos na hora da coleta, ou mensalmente na secretaria da paróquia, para o Seminário, ou para a Diocese.
3-     A nossa dedicação-doação em prol da evangelização.  É o caso dos padres, freiras e ou catequistas...
Com certeza, estes investimentos são melhores que qualquer outro investimento, seja em imóveis, propriedades, em títulos e bolsas de valores, fundo de renda fixa, etc. que podemos aplicar em um banco. Porque são investimentos que os ladrões não roubam, nem estão sujeitos a nenhum tipo de catástrofe, como no caso de uma guerra por exemplo.
            São investimentos para O Reino de Deus, para a glória de Deus, e para nossa salvação, com retorno garantido, que foi prometido Jesus.    


Tenha um bom dia. José Salviano

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