8 de Julho de 2016 – Ano C
Evangelho
- Mt 10,16-23
Jesus não enganou os discípulos com relação ao que os esperava no
cumprimento da sua missão. Quando Ele
disse que quem deixasse tudo para o seguir teria cem vezes mais nesta vida e
mais a vida eterna, Jesus acrescentou, COM DIREITO A PERSEGUIÇÕES.
Mais por que o missionário sofre perseguições? Não são pessoas de
Deus? Não são mulheres e homens bons? Não são eles justos?
Mas é aí que está a questão, é aí que mora o perigo! É exatamente por
serem justos e defenderem a justiça, por denunciar os injustos, é que eles
poderão ser perseguidos. Um professor que conscientiza os seus alunos sobre o
que realmente está por trás da realidade que os envolve, é um repórter que fala
sem medo, e explica quem são os culpados por tudo o que aconteceu, ou está
acontecendo, é um padre que bota o dedo na ferida, e conta tudo o que está
acontecendo, apontando os culpados... enfim, aqueles que denunciam os pecados,
as injustiças dos poderosos, correm o grande risco de terem as suas bocas
caladas de um momento para o outro. É por isso que Jesus disse: Com direito a perseguições.
Jesus adverte os
discípulos para que tomassem cuidado: "Cuidado
com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas
suas sinagogas." E isso aconteceu com Estêvão, como é mostrado
na primeira leitura. Este gigante da Igreja que morreu bravamente defendendo a
palavra de Deus dita por Jesus Cristo. Será que teríamos tamanha coragem?
Jesus garantiu sua proteção aos discípulos, quando eles fossem entregues, quando fossem levados aos tribunais, para que não ficassem preocupados como falar ou o que dizer para se defenderem. Porque naquele momento o Espírito de Deus falaria por eles. Jesus continua advertindo os seus seguidores, a respeito do que poderia vir, pelo fato deles serem defensores da justiça, da verdade anunciada pelo Filho de Deus: "O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão."
Jesus garantiu sua proteção aos discípulos, quando eles fossem entregues, quando fossem levados aos tribunais, para que não ficassem preocupados como falar ou o que dizer para se defenderem. Porque naquele momento o Espírito de Deus falaria por eles. Jesus continua advertindo os seus seguidores, a respeito do que poderia vir, pelo fato deles serem defensores da justiça, da verdade anunciada pelo Filho de Deus: "O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais, e os matarão."
Prezados
irmãos. A bem da verdade, nem sempre isso acontece. Mas como o sabemos, na
nossa própria família, na nossa vizinhança, podemos ser odiados por alguns, e
discriminados por defender a verdade, e combater a injustiça, as coisas
erradas, os abusos causados pelo egoísmo dos nossos irmãos que não seguem os
caminhos ensinados por Jesus. Podem nos chamar de "o encrenqueiro",
"o que gosta de confusão", e ou "o chato", etc.
Em nossa própria família podemos ser criticados duramente por frequentar
constantemente a missa, por dar prioridade às coisas de Deus, por procurar a
perfeição, etc. Ele é o dono da verdade, é o perfeito, e até pode acontecer de
um filho seguir outra religião só para contrariar o pai.
"Vós sereis odiados por todos, por causa do
meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo". Esta
é a nossa esperança: Primeiro, de saber que o Espírito Santo Paráclito, o
defensor, nosso advogado é que nos defenderá, é ele que falará através da nossa
boca; na hora do aperto, e também a certeza de que se preservarmos firmes
na fé até o fim, seremos salvos. Nunca seremos dignos disso. Nunca mereceremos
a salvação, porém, Deus é paciente conosco, com os nossos vícios, com os nossos
pecados. Ele espera pacientemente a nossa conversão. Ele nos disponibiliza e
proporciona tudo o que o que necessitamos para a nossa salvação. Mais para isso
é importante o nosso esforço. Precisamos fazer a nossa parte.
Um bom dia, José Salviano
Nenhum comentário:
Postar um comentário