SEGUNDA FEIRA DA XIV SEMANA DO TC
04/07/2016
1ª Leitura Oséias 2, 16-17b
Salmo 144(145) “O Senhor é clemente
e compassivo”
Evangelho Mateus 9, 18-26
“Cura e Ressurreição: sinais do Reino”
A cura de todo tipo de enfermidades
e a ressurreição de mortos, eram por excelência sinais de que o Reino
Messiânico havia chegado e estava no meio dos homens. Quando restringimos o
nosso foco á cura física e a ressuscitação de cadáveres, estamos esvaziando a
nossa Fé Cristã que é tão rica e eficiente.
Jesus não ressuscitou todos os que
morreram, no seu tempo, e nem curou todos os enfermos do seu tempo, mas os
relatos principais dessas curas e prodígios, são uma resposta a Fé das pessoas
por ele curadas ou ressuscitadas. Milagres são necessários e acontecem ainda
hoje mas como um meio e não como o fim, e aqui não falamos dos milagres
televisivos das igrejas da Mídia, mas sim das nossas comunidades cristãs, onde
o poder de Jesus continua a ser manifestado.
Mas que milagres são esses? Quase
não ouvimos falar neles? Parece que os Néo –Pentecostais fazem muito mais
sucesso do que a nossa Igreja Católica. Se pensarmos nos milagres apenas
físicamente, vamos ser obrigados a admitir que nossa atuação é muito fraca nesse
campo. Prestem atenção no que o evangelista diz desse Chefe que se aproximou de
Jesus...”aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele e disse ...Minha
Filha acaba de morrer: Mas vem, impõe suas mãos sobre ela e ela viverá....”
Aproximar-se e inclinar-se significa que ele encontrou em Jesus o Deus da sua
vida, depois professa sua Fé de que Jesus é também o Deus da Vida, que consegue
com a imposição de mãos, reanimar a Vida de quem estava morto.
Há tantos sinais de morte em nossos
tempos, não só da morte física, mas a relação é muito grande: morte dos casais
que se separam, de pais e filhos que não mais se entendem, de jovens vítimas
das drogas e da dependência química, da morte das injustiças sociais,
desigualdades, preconceitos, da morte das divisões, da violência e dos
desentendimentos, da morte da honestidade e da integridade humana. Tudo isso é
um processo de morte que está aí no quotidiano. No Poder de Jesus, o que nós
cristãos estamos fazendo? Se como este Chefe não acreditarmos em Jesus como o
Deus Supremo da Vida, não veremos o milagre acontecer.
Mas a nossa Fé tem de ser de
qualidade, segura e consistente como o dessa mulher, que nem exigiu de Jesus um
ritual de cura, e para ela foi suficiente tocá-lo em meio a multidão e Jesus
faz questão de identifica-la pois agora ela não é mais uma anônima em meio a
multidão, mas um exemplo de Fé. E fica então a segunda pergunta desta
reflexão: nossas ações cristãs, movidas
pela Fé, nos identifica perante o mundo como Homens e Mulheres que creem, ou continuamos
a ser Cristãos anônimos, sem nenhum compromisso em fazer o Reino
acontecer? (Diácono José da Cruz –
Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br)
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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