domingo, 10 de abril de 2016

“Trabalhem, não pelo alimento que perece” (Côn. Celso)


Trabalhem, não pelo alimento que perece
 (Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2016’, Paulinas.)


3ª Semana da Páscoa – 11 de abril de 2016
Evangelho: Jo 6,22-29
 (Vermelho – Ofício do Dia)



Correm atrás de Jesus, deslocam-se com rapidez e o encontram em Cafarnaum. Por que o procuram com tanto afã? Entenderam o sinal? Viram os sinais, mas não entenderam o seu significado. Não viram para onde apontava. Jesus dá o alimento.

Fiquemos com ele, ao menos enquanto dá o alimento.

É exatamente o que não pode acontecer. Esse alimento perece. Trabalhem não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que permanece até à vida eterna, e que o Filho do Homem lhes dará.

O outro é necessário e, portanto, não pode faltar. Mas este o Pai já deu com talentos e inteligência. Se o alimento que Deus já deu está em falta, alguém o desviou. A obra de Deus precisa ser por um lado respeitada e por outro praticada.

Em primeiro lugar, crer naquele que ele enviou e mostrar que crê nas obras que pratica. O pão da vida eterna é Jesus que se fez pão que perece para que não falte nem um nem outro a ninguém.








Santo do Dia / Comemoração (Santa Gema Galgani):


Gema, nome que significa jóia, foi a primeira das cinco filhas do casal Galgani. Nasceu em 1878, numa família rica e profundamente religiosa. 

Gema Galgani teve uma infância feliz, cercada de atenção da mãe que lhe ensinava as orações e o catecismo com alegria. Ela aprendeu tão bem que não se cansava de recitá-lo e pedia constantemente à mãe que lhe contasse as histórias da vida de Jesus.

Mas esta felicidade caseira terminou aos sete anos. Sua mãe morreu muito cedo e sua ausência também causou o falecimento do pai. Órfã, caiu doente e só suplantou a grave enfermidade graças ao abrigo encontrado no seio de uma família de Luca, também muito católica, que a adotou e cuidou de sua formação. 

Com a morte dos pais, Gema apegou-se ainda mais a religião. Recebeu a Primeira Eucaristia antes mesmo do tempo marcado para as outras meninas e levava tão a sério os conceitos de caridade que dividia a própria merenda com os pobres.

Demonstrava sempre vontade de se tornar freira e tentou fazê-lo logo depois que Nossa Senhora lhe apareceu, em sonho. Pediu a entrada no convento da Ordem das Passionistas, mas a resposta foi negativa. Conservou seu estado leigo com entrega total ao amor de Jesus.

Conta a história que Gema conversava com anjos e recebia a visita de São Gabriel. Recebeu também os estigmas de Cristo, que lhe trouxeram terríveis sofrimentos, mas ela os suportou com alegria e paciência. 

Entretanto, fisicamente fraca, os estigmas e as penitências que se auto-infligia acabaram por consumir sua vida. Gema Galgani morreu muito doente, aos vinte e cinco anos. 

Imediatamente começou a devoção e veneração à "Virgem de Luca" como passou a ser conhecida. O Papa Pio XII a declarou modelo para a juventude da Igreja. Segundo consideram autoridades em matéria de espiritualidade, passou por todos os nove graus clássicos do crescimento na vida de santidade. 


           Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR


 REFLEXÃO

 Hoje celebramos uma leiga que foi elevada à glória dos altares.

Sua simplicidade de vida e todos os sofrimentos que enfrentou durante sua curta existência, deram a santa Gema um espírito forte e decidido.

Era uma mística e expressava seu amor a Cristo pela oração e serviço ao outro mais abandonado. Deus não quer o sofrimento de ninguém, mas nossa fragilidade humana nos coloca sempre diante da dor e tristeza. Que tal entregar nas mãos de Jesus Cristo nossas misérias e confiar mais no seu amor?

ORAÇÃO

 Ó Deus, que transformastes Santa Gema em retrato vivo do vosso Filho, concedei-nos por sua intercessão que, associarmo-nos a paixão de Cristo e participar de sua glória. Isso vos pedimos por Cristo Nosso Senhor. Amém!



Santa Gema Galgani, rogai por nós.



Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.

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