quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Eu te seguirei por onde quer que vás-Claretianos

Quarta-feira, 30 de Setembro de 2015
Neemias 2,1-8: Deixe-me ir para reconstruir a cidade de meus pais
Salmo 136: Tua lembrança, Senhor, é minha alegria
Lucas 9,57-62: Eu te seguirei por onde quer que vás.
Enquanto caminhavam, um homem lhe disse: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás.58 Jesus replicou-lhe: As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.59 A outro disse: Segue-me. Mas ele pediu: Senhor, permite-me ir primeiro enterrar meu pai.60 Mas Jesus disse-lhe: Deixa que os mortos enterrem seus mortos; tu, porém, vai e anuncia o Reino de Deus.61 Um outro ainda lhe falou: Senhor, seguir-te-ei, mas permite primeiro que me despeça dos que estão em casa.62 Mas Jesus disse-lhe: Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus.

Comentário

No dia de São Jerônimo estão em festa todos os esforços por conhecer e difundir a Sagrada Escritura. A Igreja Católica sempre reconheceu São Jerônimo como um homem escolhido por Deus para explicar e fazer entender a Bíblia. Por isso foi nomeado patrono de todos os que no mundo se dedicam a fazer entender e amar as Sagradas Escrituras; Olhando o evangelho, Jesus, ante a proximidade da paixão, tem urgência em definir o perfil de seus discípulos. A primeira condição é aprender a suportar os momentos de instabilidade e insegurança e a renunciar a todas as amarras que impedem a liberdade da missão. A segunda condição que surge do dito “deia que os mortos enterram seus mortos”, exige do discípulo que tome consciência de que a tarefa de anunciar o reino de Deus está acima de todos os deveres humanos. Aqui os “mortos” simbolizam os que são insensíveis ao chamado de Jesus. A terceira condição é a disponibilidade imediata. Nos arados da Palestina, com uma mão se conduzia o arado e com a outra os bois, um olhar para trás poderia ocasionar o desvio do sulco e atraso na semeadura. As palavras de Jesus não tentam criar uma rivalidade entre a família e o missionário, mas como orientações para que o discípulo afaste de sua vida tudo aquilo que pode ser um obstáculo para o exercício de sua missão evangélica.


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