sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Não emprestamos Fé, não insista-Diac. José da Cruz


SEXTA FEIRA DA 21ª SEMANA DO TC  31/08/2015
1ª Tessalonicenses 4,1-8
Salmo 96/97”Alegrai-vos, ó justo, no Senhor”
Evangelho Mateus 25, 1-13
“Não emprestamos Fé, não insista”
A Fé é como esses cartões de créditos Bancários, pessoal e intransferível, não se dá, não se empresta e muito menos se barganha. Tem muita gente querendo salvar-se pegando carona na Fé dos avós ou dos pais, tem muito adulto que as vezes quer pegar carona na Fé de um filho mais jovem. Enfim, há muitos cristãos com a lamparina apagada porque o reservatório de combustível está totalmente seco. Se quiserem usar algo mais moderninho, tem muito cristão com a lanterna as escuras porque não trocou a bateria ou a pilha. E nesse caso, o que é que se perde? Simplesmente uma festança e tanto, daquelas que tem hora para começar e não tem hora para terminar. A parábola, um pouco fora do nosso contexto, retrata uma Boda onde o noivo ia a casa da noiva para levá-la á sua casa e iniciar as núpcias ou Lua de Mel. Tinha muita música, dança, comida, bebida e alegria.
Há também na parábola um caráter escatológico, o cristão está a espera da Festa celestial que acontecerá um dia, mas é preciso estar com as lâmpadas acesas em meio a tantos pontos obscuros dessa vida, na comunidade adquirimos esse azeite precioso da Palavra e da Eucaristia, que aumenta a nossa Fé, e assim, vamos mantendo a lâmpada sempre acesa e o reservatório de azeite, sempre cheio, nunca na Reserva. Mas se na comunidade encontramos esse azeite, é na comunidade também que temos uma antecipação da Festa das Núpcias que um dia virá. Em cada celebração renovamos a aliança selada com o sangue do Cordeiro imolado Jesus Cristo, que um dia também virá buscar a sua Igreja, para levá-la para sempre em sua casa. Nesse dia a Festa verdadeira irá começar e nunca mais terá um fim.

Mas quem estiver com a lâmpada vazia, porque não buscou o azeite que o próprio Senhor oferecia nas comunidades cristãs, vai ficar do lado de fora "chupando o dedo" porque o Dono da Festa não o reconhecerá. (Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata- Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br

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