sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Venham, benditos de meu Pai, receber o Reino-Claretianos

Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2015
Policarpo, Bartolomeu

Levítico 19,1-2.11-18: Julga com justiça a teu concidadão
Salmo 18: Tuas palavras, Senhor, são espírito e vida
Mateus 25,31-46: Venham, benditos de meu Pai, receber o Reino.

31 Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso. 32 Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35 porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; 36 nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim. 37 Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar? 40 Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes. 41 Voltar-se-á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos. 42 Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber; 43 era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes. 44 Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos? 45 E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer. 46 E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna.

COMENTÁRIO


O evangelho apresenta Jesus em uma tríplice condição: de Pastor, Rei e Juiz, três formas particulares de compreendê-lo no marco do projeto do reino de Deus. O relato evangélico é rico em uma simbologia projetada ao fim dos tempos. Manifesta-se uma corte real onde o rei é ao mesmo tempo juiz, e julgados, neste caso as nações, que representam a humanidade inteira. O juízo representa a vinda gloriosa do Filho de Deus para dar plenitude à história.
O tempo da quaresma nos abre a uma escuta atenta da Palavra de Deus, que o dia de hoje nos chama a uma revisão profunda de nossos projetos de vida e concretamente de nossas atitudes e comportamentos diante das necessidades humanas do homem, a sede, o desterro, a nudez, a enfermidade e a perda da liberdade.
Nossa proximidade do projeto de Deus não depende tanto e nossas práticas rituais ou cultuais, mas de nossa capacidade de solidarizar-nos com quem padece a dor ou as necessidades graves e urgentes, por serem vítimas da injustiça e da exclusão. É o próprio Deus exigindo sensibilidade e ação cristã.


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