domingo, 26 de janeiro de 2014

"O Cristianismo dos SINAIS..." - Diac. José da Cruz

SEGUNDA FEIRA DA  6ª  semana do tc 17/02/2014
1ª Leitura  Tiago 1,1-11
Salmo 118 (119)77 a “Venham sobre mim as vossas misericórdias, para que eu viva”
Evangelho Marcos 8, 11-13



Nos dias de hoje vive muito um Cristianismo bem a moda "Fariseu", assistindo os "testemunhos" das pessoas que migram para as novas igrejas da linha pentecostalista, todas sem exceção iniciaram sua caminhada com Jesus naquela denominação, porque receberam um grandioso milagre, coisa que em outras denominações cristãs não conseguiram, então agora se sentem realizadas e felizes porque enfim encontraram o verdadeiro caminho...
O Jesus criado de maneira estratégica pelos especialistas nesse marketing religioso, atende as necessidades dos "clientes", é o Cristo do consumismo, da concorrência, e quem tiver o melhor Jesus terá como recompensa a casa cheia e o Ibope garantido nas telas da TV. Não há problema que fique sem solução com esse Jesus dos espertalhões, quando há falha, o fiel é culpado porque faltou-lhe Fé, e quando a urucubaca é demais, entra em cena o diabo, que precisa urgente ser expulso para que o fiel possa ser libertado...Mas até aí a concorrência é braba, pois só aquela entidade religiosa e aquele determinado Fulano tem a fórmula infalível para botar o diabo prá correr....
Este não é o caso das Igrejas Históricas que tem raiz e tradição, estas preservam o valor da FÉ e do testemunho cristão autêntico. Os fariseus exigem de Jesus um sinal estrondoso que confirme o seu messianismo. A Pessoa de Jesus, o que ele pensa e fala, suas atitudes de comprometimento com as pessoas, tudo isso não têm para o Farisaísmo a menor importância, o que importa mesmo é o milagre, pois só este irá convencê-los a ser também seguidores com os demais...
Mas o termo discípulo seguidor, nesse caso é uma grande piada, ao quererem serem convencidos pelos sinais prodigiosos, eles querem se tornar clientes que precisam ser atendidos em todas as suas necessidades físicas, morais, psíquicas, afetivas e materiais. Não é por acaso exatamente esse o Jesus que inventaram na pós modernidade?
Atitudes assim continuam fazendo  Jesus suspirar profundamente em seu coração.


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