quarta-feira, 16 de outubro de 2013

E para quem ficará o que tu acumulaste?-Claretianos



Segunda-feira, 21 de outubro de 2013
29ª Semana do Tempo Comum
Santos do DiaÁgato do Egito (abade, eremita), Astério de Ostia (mártir), Bertoldo de Parma (monge), Celina de Laon (mãe de familia), Condede da Normandia (eremita), Dácio, Zótico, Caio e Companheiros (mártires da Nicomédia), Finiano de Taghmon (abade), Gaspar de Búfalo (presbítero, fundador), Gebizo de Monte Cassino (monge), Guilherme della Torre (bispo de Como), Hilarião de Gaza (abade), Hugo de Ambronay (abade), Inácio de Laconi (franciscano), Malco de Chalcis (eremita), Mauronto de Marselha (monge, bispo), Tuda de Lindisfarne (bispo), Úrsula e as 11.000 Virgens de Colônia, Viator de Lião (eremita).
Primeira leituraRomanos 4, 20-25
A Escritura visa também a nós, pois a fé nos será creditada.  
Cântico responsorialLucas 1, 69-70. 71-72. 73-75 (R/. cf. 68)
Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou. 
Evangelho
Lucas 12, 13-21 
E para quem ficará o que tu acumulaste?
O evangelho de hoje está marcado por uma clara linguagem econômica: desejo, cobiça, riqueza, bens, terras, grãos, trigo, acúmulo, tesouros. Também podemos identificar outra linguagem muito afim com os tempos atuais: descansar, comer, beber, desfrutar. Por essas duas perspectivas se orienta hoje em dia a vida de muitas pessoas, que depositam sua confiança no sistema econômico que lhe garante acúmulo de bens e possibilidades de desfrutar boa vida.
Contudo, os critérios do Evangelho parecem ser outros. O assunto é que “a vida não depende dos bens”, nem de nossa vontade. Em qualquer momento nos será reclamada. Qual é, então, o problema nessa orientação de Jesus? Ele recomenda cuidar da cobiça, do acúmulo para além da necessidade.
Aplicar essa leitura ao pé da letra pode ser inconveniente, já que aspirar os bens necessários para uma vida digna é um desejo profundamente humano. O escandaloso é que orientamos nossa vida ao acúmulo da riqueza, ao poder e ao prazer, nada fazendo pelos outros. O que nos interpela esse evangelho?


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