terça-feira, 25 de junho de 2013

“Cura e Ressurreição: sinais do Reino” - Diac. José da Cruz

SEGUNDA FEIRA DA 14ª SEMANA DO TEMPO COMUM  08/07/2013
1ª Leitura  Gn 18, 10-22a
Salmo 90(91)2b “Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em quem eu confio”
Evangelho Mateus 9, 18-26


A cura de todo tipo de enfermidades e a ressurreição de mortos, eram por excelência sinais de que o Reino Messiânico havia chegado e estava no meio dos homens. Quando restringimos o nosso foco á cura física e a ressuscitação de cadáveres, estamos esvaziando a nossa Fé Cristã que é tão rica e eficiente.
Jesus não ressuscitou todos os que morreram, no seu tempo, e nem curou todos os enfermos do seu tempo, mas os relatos principais dessas curas e prodígios, são uma resposta a Fé das pessoas por ele curadas ou ressuscitadas. Milagres são necessários e acontecem ainda hoje mas como um meio e não como o fim, e aqui não falamos dos milagres televisivos das igrejas da Mídia, mas sim das nossas comunidades cristãs, onde o poder de Jesus continua a ser manifestado.
Mas que milagres são esses? Quase não ouvimos falar neles? Parece que os Néo –Pentecostais fazem muito mais sucesso do que a nossa Igreja Católica. Se pensarmos nos milagres apenas físicamente, vamos ser obrigados a admitir que nossa atuação é muito fraca nesse campo. Prestem atenção no que o evangelista diz desse Chefe que se aproximou de Jesus...”aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele e disse ...Minha Filha acaba de morrer: Mas vem, impõe suas mãos sobre ela e ela viverá....” Aproximar-se e inclinar-se significa que ele encontrou em Jesus o Deus da sua vida, depois professa sua Fé de que Jesus é também o Deus da Vida, que consegue com a imposição de mãos, reanimar a Vida de quem estava morto.
Há tantos sinais de morte em nossos tempos, não só da morte física, mas a relação é muito grande: morte dos casais que se separam, de pais e filhos que não mais se entendem, de jovens vítimas das drogas e da dependência química, da morte das injustiças sociais, desigualdades, preconceitos, da morte das divisões, da violência e dos desentendimentos, da morte da honestidade e da integridade humana. Tudo isso é um processo de morte que está aí no quotidiano. No Poder de Jesus, o que nós cristãos estamos fazendo? Se como este Chefe não acreditarmos em Jesus como o Deus Supremo da Vida, não veremos o milagre acontecer.
Mas a nossa Fé tem de ser de qualidade, segura e consistente como o dessa mulher, que nem exigiu de Jesus um ritual de cura, e para ela foi suficiente tocá-lo em meio a multidão e Jesus faz questão de identifica-la pois agora ela não é mais uma anônima em meio a multidão, mas um exemplo de Fé. E fica então a segunda pergunta desta reflexão:  nossas ações cristãs, movidas pela Fé, nos identifica perante o mundo como Homens e Mulheres que creem, ou continuamos a ser Cristãos anônimos, sem nenhum compromisso em fazer o Reino acontecer?


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