Dia 30 de janeiro
Mc 4,1-20
Alexandre Soledade
Bom dia!
Gostaria de começar essa reflexão
partindo de um trecho da monção que citamos ontem:
“(…) Somos convidados a sonhar junto com
o Espírito Santo sobre as nossas vidas, pois é Ele que nos dá esperança. A
esperança nos salva, nos dá forças para recomeçar, para crer cada vez que essa
é a ocasião boa de mudar”.
Sim! Como a parábola do semeador casa
tão bem com esse trecho da monção apresentada ontem? Somos convidados a
novamente cultivar sonhos, esperança sobre nossas vidas e dos que nos rodeiam,
pois o semeador novamente sai a semear.
Tenho um profundo carinho por essa
passagem que se repete ano a ano, dando a impressão real que ele (o semeador),
como tantos homens que labutam no campo, esperam o melhor momento e o tempo
certo para novamente sair a semear, mas existe uma grande diferença.
Diferentemente dos agricultores que conhecemos que esperam meses e até anos
para o tempo certo acontecer, existem duas sementes especiais que Jesus lança
todos os dias, indiferentemente do tempo ou época – OPORTUNIDADE e AMOR.
Jesus ensinou aos seus amigos a cultivar
o AMOR, deixaram claro isso nos gestos e no que deixam por escrito. O Senhor
olhou profundamente no interior de cada um deles e viu um potencial a ser
desenvolvido e explorado (como o fez com cada um de nós). Homens simples e de
pouco conhecimento, que por vezes foram descrentes e medrosos; que O deixaram
só durante a agonia suprema; que se esconderam durante o calvário; receberam
pela ressurreição, uma nova OPORTUNIDADE.
É preciso voltar a cultivar a idéia que
Deus nos ama mesmo após as quedas que parecem inevitáveis; Deus continua
semeando amor a sua criatura mesmo que ela às vezes O abandone; Deus nos abraça
como canta o padre Cleidimar, não cansa de nos dar oportunidades. Continua
semeando… “Então Jesus perguntou: – Se vocês não entendem essa parábola, como
vão entender as outras”?
“(…) Eis uma verdade absolutamente
certa: Se morrermos com ele, com ele viveremos Se soubermos perseverar, com ele
reinaremos. Se, porém, o renegarmos, ele nos renegará. Se formos infiéis… ele
continua fiel, e não pode desdizer-se”. (II Timóteo 4, 11-13)
É plena verdade que somos tão amados
mesmo na infidelidade, mas preciso recordar a situação que já partilhei do
açougue que não vende carne: O que adianta sermos novamente semeados se não nos
empenhamos em dar frutos?
Se empenhar não é viver a idéia de que
somos amados para justificar os erros. É após cada erro, tropeço, equivoco, (…)
com mais garra levantar e querer ter um terreno menos pedregoso ou com
espinhos, pois é certo que novamente Ele passará semeando.
Deus verdadeiramente nos ama, portanto
demos frutos!
Um Imenso abraço fraterno!
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