quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

“Jesus também nos envia!” - Claudinei M. Oliveira.



Quinta - feira, 07  Fevereiro  de 2013.
Evangelho:  Mc 6,7-13

            O evangelista Marcos escreveu para sua comunidade a maneira de  um enviado ser para a missão. Não adianta levar muitas coisas, mas o necessário para o trabalho missionário. Neste sentido, Marcos convidou seu povo a despojar-se dos bens materiais que podem corroer com o tempo, atrapalhar na viagem e dar dor de cabeça com as quinquilharias,  mas agarrar na fé, no temor de Deus, na simplicidade e na missão de expulsar os espíritos impuros. 
Ao enviar de dois em dois Jesus aponta da necessidade de formar uma comunidade. A evangelização deve acontecer em comunidade que aceita suas palavras e queria vivê-la eternamente.  Somente em comunidade que a palavra da libertação pode fluir com mais voracidade. Em dois o caminho torna-se mais curto, mais plausível e renovado para disseminar o  reino de Deus por toda terra.
Por isso o reino de Deus é universal e coletivo. Deus fez o mundo para todos. Todas as pessoas têm o direito de andar e viver seus projetos pautados na vida e no fazer de Jesus. Em primeiro lugar o amor de Deus deve prevalecer sobre qualquer situação. Nada poderá encobrir a vontade de Deus. Mas qual é a vontade de Deus? São muitas. Porém a vontade de Deus consiste no amor uns aos outros, no perdão, na sensatez, na sensibilidade, na fé no reino da justiça e no servir. Sua palavra de vida deve penetrar na áurea do pensamento do homem e fazê-lo seguidor das promessas de Cristo.
Tanto que Jesus disse aos discípulos enviados, “se em algum lugar não vos receberem nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés como testemunho contra eles”. Ao sacudir a poeira dos pés é um gesto que testemunha o julgamento de Deus sobre aqueles que não aceitaram o projeto trazido por Jesus.
O projeto trazido por Jesus não requer luxo, grandiosidade, ostentações e nem destaque nas mídias. O projeto de Jesus requer ousadia, compreensão, pobreza e vontade de alcançar a libertação. Por isso que os discípulos de Jesus tinham em sim o determinismo de expulsar o mal que se apossassem das pessoas. O mal cerca o desejo de conhecer a vivacidade de Cristo e impede que as pessoas fiquem livres para buscar o novo. Os discípulos têm a missão de clarear as consciências das pessoas para livrar das posses que engessam a criatividade junto a Deus.
Portanto,  Jesus nos envia para o trabalho na messe. Não precisamos de muitas coisas além de sua Palavra e do desejo de cultivar no coração das pessoas o amor, o despojamento, o desapego aos bens matérias. Precisamos ser discípulos criativos, amáveis e detentores de sabedoria para disseminar algo importante para o povo de Deus: a alegria de pertencer a família de Jesus, a família mais perfeita e compromissada com a vida. Amém.
Claudinei M. Oliveira.

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