Evangelhos Dominicais
Comentados
04/julho/2021 - São Pedro e São
Paulo Apóstolos
Evangelho: (Mt
16, 13-19)
Chegando à região de Cesaréia de Filipe,
Jesus perguntou a seus discípulos: “Quem as pessoas dizem que é o Filho do
homem?” Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros,
Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas”. Então ele perguntou-lhes: “E vós,
quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de
Deus vivo”. Em resposta, Jesus disse: “Feliz és tu, Simão filho de Jonas,
porque não foi a carne nem o sangue quem te revelou isso, mas o Pai que está
nos céus. E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha
Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as
chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e
tudo que desligares na terra será desligado nos céus”
COMENTÁRIO
Ao
celebrarmos São Pedro e São Paulo, lembramos com muito carinho do Santo Padre o
Papa Francisco, o legítimo sucessor de Pedro, aquele que disse a Jesus: “Tu és
o Messias, o Filho do Deus Vivo!”
Esta
afirmação foi feita pelo Espírito Santo, através de Pedro. Nestas palavras
encontramos a grande prova da presença do Espírito Santo entre os apóstolos. O
evangelho de hoje sugere que nos deixemos guiar pelo Espírito.
O
Espírito abre os nossos corações. O dono de um coração aberto à Palavra de Deus
entende e enxerga melhor, tem a mente sã e os olhos aguçados.
Jesus
perguntou: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” As respostas foram
diversas, Jesus era confundido com João, Elias, Jeremias e tantos outros
personagens.
Também
hoje, em nossos dias, ouvimos muitas referências a respeito de Jesus. Dois mil
anos depois e ainda o chamam de “homem excepcional, o grande mestre, o maior
dos profetas”... Muitos o conhecem por diversos títulos, poucos o reconhecem
como Verdadeiro Deus.
“Mas,
afinal de contas, quem sou eu para vocês?!” E, se hoje Jesus nos dirigisse esta
pergunta, o que diríamos? Talvez tivéssemos na ponta da língua uma resposta
igualzinha à de Pedro: “Tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo!” Sem pestanejar
e, talvez, sem muita convicção, gritaríamos essa mesma frase .
Provavelmente,
Jesus insistiria para obter uma resposta individual e concreta. Talvez
dissesse: “é isso mesmo que você pensa, ou é o que você ouve desde pequeno na
catequese, nas homilias e, até mesmo, em aulas de teologia?”
“Quero
saber mais” – diria Jesus: “Quero uma resposta que venha lá do fundo do seu
coração. Que influência eu exerço em sua vida e quais as mudanças que essa fé
trouxe para a sua vida familiar, profissional e comunitária?” Diria ainda: “Só
mais uma perguntinha, o que você tem feito para propagar essa verdade?”
O
que responder? Já pensou nisso? É bom estarmos preparados, pois certamente
seremos cobrados. Somos batizados, somos Igreja, e como membros dessa Família
nós temos que evangelizar, temos que gritar com convicção para que o mundo todo
ouça que Jesus, o Messias, o Verdadeiro Deus, está entre nós.
Feliz
aquele que acredita e propaga o que o Pai do Céu revelou. Feliz aquele que
assume a sua função na construção do Reino. Sejamos pedra, sejamos Pedro, homem
de fé, que apesar dos seus momentos de covardia e de fraquezas, sabia
humildemente arrepender-se e recomeçar tudo de novo.
Hoje
celebramos São Pedro e São Paulo Apóstolos. Paulo não fez parte do grupo dos
doze, mas foi chamado por Jesus no momento em que se preparava para prender e
matar muitos cristãos. Paulo não fechou seus ouvidos. Ouviu e entendeu as
Palavras de Jesus. Deixou-se invadir pelo Espírito Santo e entregou-se de corpo
e alma ao serviço da evangelização.
Paulo
mudou, transformou-se, passou de perseguidor a seguidor de Jesus Cristo. Aquele
que exterminava os cristãos entregou sua própria vida para levar vida às comunidades
cristãs. Foi radical a mudança de Paulo.
É
exatamente isso que Jesus espera de nós, uma mudança radical. Ele quer que nos
tornemos “Pedros”, quer ver-nos convertidos em “Paulos”. Jesus quer ver suas
ovelhas apascentadas e espera que, como Paulo, também nós façamos das nossas
vidas uma carta viva com exemplos concretos de como viver o amor.
Jorge.lorente@miliciadaimaculada.org.br
– 04/julho/2021
(08694) - Palavras de Vida [369]
Solenidade de São Pedro e São Paulo - 04/julho/2021
Op- (08695) –
“Tua Palavra é assim” – Sobe 10” e cai mantendo BG
Loc – Bom dia
para você que nos acompanha através das emissoras interligadas à Rede Imaculada
de Comunicação!
Loc – A
partir de agora apresentamos: Palavras de Vida!
Loc – Vamos
juntos refletir e nos alimentar da Palavra de Deus deste domingo, dia do
Senhor.
Op- (08695) –
“Tua Palavra é assim” – Sobe 10” e cai mantendo BG
Loc – Celebramos
hoje a Solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos, colunas da Igreja, que
proclamaram a fé em Jesus e deram testemunhos dessa fé, com sua própria vida.
Animados por seus exemplos, todas as nossas comunidades precisam ser
missionárias, mesmo nas perseguições e dificuldades, anunciando para todos os
povos a Palavra que é Vida, o Evangelho da vida plena.
Loc – Vejamos as leituras de hoje:
Primeira
leitura - At 12, 1-11
A
primeira leitura, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos, nos apresenta o ponto
alto e final da missão de Pedro. Neste
texto, nós vemos que a oração permanente foi essencial para que a providência
de Deus acontecesse a Pedro. Mostra a importância da oração em nossas vidas e
de modo especial, valoriza a oração comunitária. A comunidade rezava de forma
incessante e Deus se manifestou a Pedro de forma sobrenatural, através de um
anjo. Pedro não conseguia entender o que estava acontecendo e ficou extasiado
naquele momento, a ponto do anjo de Deus ter que instruí-lo em coisas tão
básicas, como tendo que dizer-lhe: “levanta-te, vista-se, calce as sandálias,
ponha a capa, siga-me”. E Pedro o seguiu, mesmo não sabendo se era real o que
estava lhe acontecendo; tudo lhe parecia uma visão. Mas Pedro, após ter sido
libertado da prisão, caiu em si e disse: “Agora sei, sem nenhuma dúvida, que o
Senhor enviou o seu anjo e me libertou das mãos de Herodes e de tudo o que o
povo judeu esperava”. Por isso, nunca é demais nos lembrarmos de que, quando
necessário, Deus nos orienta nos mínimos detalhes, para alcançarmos as suas
bênçãos, mesmo que às vezes não estejamos entendendo o que está acontecendo. A
lição que podemos tirar desta leitura é a de que, nos momentos difíceis, nos
momentos de lutas, devemos sempre obedecer a Deus, mesmo parecendo ser algo irreal,
pois nem sempre compreenderemos os caminhos que Deus usa para nos abençoar.
Op -
(03583) – “Pedro”
Salmo - 33
(34)
O salmo 33 é uma oração de agradecimento, feito no meio da comunidade dos pobres.
Aparentemente, o salmista é um pobre que, em meio a uma situação difícil, fez a
experiência da solidariedade de Deus e foi liberto. Trata-se de um convite para
as comunidades dos pobres se comprometerem com o projeto de Deus, Projeto do
qual brotou a justiça. É um convite para reconhecer a presença de Deus junto
aos necessitados. Em seguida, o salmista deixa transparecer que é preciso
empenhar a própria vida na luta pela verdade e justiça, para que todos possam
viver dignamente. Essa é a luta que constrói a paz. Nessa luta o Senhor toma o
partido dos justos, ouvindo os seus clamores, libertando-os e protegendo-os.
Por outro lado, o Senhor Deus se posiciona contra os injustos, que são
destruídos pelo próprio mal que produzem.
Op -
(04487) – “Agradecimento” –
Segunda
leitura - 2Tm 4, 6-8.17-18
A segunda leitura, tirada da
segunda carta de São Paulo a Timóteo, apresenta-se como o testamento de Paulo.
Numa espécie de balanço final da vida do apóstolo, a carta recorda a resposta
generosa de Paulo ao chamamento que Jesus lhe fez e o seu compromisso total com
o Evangelho. É um texto que comove, que questiona; são palavras que convidam os
cristãos de todas as épocas e lugares a percorrerem o caminho de Cristo com
entusiasmo, com entrega, com ânimo, a exemplo de Paulo. Entretanto, o caminho que
Paulo percorreu continua sendo um caminho difícil. Hoje, como ontem, descobrir
Jesus e viver de forma coerente o compromisso cristão, implica em percorrer um
caminho de renúncias a valores que as pessoas dão grande importância. Implica
em ser incompreendido e, algumas vezes, maltratado; implica em ser olhado com
desconfiança, assim como Paulo era visto.
No entanto, Paulo sempre teve a certeza de que aquele que escolhe Cristo
não está só. Ainda que tenha sido abandonado e, até mesmo, traído por amigos e
conhecidos; o Senhor está ao lado de seu seguidor, dando força, animando e
livrando-o de todo o mal. Para seguir o caminho de Jesus, o cristão autêntico
deve se submeter a ser, algumas vezes, excluído de certas camadas sociais ou,
até mesmo, religiosas. São realidades que muitos apóstolos, evangelizadores da
atualidade, vivem nos dias de hoje. Entretanto, eu diria, sem medo de errar
que, se questionarmos essas pessoas que estão sempre prontas para dar, até
mesmo, suas vidas pelo evangelho, todas darão seu testemunho com estas
palavras: “o caminho cristão vivido com radicalidade é um caminho que vale a
pena, pois conduz à vida plena”.
Op -
(03136) – “Paulo de Tarso”
Evangelho
- Mt 16, 13-19
O Evangelho segundo Mateus,
capítulo 16, versículos de 13 ao 19, convida os discípulos a aderirem a Jesus e
o acolherem como o Messias, Filho de Deus. Dessa adesão, nasce a Igreja, a
comunidade dos discípulos de Jesus, convocada e organizada à volta de Pedro. A
missão de liderança confiada a Pedro exigiu dele uma grande demonstração de fé.
Antes de assumir o papel de guia da comunidade, foi preciso deixar claro seu
pensamento a respeito de Jesus, de forma a prevenir futuros desvios. Se Pedro
visse Jesus como um messias puramente humano, correria o risco de transformar a
comunidade numa espécie de grupo guerrilheiro, disposto a impor o Reino de Deus
a ferro e fogo. A violência seria o caminho escolhido para fazer o Reino
acontecer. Por outro lado, se Pedro considerasse Jesus um dos antigos profetas
reencarnados, transformaria a Boa Nova do Reino numa proclamação apocalíptica
do fim do mundo, impondo medo e terror. De fato, pensava-se que, no final dos
tempos, muitos profetas do passado haveriam de reaparecer. Se a fé de Pedro
fosse imprecisa, não sabendo bem a quem havia confiado a sua vida, correria o
risco de proclamar uma mensagem insossa, e levar a comunidade a ser como um sal
que perdeu seu sabor, ou uma luz colocada no lugar indevido, onde não poderia
clarear o ambiente. Só depois que Pedro professou sua fé em Jesus, como o
Messias, o Filho do Deus vivo, é que lhe foi confiada a tarefa de ser a pedra
sobre a qual seria construída a comunidade dos discípulos: a sua Igreja. Entre
muitos tropeços, entre momentos de incerteza e, até mesmo de covardia, ao negar
conhecer o Mestre, esse apóstolo deu provas de sua adesão a Jesus, selando o
seu testemunho com a própria vida, numa demonstração suprema de sua fé.
Op -
(05790) – “Missão”
Loc – Com os
trabalhos técnicos de ..................... e apresentação de Jorge Lorente,
nós encerramos a nossa meditação da Palavra de Deus. Obrigado por seu carinho e
audiência. Palavras de Vida volta no próximo domingo neste mesmo horário Deus abençoe seu lar. Louvado seja
Nosso Senhor Jesus Cristo e salve Maria Imaculada!
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