segunda-feira, 7 de junho de 2021

Precisamos copiar o Pai perfeito do céu!-Helena Serpa

 

15 DE JUNHO DE 2021

 

3ª. FEIRA DA DÉCIMA PRIMEIRA SEMANA DO

 

TEMPO COMUM

 

Cor Verde

 

1ª Leitura - 2Cor 8,1-9

 

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios 8,1-9

1Irmãos, queremos levar ao vosso conhecimento a graça de Deus 
que foi concedida às igrejas da Macedônia. 2Com efeito, em meio a grandes tribulações que as provaram, a sua extraordinária alegria e extrema pobreza transbordaram em tesouros de liberalidade. 3Eu sou testemunha de que esses irmãos, 
segundo os seus recursos e mesmo além dos seus recursos, 
por sua própria iniciativa 4e com muita insistência, 
nos pediram a graça de participar da coleta em favor dos santos de Jerusalém.  5E, indo além de nossas expectativas, colocaram-se logo à disposição do Senhor e também à nossa, pela vontade de Deus.  6Por isso solicitamos a Tito que, assim como a iniciou, 
ele leve a bom termo entre vós essa obra de generosidade. 
7E como tendes tudo em abundância - fé, eloquência, ciência, zelo para tudo, e a caridade de que vos demos o exemplo - 
assim também procurai ser abundantes  nesta obra de generosidade.  8Não é uma ordem que estou dando; mas é para testar a sinceridade da vossa caridade que eu lembro a boa vontade de outros.  9Na verdade, conheceis a generosidade 
de nosso Senhor Jesus Cristo:  de rico que era, tornou-se pobre por causa de vós, para que vos torneis ricos, por sua pobreza. 
Palavra do Senhor. 

 

 

 

Reflexão - “O Senhor testa a sinceridade da nossa caridade”

São Paulo elogia os membros das Igrejas na Macedônia pela generosidade de coração para com a Igreja de Jerusalém.  A graça de Deus agiu e os macedônios, mesmo em meio a grandes tribulações e extrema pobreza, viveram a alegria da magnificência participando da coleta em favor dos mais necessitados de Jerusalém.  Eles colocaram-se à disposição do Senhor em favor de uma boa obra e superaram as expectativas. Aprendemos com eles que dar é uma ação concreta da nossa fé na providência e na graça de Deus. O Senhor também testa a sinceridade da nossa caridade que não consiste na dimensão do que oferecemos, mas na autenticidade da nossa doação: “segundo os nossos recursos e mesmo além dos nossos recursos, por nossa própria iniciativa.” O ato de ofertar, não depende do tanto que possuímos, mas da abertura do nosso coração à manifestação do dom da caridade. Às vezes, apesar dos nossos poucos recursos, nós pedimos a Deus a graça de poder participar e Ele nos concede os meios. A nossa confiança em Deus se manifesta também através da nossa generosidade e da nossa doação. São Paulo lembrava aos coríntios que os dons que eles haviam recebido de Deus, fé, eloquência, ciência e zelo, deveriam ser completados por uma caridade sincera.  Cristo, sendo rico, tornou-se pobre por causa de nós para que nos tornássemos ricos por Sua pobreza. Os conselhos de São Paulo aos coríntios servem de ensinamento para que nós, seguindo o exemplo de Cristo, nos tornemos ricos da graça de Deus.  Como é a sua caridade? – Você se baseia no que está lhe sobrando ou no tudo que Deus lhe concede?  - Você toma iniciativa própria quando faz algum ato concreto de amor ou espera que venham procurá-lo (a)?

 

Salmo - Sl 145,2. 5-6. 7. 8-9a (R. 1)

 

R. Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

 

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia


2Bendirei ao Senhor toda a vida, * 
cantarei ao meu Deus sem cessar!R. 

5É feliz todo homem que busca + 
seu auxílio no Deus de Jacó, * 
e que põe no Senhor a esperança. 
6O Senhor fez o céu e a terra, * 
fez o mar e o que neles existe. 
O Senhor é fiel para sempre.R. 

7Faz justiça aos que são oprimidos; 
ele dá alimento aos famintos, * 
é o Senhor quem liberta os cativos.R. 

8O Senhor abre os olhos aos cegos, + 
o Senhor faz erguer-se o caído, * 
o Senhor ama aquele que é justo. 
9É o Senhor quem protege o estrangeiro.R.

 

Reflexão - O Senhor age na vida das pessoas por meio de nós e dos dons que Dele recebemos. Não adianta para nós possuirmos talentos se fechamos o coração para o nosso irmão (ã).  Assim é que Deus se utiliza de nós para erguer o caído, abrir os olhos aos cegos e amar aquele que é justo. O Senhor alimenta aos famintos e liberta os cativos através das nossas obras, do nosso testemunho, da caridade que nós praticamos. Para que isso aconteça, nós precisamos buscar o auxílio divino, colocando Nele a nossa esperança e cantar para sempre o Seu louvor.

 

 

Evangelho - Mt 5,43-48

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,43-48

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43Vós ouvistes o que foi dito: 'Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!' 44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito.' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “precisamos copiar o Pai perfeito do céu!”

Jesus veio nos ensinar a amar do mesmo jeito que o Pai nos ama e nos propõe ir além da nossa capacidade natural de amar!  Para que sejamos justos Ele nos manda amar e rezar pelos nossos inimigos!  Quando ouvimos esta ordem de Jesus, à primeira vista não encontramos nenhuma coerência nem mesmo sentido para a ação de rezar pelos inimigos. No entanto, quando nos aprofundamos nesta Palavra tomamos consciência de que a justiça para Deus é a santidade e perfeição dos Seus filhos e filhas.  E se nos declaramos filhos (as) do Pai que está no céu, não poderemos agir de outra maneira. Do mesmo jeito que o Pai age conosco, nós também precisamos agir com o nosso próximo. Não podemos nos limitar a amar somente àqueles que nos amam, não haveria mérito. Deus quer o bem de todos nós e torce para que sejamos bons e felizes. O próximo significa aquele (a) que está perto, a quem encontramos, com quem nós convivemos e nos relacionamos, seja quem for, mesmo “aqueles que nos perseguem.” Não somos obrigados a gostar ou admirar a todas as pessoas, entretanto, Jesus nos ordena que as amemos e amar é querer o bem, é ajudar, é reconhecer que todos nós somos objeto do Amor de Deus.  Aqui na terra, quando os nossos pais são pessoas de bem, nós alimentamos o propósito de imitá-los. Mais ainda, precisamos copiar o Pai perfeito do céu, que nos ama do jeitinho que nós somos. Precisamos aprender o jeito do Pai que não nos cobra, mas nos perdoa mesmo quando somos filhos e filhas ingratos. A perfeição, a grandeza e o poder do Pai estão no amor e o Seu Amor foi derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo, portanto podemos amar os nossos inimigos. – Você concorda com isso? – Você faz discriminação de pessoas? – Você deseja o bem e o sucesso para todo mundo ou só para alguns? – Você ora pelas pessoas a quem você não aprecia ou até pelas pessoas que o (a) perseguem? – Você tem alguém a quem perdoar? Ore por essa pessoa! 

Um comentário:

  1. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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