terça-feira, 25 de maio de 2021

-A AUTORIDADE DE JESUS-Salviano

 

29 de Maio de 2021-Ano B

 

Evangelho Mc 11,27-33

 

Evangelho

Evangelho - Mc 11,27-33

Com que autoridade fazes essas coisas?

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 11,27-33

Naquele tempo:
Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém.
Enquanto Jesus estava andando no Templo,
os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os ancióos
aproximaram-se dele e perguntaram:
'Com que autoridade fazes essas coisas?
Quem te deu autoridade para fazer isso?'
Jesus respondeu: 'Vou fazer-vos uma só pergunta.
Se me responderdes, eu vos direi
com que autoridade faço isso.
O batismo de João vinha do céu ou dos homens?
Respondei-me.'
Eles discutiam entre si:
'Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer:
'Por que não acreditastes em João?'
Devemos então dizer que vinha dos homens?'
Mas eles tinham medo da multidão,
porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta.
Então eles responderam a Jesus: 'Não sabemos.'
E Jesus disse: 'Pois eu também não vos digo
com que autoridade faço essas coisas.'
Palavra da Salvação.

Reflexão

A autoridade de Jesus lhe vem do Pai. A sua autoridade reside no fato de que Ele e o Pai serem um. Jesus é Deus com plenos poderes iguais aos poderes do Criador. Por isso Ele tem autoridade. Autoridade igual a do Pai.

Quanto a nós, a nossa autoridade depende do nosso preparo, da nossa honestidade, e da nossa fé.  Um marcineiro  competente tem autoridade para  resolver o problema da sua porta. Um professor  competente, justo, e preparado, tem autoridade sobre seus alunos. A autoridade do professor depende, acima de tudo, do seu  domínio sobre a matéria, e da sua  justiça e compreensão  para com os alunos.

Um pai desonesto,  não tem autoridade para corrigir os seus filhos que cometem  erros. Ele não tem moral. É o que dizemos, quando um pai de mau caráter, pretende dar uma dura nos filhos questão agindo errado.

Jesus, além de ser Deus com plenos poderes, Ele é correto, justo, e por tanto, com dupla autoridade.  Por isso Ele, fazia o que tinha de ser feito com toda segurança, sem se importar com as  pressões dos judeus. Foi por isso que Ele teve muita autoridade para correr com os vendedores que tinham transformado o Templo em um Shopping, em um covil de ladrões.

Logo depois que Jesus expulsou os vendilhões do templo, os sumos sacerdotes, os escribas, e os anciãos se aproximaram dele  e o questionaram, perguntando: Com que autoridade fazes essas coisas? O mesmo que dizer: Quem você pensa que é? Aqui quem manda somos nós.

Os judeus estavam  nada mais, nada menos que com ciúme, com inveja de Jesus. E por isso, não o suportavam!

 

Em nossa sociedade, o ciúme e a inveja têm sido causas de muitas intrigas, brigas e muita morte.

Ciúmes do irmão mais inteligente, ciúmes  da irmã mais bonita, inveja do novo funcionário que é mais competente do que nós, inveja daquela secretária que consegue muitas coisas...

 

Da família até os últimos rincões da sociedade, a inveja e o ciúme estão presentes, causando intrigas e maledicências, numa total falta de caridade.

Quantas vezes já ouvimos a pergunta: Quem você pensa que é?

As pessoas desrevestidas de caridade não suportam rivais. Não admite que existam pessoas mais competentes do  que elas, e partem para ignorância, para o ataque, com o objetivo de anular a pessoa concorrente, ou seja, seu rival. Seja aquela moça mais bonita que atraiu a atenção do seu namorado, seja o vendedor que consegue vender mais, etc.

 

Infelizmente, a convivência na sociedade, está repleta de concorrência, a qual até é estimulada por aqueles que não seguem os ensinamentos de Jesus.

Muitos pais estimulam os filhos a não baixarem a cabeça, a serem orgulhosos, astutos, espertos, em fim, concorrentes “prá valer”, para ganhar e nunca perder.

 

Que vença o melhor. Pois o homem é o lobo do homem na luta pela sobrevivência, assim pensam eles.

É por isso que esse mundo está do jeito que está. Por que viver assim, olhando a outra e o outro como um adversário a ser derrotado, só teremos intrigas, violência, desamor, e tudo isso gera infelicidade cada vez maior.

Jesus nos ensinou exatamente o contrário. Se alguém te obrigar a andar um quilômetro, ande dois. Se alguém te roubar a camisa, dê também a ele a tua túnica...

 

Prezadas irmãs, prezados irmãos. Entregamos ao Pai, toda maledicência, toda injustiça que sofremos por parte dos nossos “amigos”, aqueles que se incomodam muito com a nossa presença, como se sentiam incomodados os líderes judaicos com a presença de Jesus.

Rezemos pelos nossos “concorrentes”, para que eles consigam também realizarem os seus objetivos, e que parem de serem invejosos.

 

 

 

Tenha um bom dia. José Salviano.

 

 

 

 

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