segunda-feira, 5 de abril de 2021

2o Domingo da Páscoa-Jorge Lorente

 

Olá, feliz Páscoa!! 

Que a paz de Jesus ressuscitado permaneça em seu lar!

Um forte abraço do amigo,

Jorge Lorente

Evangelhos Dominicais Comentados

11/abril/2021 --  2o Domingo da Páscoa

Evangelho: (Jo 20, 19-31)

 

Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do lugar onde se achavam os discípulos por medo das autoridades dos judeus, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: «A paz esteja com vocês.» Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos ficaram contentes por ver o Senhor. Jesus disse de novo para eles: «A paz esteja com vocês. Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.» Tendo falado isso, Jesus soprou sobre eles, dizendo: «Recebam o Espírito Santo. Os pecados daqueles que vocês perdoarem, serão perdoados. Os pecados daqueles que vocês não perdoarem, não serão perdoados.» Tomé, chamado Gêmeo, que era um dos Doze, não estava com eles quando Jesus veio.  Os outros discípulos disseram para ele: «Nós vimos o Senhor.» Tomé disse: «Se eu não vir a marca dos pregos nas mãos de Jesus, se eu não colocar o meu dedo na marca dos pregos, e se eu não colocar a minha mão no lado dele, eu não acreditarei.» Uma semana depois, os discípulos estavam reunidos de novo. Dessa vez, Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: «A paz esteja com vocês.» Depois disse a Tomé: «Estenda aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda a sua mão e toque o meu lado. Não seja incrédulo, mas tenha fé.» Tomé respondeu a Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!» Jesus disse: «Você acreditou porque viu? Felizes os que acreditaram sem ter visto.»

 COMENTÁRIO

 

Neste segundo domingo da Páscoa da Ressurreição, a liturgia nos fala do encontro de Jesus com os seus apóstolos. Imagine a cena: lá estavam eles, no cenáculo, com as portas trancadas, assustados, num clima de medo e insegurança.

 

O texto de hoje, de uma maneira forte, nos fala sobre a fé na ressurreição de Jesus. Quantas vezes nós duvidamos. Entretanto, a dúvida pode ser proveitosa e salutar. A dúvida é importante quando ela nos obriga a sair à procura da verdade. Foi o que aconteceu com o apóstolo Tomé.

 

Muitas vezes a nossa vida é marcada pela dúvida, pelo sofrimento e pela incerteza. Assim também estavam os apóstolos, logo após a morte de Jesus. Eles se sentiam desprotegidos e ameaçados pelos chefes dos judeus. Por isso, ficaram trancados no cenáculo e cheios de medo.

 

Certamente, diante de qualquer ruído, seus corações disparavam. O batimento cardíaco aumentava, assim como, o desejo de sumir dali. Essas são as reações naturais ao sentir-se medo. A falta de fé traz insegurança.

 

Finalmente Jesus aparece trazendo-lhes paz, conforto e alegria. É sempre assim, quando Jesus chega em nossa vida, tudo se transforma. O medo e a tristeza dão lugar à segurança, e à alegria.

 

Por duas vezes Jesus saúda os discípulos, dizendo: "A paz esteja com vocês!" Paz, dom precioso e tão necessário na sociedade e no mundo, tão ameaçados pela violência, pela injustiça social e pela incerteza.

 

Jesus é a Paz! Ele nos dá a sua paz, mas junto com ela, nos dá também a missão de comunicar a esperança da ressurreição. Como seguidores de Jesus precisamos testemunhar sua ressurreição, sua proposta de vida e seu Projeto de Salvação. É preciso emoção nessa atividade, o coração tem que acelerar. O batimento cardíaco tem que aumentar ao testemunharmos o amor.

 

Mas o testemunho do cristão só é válido, só convence, quando é feito com fé e alegria. Fé é muito mais que gritar verdades abstratas e teóricas. Fé é testemunho de vida. A alegria tem que ser contagiante. Não pode ignorar os sofrimentos. 

 

A verdadeira fé precisa estar carregada de sinais concretos de vivência cristã ao preocupar-se com o pobre, maltrapilho, marginalizado. Testemunhar é preocupar-se com os desempregados e pagar salário justo à sua doméstica. Viver o evangelho é viver a alegria da fé.

 

O apóstolo Tomé não acreditou no testemunho da sua comunidade. Quis ver para crer. Por sua vez, a comunidade não desistiu, continuou persistente e afirmando essa verdade. Repetia sempre, em altos brados, que o Mestre estava vivo. O mérito de Tomé está no fato de ele não ter abandonado a comunidade, não saiu pelas esquinas da vida procurando respostas para suas dúvidas.

 

Tomé manteve-se firme na comunidade, e foi dentro dessa comunidade que Jesus se revelou a ele. A comunidade tem que testemunhar a Boa Nova. O mundo precisa conhecer a verdade; precisa saber que Jesus é a Verdade!

 

A comunidade tem que ser acolhedora e missionária, pois é nela que crescemos e aprofundamos a nossa fé. Ela deve ser um exemplo que leve a viver o evangelho. "Felizes os que acreditarem sem terem visto". Também as gerações futuras vão acreditar em Jesus através do testemunho da comunidade.

 

Jesus quer ser presença viva na comunidade. Vamos viver a paz e a certeza da ressurreição. Jesus é a verdadeira Paz. Jamais sente insegurança e medo, quem crê e segue seus passos.

  

jorge.lorente@miliciadaimaculada.org.br – 11/abril/2021

 

 

 

 

(08694) - Palavras de Vida       [357]

 

Segundo Domingo da Páscoa – 11/abril/2021

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

Loc – Bom dia para você que nos acompanha através das emissoras interligadas à Rede Imaculada de Comunicação!

 

Loc – A partir de agora apresentamos: Palavras de Vida!

 

Loc – Vamos juntos refletir e nos alimentar da Palavra de Deus deste domingo, dia do Senhor.

 

Op-  (08695) –  “Tua Palavra é assim”    Sobe 10” e cai mantendo BG

 

Loc – É assim a Palavra de Deus! Ela é simples e direta, por isso ela não pode passar despercebida, sem marcar nosso dia a dia, sem deixar um sinal indicativo do verdadeiro caminho.

 

Loc – Já estamos celebrando o Segundo Domingo da Páscoa. A liturgia de hoje nos apresenta a comunidade de Homens Novos. Uma comunidade que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: é a Igreja, essa comunidade que é formada por cada um de nós. Nossa missão, a missão da Igreja, consiste em revelar ao mundo a vida nova que brota da ressurreição.

 

Vejamos as leituras de hoje:

 

Primeira leitura – At 4, 32-35

 

Na primeira leitura, tirada do livro dos Atos dos Apóstolos, Lucas, o autor, apresenta uma das primeiras comunidades cristãs. Ele nos mostra a comunidade ideal: uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de amor e partilha e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado. Lucas fala de uma comunidade que abraçou a mesma fé, que aderiu a Jesus, aos seus valores, à sua proposta de vida. Trazendo para os dias de hoje, convém lembrar que a Igreja não é um grupo unido por uma ideologia, por uma mesma visão do mundo, ou pela simpatia pessoal dos seus membros. A Igreja é uma comunidade que agrupa pessoas de diferentes raças e culturas, unidas à volta de Jesus e do seu projeto de vida e que de formas diversas procuram viver a proposta de Jesus na realidade da sua vida quotidiana. Assim deve ser a comunidade cristã: uma família unida, onde os irmãos têm um só coração e uma só alma. A verdadeira comunidade cristã é uma comunidade de partilha. No centro dessa comunidade está o Cristo do amor, o Cristo da doação e do serviço. O cristão não pode, portanto, viver fechado no seu egoísmo, indiferente à sorte dos outros irmãos. Em concreto, este texto fala de partilha dos bens, onde todos dividiam entre si, ao ponto de causar inveja. Isso tudo deve servir para nos questionarmos: Pense comigo; será que pode ser chamado de cristão aquele que, apesar de não faltar a nenhuma Missa, só pensa em acumular bens materiais, recusando-se a escutar os dramas e sofrimentos dos irmãos mais pobres? Será que pode usar o título de cristão aquele patrão que, embora não faltando às missas, explora, com salários indignos, os seus operários?

 

Op - (05739) –  “Baião das comunidades”  3’ 42”

 

 

Salmo 117 (118)

 

Este salmo é o mesmo da liturgia do domingo passado. Trata-se de uma oração coletiva de agradecimento. Dividida em grupos, a comunidade recebe a pessoa que vai agradecer e entoa o refrão, exaltando o amor de Deus. A pessoa começa a contar a experiência de ter sido atendida por Deus, e apresenta uma lição de confiança que desmascara as falsas seguranças, encontradas longe de Deus, dizendo: “este é o dia que o Senhor fez para nós; alegremo-nos e nele exultemos!” Celebrando a vitória conseguida com o auxílio do Senhor, a comunidade responde: “Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom! Eterna é a sua misericórdia. A casa de Israel agora o diga: eterna é a sua misericórdia!”

 

Op - (01835) –  “Salmo 117”  1’ 42”

 

Segunda Leitura 1Jo 5, 1-6

 

A segunda leitura, tirada da Primeira Carta de São João recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro cristão é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação de Deus Pai. O cristão que vive desta forma vence os obstáculos que o mundo lhe apresenta e é verdadeiramente, membro da grande família de Deus. O projeto de salvação que Deus apresentou ao homem passa por Jesus. Aquele Jesus que se encarnou, que nos revelou os caminhos do Pai, que com a sua morte nos ensinou a amar até ao extremo, doando sua própria vida. O processo para tornar-se filho de Deus passa por seguir o caminho de Jesus e por fazer da nossa vida um dom de amor a Deus e aos nossos irmãos. Por isso, quem não ama os irmãos, não está cumprindo os mandamentos de Deus, nem seguindo Jesus. É preciso que a nossa existência, a exemplo de Jesus, seja cumprida no amor a todos os que caminham ao nosso lado, especialmente os mais pobres, humildes, marginalizados, abandonados sem voz, nem vez. O amor total e sem fronteiras, que nos leva a oferecer integralmente a nossa vida aos irmãos, é o amor que se revela nos gestos simples de serviço, de perdão, de solidariedade e de doação.

 

 

Op - (4817) –  “O caminho é Jesus”  3’ 54”

 

 

 

Evangelho Jo 20, 19-31

 

No Evangelho de João, capítulo 20, versículos de 19 ao 31, sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é ao redor de Jesus que a comunidade se estrutura, e é dele que a comunidade recebe a vida que anima e que permite enfrentar as dificuldades e perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade, na sua liturgia, no seu amor e no seu testemunho, que as pessoas encontram as provas de que Jesus está vivo. Neste Evangelho, Jesus se encontra com a sua comunidade; encontra-se com os seus discípulos. Eles estavam assustados e trancados com medo dos judeus. Jesus entra e deseja-lhes a paz. A simples presença de Jesus é paz é o shalom que em hebraico tem sentido de harmonia, serenidade e confiança. A partir desse encontro, os discípulos já não têm nenhuma razão para ter medo. Jesus está ali, vivo e ressuscitado e, para não restar nenhuma dúvida, Jesus revela sua identidade através de suas mãos e peito perfurados, estão ai os sinais do seu amor e da sua entrega. É nesses sinais de amor e de doação que a comunidade reconhece Jesus vivo e presente no seu meio. A permanência desses sinais indica a permanência do amor de Jesus. Ele será sempre o Messias que ama e do qual brotarão a água e o sangue que constituem e alimentam a comunidade. Um dado importante neste texto é que Jesus soprou sobre os discípulos reunidos à sua volta. A palavra soprar aqui é a mesma do texto grego do livro do Gênesis, quando se diz que Deus soprou sobre o homem de argila, infundindo-lhe a vida. Com esse sopro o homem tornou-se um ser vivente. Agora, com este novo sopro, Jesus transmite aos discípulos a vida nova que fará deles homens novos. Agora, os discípulos possuem o Espírito, a vida de Deus, para poderem, como Jesus, dar-se generosamente aos outros. É este Espírito que constitui e anima a comunidade de Jesus, um espírito de doação, de entrega e de amor aos irmãos.

 

 

Op - (01594) –  “O Espírito Santo de Deus”  2’ 38”

 

 

Loc – Com os trabalhos técnicos de ..................... e apresentação de Jorge Lorente, nós encerramos a nossa meditação da Palavra de Deus. Obrigado por seu carinho e audiência. Palavras de Vida volta no próximo domingo neste mesmo horário. Continue conosco, em instantes estaremos rezando com você através das canções que falam de fé, amor e fraternidade. Deus abençoe seu lar e sua semana. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo e salve Maria Imaculada!

 

 

Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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