segunda-feira, 2 de novembro de 2020

A serviço de Deus-Helena Serpa

 

6 DE NOVEMBRO DE 2020

 

6ª. FEIRA DA TRIGÉSIMA PRIMEIRA SEMANA

 

DO TEMPO COMUM 

 

 

Cor Verde

1ª. Leitura Fp 3,17 -4,1

 

 Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses 3,17 -4,1

18Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. 19O fim deles é a perdição, o deus deles é o estômago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas. 20Nós, porém, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor, Jesus Cristo. 21Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas. 4,1Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor.
Palavra do Senhor.

 

Reflexão - inimigos da Cruz de Cristo

Diante das palavras de São Paulo nós podemos, desde já, avaliar a nossa familiaridade com o céu que desejamos alcançar. Dependendo da nossa maneira de ver e de viver as coisas aqui na terra nós vamos experimentando ou não o clima do céu.

Segundo São Paulo, quando só pensamos nas coisas terrenas e temos como deus o estômago, isto é, os prazeres, e nos gloriamos de coisas vergonhosas, terminamos por ser inimigos da cruz pela qual Cristo nos garantiu o céu. Ele condicionava a sua própria alegria à conversão de todos aqueles a quem pregava o Evangelho de Jesus. E chorava pelos que não acolhiam os ensinamentos evangélicos prevendo para eles, a perdição. Nós que conhecemos o Evangelho, que meditamos a Palavra de Deus, precisamos estar atentos!  Quando não vivenciamos o que aprendemos, e desejamos ter uma vida isenta de dificuldades, nos apegando ao que o mundo nos recomenda como prazeroso e cômodo, também estamos sendo “inimigos da Cruz de Cristo”. Aí então, com certeza, o nosso fim será a “perdição”. Se fizermos uma reflexão da nossa vida, das nossas ações, dos nossos apegos e desejos nós poderemos aquilatar se somos ou não cidadãos do céu ou se estamos vivendo para as coisas terrenas tendo como deus o estômago e colocando a nossa glória no que é vergonhoso.  Não podemos jamais desistir, precisamos estar firmes no que de fato é bom para que vivamos bem. O céu é o nosso destino, é a nossa pátria. Voltar para a casa do Pai é o anseio da nossa alma. Portanto, cada um de nós, em particular, precisa examinar sua consciência para poder responder: - Será que eu faço parte do povo cujo deus é o estômago, que só pensa nas coisas terrenas?  Será que eu sou de fato cidadão, cidadã do céu? - Será que realmente eu vivo aguardando o meu Salvador e Senhor Jesus Cristo? – Será que realmente Jesus Cristo é o Senhor da minha vida?   

 

 

 

Salmo - 121, 1-2. 3-4a. 4b-5 (R. 1)

 

R. Que alegria, quando me disseram: Vamos à casa Senhor!
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

1Que alegria, quando ouvi que me disseram:*
'Vamos à casa do Senhor!'
2E agora nossos pés já se detêm,*
Jerusalém, em tuas portas.R.

3Jerusalém,cidade bem edificada *
num conjunto harmonioso;
4apara lá sobem as tribos de Israel,*
as tribos do Senhor.R.

4bPara louvar, segundo a lei de Israel,*
o nome do Senhor.
5A sede da justiça lá está *
e o trono de Davi.R.

 

Reflexão - A nossa alma espera pelo dia que retornará à casa do Pai e o salmista expressa isso quando fala da alegria que sentimos quando pensamos nas coisas de Deus, nas coisas do céu. Todos nós caminhamos para a Jerusalém Celeste, cidade edificada com harmonia. Enquanto aqui estamos não experimentamos esta beleza interior, por isso é que almejamos alcançar a sede da justiça de Deus que nos dará o que é justo para nós.

 

Evangelho – Lc 16, 1-8

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 16,1-8

Naquele tempo: 1Jesus disse aos discípulos: 'Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: 'Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens'. 3O administrador então começou a refletir: 'O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer,
para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração'. 5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu patrão?' 6Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!' O administrador disse: 'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!'
7Depois ele perguntou a outro: 'E tu, quanto deves?'
Ele respondeu: 'Cem medidas de trigo'. O administrador disse:
'Pega tua conta e escreve oitenta'. 8E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios
do que os filhos da luz. Palavra da Salvação.

 

Reflexão - “a serviço de Deus”

Jesus, neste Evangelho, nos exorta a usar a nossa sabedoria e inteligência quando tratamos das coisas de Deus, do mesmo modo como agimos com as coisas do mundo. Ele não elogiou a atitude desonesta do administrador, mas a motivação que o levou a angariar a amizade das pessoas. Essas pessoas são aquelas a quem ajudamos e com os quais nos solidarizamos nas horas de necessidade, não importando o tamanho do bem que fazemos ou a quantia que ofertamos. Será a maneira como vivemos e o nosso modo de ser, de tratar o semelhante, de acolher o devedor, de compreender e de ter misericórdia com o pecador que fará com que sejamos recebidos um dia nos tabernáculos eternos. A compaixão que exercitarmos com os nossos semelhantes, o perdão e a misericórdia são ações sábias que devemos colocar em prática enquanto estivermos aqui na terra, porque elas nos servirão de salvo-conduto para o reino dos céus. Normalmente nós colocamos mais empenho nos negócios do mundo do que nos interesses de Deus e damos prioridade ao que rende mais aqui na terra do que o tesouro que juntamos no céu. Os que tratam com as riquezas deste mundo, sabem fazer isso, de modo desonesto. Os filhos da luz, porém, muitas vezes não sabem conquistar a amizade dos pecadores para agradar a Deus. - Você também tem usado a sua inteligência e sagacidade   para fazer amizade com as pessoas e atraí-las para Deus? – Como é a maneira que você age com as pessoas que lhe servem e trabalham para si? –  Você é uma pessoa acolhedora ou está sempre prevenida com medo de se envolver? - Você sabe dispensar os   erros do próximo? -  Você tem vivido as coisas do mundo, do trabalho, com a mesma presteza com que tem vivenciado as coisas ligadas a Deus? 

 

2 comentários:

  1. José Maria Nascimento6 de novembro de 2020 às 04:05

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

    ResponderExcluir
  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

    ResponderExcluir