segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Jerusalém é também o nosso destino-Helena Serpa

 

29 DE OUTUBRO DE 2020

 

5ª. FEIRA DA XXX SEMANA

 

DO TEMPO COMUM

 

Cor Verde

 

1ª. Leitura – Ef 6, 10-20

 

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios 6,10-20

10Para terminar, irmãos, confortai-vos no Senhor, e no domínio de sua força, 11revesti-vos da armadura de Deus, para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. 12Pois não é a homens que enfrentamos, mas as autoridades, os poderes, as dominações deste mundo de trevas, os espíritos do mal que estão nos céus. 13Revesti, portanto, a armadura de Deus, a fim de que no dia mau possais resistir e permanecer firmes em tudo. 14De pé, portanto! Cingi os vossos rins com a verdade, revesti-vos com a couraça da justiça 15e calçai os vossos pés com a prontidão em anunciar o Evangelho da paz. 16Tomai o escudo da fé, o qual vos permitirá apagar todas as flechas ardentes do Maligno. 17Tomai, enfim, o capacete da salvação e o gládio do espírito, isto é, a Palavra de Deus. 18Com preces e súplicas de vária ordem, orai em todas as circunstâncias, no Espírito, e vigiai com toda a perseverança, intercedendo por todos os santos. 19Orai também por mim, para que a palavra seja colocada em minha boca para anunciar corajosamente o mistério do Evangelho, 20do qual sou embaixador acorrentado. Possa eu, como é minha obrigação,
proclamá-lo com toda a ousadia. Palavra do Senhor.

 

Reflexão – “uma luta espiritual”
Existe uma força espiritual do mal que nos atinge e age em nós, de dentro para fora. São “as manobras do diabo”, o inimigo de Deus que deseja a todo o custo nos tirar do nosso desígnio de santidade. Por isso, São Paulo nos ensina a nos preparar para enfrentar a tentação, do “dia mau”, que é o impulso que nos motiva a saciar os nossos desejos humanos e cair nas manobras do diabo.  Na maioria das vezes, estamos armados (as) e exercitados (as) para enfrentar as situações que surgem nos nossos relacionamentos pessoais. Para isso, nos precavemos contra as pessoas e os perigos, como nos assaltos e nas ameaças que sofremos no dia a dia. Temos munição para enfrentar os enganadores, os que querem nos passar para trás e estamos sempre de orelha em pé para não entrar nas situações em que possamos sair perdendo. Porém, contra a principal ameaça que ronda o nosso ao redor, poucos de nós temos consciência do que fazer para não cair.   Há uma luta espiritual dentro de cada um de nós, entre o que é de Deus e o que é da nossa carne. Porém, nunca devemos nos entregar e desistir de perseguir o bem, porque dentro de nós também há as armas que precisamos empunhar para que sejamos vencedores. Para isso, nos foi concedido uma armadura do cristão, que tem como escudo a Palavra de Deus que é a verdade e como espada, a Oração de Súplica ao Espírito Santo que é a estaca da nossa fé. A couraça da justiça é a vivência do Evangelho de Jesus Cristo no nosso dia a dia. Todas as pessoas que estão firmadas na Palavra de Deus e têm o coração ligado aos Seus ensinamentos, mesmo que sejam tentadas mais que as outras, têm com certeza, o antídoto que mata o veneno de satanás. Não tenhamos medo: com preces e súplicas oremos em todas as circunstâncias, no Espírito, e vigiemos com perseverança, confortados (as) no Senhor e no domínio da sua força. – Você tem mais medo dos “homens” ou dos espíritos que nos fazem cair em tentação? – Você tem usado a armadura do cristão? – Qual é a função que a Palavra de Deus tem tido na sua vida?

 

Salmo 143 (144), 1. 2. 9-10 (R. 1a)

 

R. Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

1Bendito seja o Senhor, meu rochedo,
que adestrou minhas mãos para a luta, *
e os meus dedos treinou para a guerra!R.

2Ele é meu amor, meu refúgio, *
libertador, fortaleza e abrigo;
É meu escudo: é nele que espero, *
ele submete as nações a meus pés.R.

9Um canto novo, meu Deus, vou cantar-vos, *
nas dez cordas da harpa louvar-vos,
10a vós que dais a vitória aos reis *
e salvais vosso servo Davi.R.

 

Reflexão - É o próprio Senhor quem adestra as nossas mãos para a luta contra as forças espirituais do mal. Não precisamos fazer esforço sobre humano, mas apenas nos centralizar no louvor e na adoração ao nosso Deus. O louvor liberta o nosso coração da angústia e fortalece o nosso espírito. O Senhor submete ao Seu domínio todas as nações que tentam nos fazer mal. Por isso, o salmista O exalta, proclamando-O rochedo, fortaleza e abrigo. Assim também nós podemos afirmar.

 

Evangelho – Lc 13, 31-35

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,31-35

31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: 'Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar.'
32Jesus disse: 'Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia terminarei o meu trabalho.
33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas
e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos, como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo: não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: Bendito aquele que vem em nome do Senhor.' Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “Jerusalém é também o nosso destino

Jesus caminhava para a morte e tinha consciência do que iria ter que enfrentar, pois sabia o que o esperava em Jerusalém. Jerusalém, a cidade santa, seria o palco dos acontecimentos. Era lá que estava erguido o templo e, ao mesmo tempo seria lá que Jesus morreria e, depois de três dias, ressuscitaria. Jesus caminhava para o desfecho final e continuava firme no Seu propósito de fazer a vontade do Pai, por isso não estava preocupado com o que Herodes poderia fazer com Ele.  Jerusalém é também o nosso destino, é para a Jerusalém celeste que caminhamos. Jesus Cristo abriu o caminho para nós e não precisaremos ser flagelados nem crucificados, pois Ele mesmo já o foi por nós. No entanto, precisamos caminhar com coragem para atravessar os vales sombrios da nossa vida. Jesus não temeu os homens e permaneceu fiel ao Pai, apesar de, como homem, ter inteira liberdade para dar justificativas de afastar-se de Jerusalém porque o rei queria matá-lo. No entanto, o Seu ideal de vida era justamente “beber o cálice” que Lhe estava destinado. E assim, permaneceu fiel aos Seus propósitos. Contemplando Jerusalém Jesus chorou por aqueles que não O acolheram e previu para eles um tempo de abandono e dispersão.  Nós podemos também nos colocar no lugar de Jerusalém, o povo que não aceita a salvação de Jesus e não aproveita o tempo em que é visitado. Muitas vezes rejeitamos a Deus, não caminhamos segundo a Sua Palavra, não seguimos os Seus ensinamentos e perdemos o valioso tempo em que estamos vivendo aqui na terra. Jesus também chora diante de nós e lamenta a nossa ignorância, mesmo assim, torce e espera que no devido tempo possamos dizer de coração: “Bendito aquele que veio em nome do Senhor”.    – Você tem desistido de assumir a salvação em vista das dificuldades? - Você tem coragem de enfrentar os "seus inimigos" como Jesus os enfrentou? – Você tem medo de se entregar pela causa do Evangelho?   - Você é uma pessoa que caminha firme para a santidade mesmo sabendo que dificuldades o (a) esperam? - Você foge da realidade quando percebe algum indício de sofrimento?

 

 

4 comentários:

  1. José Maria Nascimento29 de outubro de 2020 às 06:06

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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  3. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, na Bahia da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo e Nossa Mãe Maria Santíssima continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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  4. Sou Vicente de Paula Cândido de Mongaguá são Paulo. Sigo essas pessoas iluminadas há muitos anos. As reflexões me ajudam muito. Serei ordenado diacono permanente em 30 de janeiro de 2021 se Deus quiser.

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