4 DE SETEMBRO DE 2020
6ª. FEIRA DA XXII SEMANA DO
TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª. Leitura – I Cor 4, 1-5
Leitura da Primeira Carta de São Paulo
aos Coríntios 4,1-5
Irmãos: 1Que
todo o mundo nos considere como servidores de Cristo e administradores dos
mistérios de Deus. 2A este
respeito, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis. 3Quanto a mim, pouco me importa ser
julgado por vós ou por algum tribunal humano. Nem eu me julgo a mim
mesmo. 4É verdade que a
minha consciência não me acusa de nada. Mas não é por isso que eu posso ser
considerado justo. 5Quem
me julga é o Senhor. Portanto, não queirais julgar antes do tempo. Aguardai que
o Senhor venha. Ele iluminará o que estiver escondido nas trevas e manifestará
os projetos dos corações. Então, cada um receberá de Deus o louvor que tiver
merecido. Palavra do Senhor.
Reflexão – “fidelidade, perseverança e confiança”
A fidelidade é a nossa carteira de identidade de servidores do
reino de Deus na terra e enquanto aqui caminhamos como seguidores de Cristo nós
somos chamados (as) ao serviço do reino dos céus como fiéis administradores dos
mistérios de Deus. Somos os continuadores
da obra de Jesus, por isso, também chamados a evangelizar com perseverança e
confiança Naquele que nos convocou. Por
isso, é muito importante que perseveremos na nossa missão de seguidores de
Cristo sem fazer deduções precipitadas sobre o nosso julgamento. Precisamos
manter a nossa consciência serena fazendo a parte que nos cabe, como ensina São
Paulo. Só Deus tem capacidade para nos julgar porque conhece o que está oculto
nos nossos corações e compreende as nossas intenções. É Ele quem iluminará o
que estiver escondido nas trevas dos nossos corações, manifestando os projetos
que nos concedeu. Cada um de nós receberá de Deus o louvor que tiver merecido.
Enquanto aqui estamos nos é dada a oportunidade de crescer e colocar em prática
aquilo que o Senhor nos fizer desejar. A nossa única preocupação, portanto,
deverá ser a busca da vontade de Deus para as nossas realizações. A fidelidade,
a perseverança e a confiança nos juízos do Senhor são as colunas que nos
manterão firmes como servidores de Cristo e administradores do reino dos céus
aqui na terra. – Você já aceitou o chamado para servir a Jesus administrando os
mistérios de Deus? – Como está a sua consciência em relação às suas ações? –
Você guarda algum sentimento de culpa? – Você se mantém fiel e confiante como
servidor (a) de Cristo?
Salmo - 36,3-4. 5-6. 27-28. 39-40 (R. 39a)
R. A salvação de quem é justo vem de Deus.
3Confia no Senhor e faze o
bem, *
e sobre a terra habitarás em segurança.
4Coloca no Senhor tua alegria, *
e ele dará o que pedir teu coração.R.
5Deixa aos cuidados do Senhor
o teu destino;*
confia nele, e com certeza ele agirá.
6Fará brilhar tua inocência como
a luz, *
e o teu direito, como o sol do meio-dia.R.
27Afasta-te do mal e faze o
bem, *
e terás tua morada para sempre.
28Porque o Senhor Deus ama a
justiça, *
e jamais ele abandona os seus amigos.R.
39A salvação dos piedosos vem
de Deus;*
ele os protege nos momentos de aflição.
40O Senhor lhes dá ajuda e os
liberta,
defende-os e protege-os contra os ímpios, *
e os guarda porque nele confiaram.R.
Reflexão - O salmista nos garante que a salvação dos piedosos vem
de Deus e nos aconselha a confiar no Senhor colocando Nele a nossa alegria,
porque assim, Ele dará o que pedir nosso coração. Piedoso (a) é aquele (a) que
confia no Senhor, faz o bem e deixa seu destino entregue nas mãos de Deus. O
Senhor nunca abandona os seus amigos e é amigo de Deus quem se afasta do mal e
faz o bem, por isso terá a sua morada para sempre. Portanto, a confiança que
tivermos no Senhor se constituirá em justiça em nosso favor.
Evangelho – Lc 5, 33-39
+ Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Lucas 5,33-39
Naquele tempo: 33Os
fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: 'Os discípulos de João, e também
os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus
discípulos comem e bebem.' 34Jesus,
porém, lhes disse: 'Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o
noivo está com eles? 35Mas
dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles
jejuarão.' 36Jesus
contou-lhes ainda uma parábola: 'Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo
em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará
com a roupa velha.
37Ninguém coloca vinho novo em
odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se
derrama; e os odres se perdem. 38Vinho
novo deve ser colocado em odres novos.
39E ninguém, depois de beber
vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor.' Palavra da
Salvação.
Reflexão – “o novo e o velho”
Jesus Cristo escandalizou àqueles que viviam bitolados às suas
próprias ideias e revolucionou os costumes e os critérios que vigoravam naquela
época, porque pensava, falava e agia conforme o que o Pai lhe confiara. Ele
veio instaurar o reino de Deus, o qual requer uma nova roupagem no pensar, no
falar e no agir. Com efeito, nesta passagem Ele nos ensina que não nos adianta
tapar buracos nem colocar emendas no nosso modo de pensar e de agir usando
apenas alguns preceitos do Seu Evangelho. O Evangelho é a Boa Nova que deve ser
vivida por inteiro e não apenas em parte, por isso, todas as nossas boas ações
só terão validade diante de Deus se houver anuência completa de todo o nosso
ser. O homem completo é corpo e alma, por isso, as nossas ações precisam estar
em consonância com o nosso ser total.
Diante de Deus todos os nossos atos terão o valor proporcional ao que o
nosso coração lhes confere. Fazer apenas por fazer, fisicamente, não nos
edifica nem nos ajuda na caminhada para Deus. Fazer de coração é a proposta que
Jesus nos apresenta. O odre e a roupa significam
a nossa mentalidade e a maneira como acolhemos as observâncias que Deus nos
propõe por meio da sua Palavra e dos Seus mandamentos. A maneira como encaramos os fatos da nossa
vida e a mentalidade com a qual nós participamos das propostas de Deus nos dão
a garantia para que as nossas ações diante do Senhor tenham valia. O que é novo não cabe na mentalidade antiga.
Precisamos de um espírito aberto, para acolher as novidades do Evangelho e viver
segundo os mandamentos de Deus. Do contrário, não daremos frutos. Portanto, o
jejum e o sacrifício que fizermos não têm nenhum valor absoluto. O que
realmente tem valor são o motivo e a finalidade pelo qual nós nos sacrificamos.
Quando o noivo está perto, nós estamos alegres e precisamos extravasar a nossa
felicidade, portanto, não há razão para sacrifício. Jejuar por jejuar não nos
leva a lugar algum. - Você é uma pessoa
apegada ao seu modo de pensar? - Você é capaz de mudar de opinião diante das
novidades do Evangelho? - Com que
espírito você jejua ou faz sacrifício?
Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.
So gratidão Helena!!!
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