terça-feira, 18 de agosto de 2020

Convidados para o banquete-Helena Serpa

 

20 DE AGOSTO DE 2020

 

QUINTA-FEIRA DA XX SEMANA DO

 

 TEMPO COMUM 

Cor Verde

1ª. Leitura – Ez 36, 23-28

 

Leitura da Profecia de Ezequiel 36,23-28

Assim fala o Senhor: 23Vou mostrar a santidade do meu grande nome, que profanastes no meio das nações. As nações saberão que eu sou o Senhor. - oráculo do Senhor Deus - quando eu manifestar minha santidade à vista delas por meio de vós. 24Eu vos tirarei do meio das nações, vos reunirei de todos os países, e vos conduzirei para a vossa terra. 25Derramarei sobre vós uma água pura, e sereis purificados. Eu vos purificarei de todas as impurezas e de todos os ídolos. 26Eu vos darei um coração novo e porei um espírito novo dentro de vós. Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne; 27porei o meu espírito dentro de vós e farei com que sigais a minha lei e cuideis de observar os meus mandamentos. 28Habitareis no país que dei a vossos pais. Sereis o meu povo e eu serei o vosso Deus.

Palavra do Senhor.

 

Reflexão – “um coração de carne ”
 Arrancarei do vosso corpo o coração de pedra e vos darei um coração de carne”!  Este juramento do Pai é dirigido a todas as gerações da humanidade, em todos os tempos, e abrange os povos de todas as nações.  O Senhor almeja manifestar a Sua santidade na nossa vida substituindo o nosso coração de pedra por um coração de carne apto a escutar a Sua voz e seguir a Sua Lei. Porque somos Sua criação, feitos à Sua imagem e semelhança é que Deus deseja nos fazer santos, assim como Ele é Santo. Por isso, Ele promete derramar sobre nós uma água pura que tira todas as impurezas da nossa alma nos tornando capazes de acolher o coração novo, cheio do Seu Espírito.  Aqui está, portanto, o cerne da promessa de vida nova, pelo Espírito Santo, que o Pai fez a toda a humanidade. Precisamos assumir, hoje, a Promessa do Pai, que se cumpre na medida em que nos apossamos do Espírito Santo. Essa obra admirável, Deus quer realizá-la em nós durante todos os dias da nossa vida, em qualquer circunstância que estejamos. Basta que nos deixemos aquietar em Suas mãos entregando a Ele a nossa vontade arrogante e de dura cerviz. Com o coração renovado e cheio do Espírito Santo nós podemos seguir a lei do Senhor, observar os Seus mandamentos e viver desde já na casa do Pai, sendo Seu povo e Ele o nosso Deus. Se pudéssemos todos os dias meditar sobre estas promessas que o Senhor nos faz, tomando consciência desta realidade, com certeza, os nossos momentos aqui na terra seriam muito mais proveitosos, porque estaríamos manifestando a santidade do nosso Deus por meio das nossas ações. – Você costuma pedir ao Senhor que retire do seu corpo o coração de pedra e lhe dê um coração de carne? – O que você entende por um coração de carne? – Você tem manifestado ao mundo a santidade de Deus por meio das suas atitudes? – Você acredita nas promessas do Senhor? – Você tem o Espírito Santo?

 

Salmo 50,12-13. 14-15. 18-19 

 

R. Eu hei de derramar sobre vós uma água pura, e de vossas imundícies sereis purificados.

12Criai em mim um coração que seja puro,*
dai-me de novo um espírito decidido.
13Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,*
nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!R.

14Dai-me de novo a alegria de ser salvo*
e confirmai-me com espírito generoso!
15Ensinarei vosso caminho aos pecadores,*
e para vós se voltarão os transviados.R.

18Pois não são de vosso agrado os sacrifícios,*
e, se oferto um holocausto, o rejeitais.
19Meu sacrifício é minha alma penitente,*
não desprezeis um coração arrependido!R.

 

Reflexão - A oração do salmista confirma o desejo interior de santidade que o Senhor nos acena na primeira leitura. Se tentarmos rezar este salmo de todo o nosso coração, com certeza a obra que Deus deseja realizar no nosso interior começará a dar bons frutos. Um coração puro, um espírito decidido, a alegria de ser salvo, um espírito generoso são prodígios que nós devemos suplicar a Deus para que tenhamos uma vida plena do Seu amor.

 

Evangelho – Mat 22, 1-14

 

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 22,1-14

Naquele tempo: Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo,  2dizendo: 'O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4O rei mandou outros empregados, dizendo: `Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!' 5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, 6outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram. 7O rei ficou indignado e mandou suas tropas para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em seguida, o rei disse aos empregados: `A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes.' 10Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11Quando o rei entrou para ver os convidados, observou ali um homem que não estava usando traje de festa 12e perguntou-lhe: `Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?' Mas o homem nada respondeu. 13Então o rei disse aos que serviam: `Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes'. 
14Por que muitos são chamados, e poucos são escolhidos.'

 Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “convidados para o banquete”

Mesmo que não percebamos, todos nós caminhamos neste mundo em busca do reino que Jesus nos preparou. Vivemos aqui como uma noiva que espera o encontro final com o noivo. Lá, para onde caminhamos, está sendo preparado o grande Banquete. É a núpcias do Cordeiro e nós não somos apenas convidados, mas participantes da festa.  É a Festa da Salvação, que Deus Pai preparou para cada um que é chamado a participar do Banquete. Jesus Cristo é o noivo, o Filho de Deus que veio desposar a humanidade.  A parábola, no entanto, explica qual é a nossa resposta aos apelos de Deus. Hoje também, muitas são as desculpas que apresentamos para não aceitar o convite de Jesus. As nossas ocupações e preocupações com os negócios, com a família, as festas, os divertimentos nos roubam de Deus e do Seu reino.   Mesmo os que se dizem de Deus, muitas vezes, se justificam porque têm muitos afazeres. São como os primeiros convidados da parábola, os judeus, que se excluíram e não deram a mínima atenção para o convite, pois estavam muito entretidos nas suas próprias ocupações. Mesmo assim o rei continuou insistindo e anunciou tudo o que já estava preparado para a grande festa, porém, mais uma vez os convidados escolhidos, recusaram o convite e, finalmente, ficaram de fora da festa. Mas a festa estava pronta! O rei, então, mandou chamar todas as pessoas que se encontravam pelos caminhos, os maus e os bons. Vieram do jeito que estavam e a festa começou.   Começando pelo povo judeu, que não aceitou o convite do Pai, Jesus veio até nós. Somos nós hoje, os maus e os bons a quem o Pai chama para participar do Banquete do reino dos céus.  De diversas maneiras o Senhor tem insistido conosco, porém, se não atendermos ao seu chamado, poderemos correr o risco de perder a grande chance da nossa vida. O tempo do jogo poderá acabar e o juízo dar o apito final.  Outros ocuparão o nosso lugar. Enquanto é tempo, o Senhor nos chama e nos dá uma veste nova que identifica o modo de ser dos participantes do reino dos céus. Essa nova veste é a mentalidade do Evangelho, a veste branca dos ensinamentos Jesus, sem a qual não nos será permitido permanecer na festa. Quando aceitamos o convite de Jesus, mas não seguimos os Seus ensinamentos nós destoamos e damos contra testemunho, por isso, somos também convocados a sair da festa.  Quantas pessoas nós encontramos no meio da comunidade ou da Igreja que teimam em não acolher os mandamentos de Deus e têm a sua concepção própria servindo, muitas vezes, de pedra de tropeço para outros que desejam seguir as práticas evangélicas. Neste caso, apesar de  presentes, fisicamente, sentir-se-ão apartados por não caberem mais dentro do reino, isto é da mentalidade evangélica. Precisamos assumir de coração o nosso lugar na festa, e, nos desvencilhar de todos os nossos conceitos e preconceitos para nos deixar guiar pelo Espírito Santo que é quem nos vestirá com a veste da santidade de Deus. - Você já aceitou o convite para participar do Banquete das Bodas? – Você já aceitou a veste do Espírito Santo? – Será que você também não é como este homem da veste diferente que, a todo o momento, se posiciona contrário e dá  testemunho falso dentro da sua família ou comunidade? – Perceba como são as suas reações e reflita se também precisa emendar- se.

 

2 comentários:

  1. José Maria Nascimento20 de agosto de 2020 às 05:47

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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