21 de Agosto de 2020
Evangelho Mt 22,34-40
Jesus resumiu toda a Lei dos
profetas, e todos os preceitos inventados pelos doutores da Lei, em apenas dois mandamentos: O amor a Deus e o
amor ao irmão.
Repare que são dois mandamentos, sendo que o primeiro é mais
importante. Repare também que nós reconhecemos três mandamentos: O amor a Deus, o amor a nós, e depois o amor
ao irmão.
Porém, infelizmente, uma grande parcela da humanidade, só pratica o
amor a si próprio. Tudo ou quase tudo o
que fazemos é pelo nosso bem próprio,
pelo nosso amor próprio. Se damos presentes, se agradamos, estamos
visando sempre que nos presenteiem também. Se a ajudamos, estamos pensando em
sermos ajudados. Nota que nós estamos visando sempre algo em troca em tudo o
que fazemos pelos outros. Este é o
terceiro mandamento, que muitos os transformou em o primeiro mandamento. O amor a si mesmo.
Em tudo o que fazemos, estamos
enfocando a nossa pessoa. Até nas
nossas orações. Pedimos, pedimos e pedimos
muitas coisas, muitas graças, só para a nossa pessoa. E nos esquecemos de pedir pelos nossos
irmãos, e até pelos nossos inimigos, como nos recomendou o próprio Jesus.
Nós somos grandes investidores. Investimos na nossa pessoa. Ligamos para o amigo, para uma amiga, agradamos o filho, a filha, o pai,
a mão, porém, fazemos tudo isso visando sempre um bom retorno. Semeamos a paz,
a alegria, a cortesia, para
colhermos em dobro tudo isso. Isso é
viver por interesse, isso é pensar só em si, isso é EGOÍSMO!
Este é o primeiro e o grande mandamento de quase todos nós. Dizemos “quase”, por que felizmente, existem muitos santos
neste mundo, que vivem para amar a Deus
e ao irmão.
O vendedor pratica esta
regra porém, é somente no uso da psicologia
prática. Ele sorri para o seu cliente,
ele se apresenta muito agradável a aos outros,
nada de contrariar os pensamentos e valores do seu cliente, e assim por
diante. Porém, ele faz isso com um único objetivo: Ganhar o cliente, ganhar
dinheiro!
Já o cristão autêntico, ajuda de fato ao seu irmão. Ajuda não só
fornecendo-lhe o que ele mais necessita, mais também, dizendo-lhe o que
ele precisa ouvir. E é exatamente aí que o cristão autêntico se torna por vezes,
uma pessoa um tanto quanto indesejável,
aos olhos dos que não acredita, pois
vive apontando os pontos que nos prejudicam, que nos pode levar a condenação
eterna.
Porém, de uma coisa tenham a
absoluta certeza. Se por um lado podemos nos tornar desagradáveis principalmente diante da família,
por mostrar sempre a verdade dos Evangelhos,
por mostrar a vontade do Pai, por outro lado, somos altamente recompensados por ajudar de
verdade, por amar os nosso irmãos. Seja matando a sua fome, seja ouvindo os seus muitos clamores, e histórias, pois muitos
deles não têm para quem contar as suas
aventuras passadas. E lembre-se: Quem dá um na Terra, receberá cem no Céu!
Tenha um bom dia. José Salviano.
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