segunda-feira, 31 de agosto de 2020

-Deus assumiu a natureza humana-José Salviano

 

08 de Setembro de 2020

 

Evangelho Mt 1,1-16.18-23

 

Deus desceu até nós  na pessoa de seu Filho Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias prometido pelos profetas.

Na genealogia de Jesus, por parte dos ancestrais de José,  ocorreram pecados, como foi o caso  de Davi, pai de Salomão,  com a mulher de Urias.  Porém,  José não teve parte biológica na geração do Menino Jesus,  pois esta concepção foi pura obra do Espírito Santo. Por tanto,  os pecados  ocorridos  por parte dos ancestrais de José, na dinastia de Davi, em nada afetou  a pessoa do Messias.

Por outro lado, Deus assumiu a humanidade inteira com as suas mazelas e  inclinações ao pecado,  isto justamente por que o seu Plano de amor  foi elaborado para salvar esta mesma humanidade do pecado.

Assim, Deus na pessoa de Jesus Cristo, assumiu a natureza humana.  Jesus, por tanto, é Deus e homem.  E como homem,  Jesus poderia ter pecado.  Várias foram as tentações,  senda a principal delas no deserto.  Jesus conviveu com os discípulos  e também com discípulas.  No entanto,  todos os dias Jesus  terminava o seu dia do mesmo jeito, embebido de toda pureza e santidade.  A mancha do pecado não  afetou a sua pessoa.

O Espírito de Deus estava sempre com  Ele,  assim como a união com o Pai.   Eu e o Pai somos um.   Disse Jesus.

Durante os anos de silêncio na companhia de José e Maria,  para todos os vizinhos e amigos,  aquele menino, aquele adolescente era uma pessoa como todas as outras. Porém, para Maria,  as coisas não eram assim.  Ela sabia que Jesus  era o Filho de Deus. E Maria demonstrou isso nas bodas de Caná, quando ela exigiu do seu filho amado,  que transformasse  aquela água em vinho, pois os seus amigos os donos da festa, estavam em apuros pelo término da bebida  em plena festa.

Depois  de iniciar a sua vida pública depois do seu batismo no Rio Jordão por João Batista, Jesus começa a sua trajetória  perigosa, até o martírio de cruz.

Primeiro Jesus  tratou de provar a sua divindade por meios de muitos milagres,  para então  mostra que o Filho  de  Deus tem o poder de perdoar os pecados,  Ele disse: Filho, levanta pega a tua cama e vai pra casa...

Ele instruiu os 12  escolhidos, e os advertiu de todos os perigos da missão que  iria lhes deixar.

Depois de ressuscitado, Jesus  dá o passo  definitivo  para  transferir a sua missão  para os 12 escolhidos.  E no dia de Pentecostes,  os apóstolos foram transformados em  continuadores  poderosos e corajosos da sua missão universal,  e cuja herança  por meio da Igreja, iria transformar o mundo  decadente.

Felizes são todos aqueles e aquelas que fazem parte deste grupo de apostolado.

Se você é uma, é um deles, meus parabéns.

José Salviano 

   

 

-Jesus curou o homem da mão seca-José Salviano

 

07 de Setembro de 2020

 

Evangelho Lc 6,6-11


 

Antes de curar aquele homem, Jesus se levantou e perguntou: É permitido  fazer o bem ou o mal em dia de sábado?

Muitos  fazem o mal em dia de sábado, de domingo  e durante toda a semana.

E alguns que se apresentam como santos,  não só fazem o bem, como também  acomete algum mal,  de vez em quando.

É a natureza humana.  Ninguém é perfeito! Mesmo  aqueles que buscam o seguimento de Jesus, cometem algum erro  tanto no sábado como em outros dias da semana.

O que Jesus nos ensina neste trecho do Evangelho  de Lucas, é que mesmo  em dia santo de repouso,  de oração,  nós não só podemos como devemos fazer o bem.   Pois para fazer o bem não tem dia nem hora certa.  Fazer o bem  sem  escolher a quem,  pode e deve ser a toda hora e  a todo dia.

Minhas irmãs e irmãos.  No decorrer desta nossa caminhada terrena,  procuremos fazer a maior quantidade bem possível.  Pois  fazendo isso, estamos construindo um tesouro  nos Céus.  Quem dá um na Terra receberá 100 no Céu, disse Jesus.   E é bom notar que  não é somente esmola,  dinheiro ou comida,  que podemos dar. Podemos dar atenção,  ajudar as pessoas carentes a resolver os seus problemas,  a carregar os seus fardos, e assim por diante.

Aquele jovem que  ajuda  um idoso a mexer no celular,  está fazendo o bem.  Assim como ajudar  uma  idosa a atravessar a rua,  a conduzir um deficiente visual a andar pela cidade,  a ter paciência com uma pessoa  perturbada mental, e assim por diante. Tudo isso está incluído  no que Jesus disse:  Quem dá um na Terra receberá 100 no Céu.   Tudo isso faz parte da construção de um tesouro no Céu, que iremos um dia nos beneficiar,  quando ouvimos da boca de Jesus: Seja benvindo, bendito do meu Pai. Pois tive fome e me destes de comer, tive frio e me  destes agasalho...

Então, vamos fazer o bem sem olhar a quem,  sem escolher o dia, nem a hora, pois isso é fazer a vontade do Pai.

O descanso do sábado teve origem durante a escravidão do Egito. O seu objetivo era dar ao povo um dia para o descanso junto da família, e a adoração a Deus.

Depois de Jesus, o Dia do Senhor passou  a ser o Domingo,  dia em que Ele ressuscitou.  O domingo  é o dia dedicado  a família e a Deus. É o dia em que não  podemos faltar a missa.  É o dia, por excelência dedicado  a  pratica da nossa fé. Porém,  se houver necessidade de trabalhar,  temos de fazer isso.  Por exemplo, ajudar  a um irmão na  construção da sua casinha,  a socorrer uma pessoa  que sofreu um acidente, etc.

O fato de fazermos algo  que represente um trabalho no dia do Senhor,  o fato de  ter de trabalhar  em dia de domingo pois  a empresa nos exige isso, não é, necessariamente, um grave pecado.  Deus irá compreender as necessidades de cada um.  

 

Tenha um bom dia. José Salviano.

 

 

23º DOMINGO-SE TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI-José Salviano

 

23º DOMINGO TEMPO COMUM

Ano A

 

06 de Setembro de 2020

 

Evangelho Mt 18,15-20

-SE TEU IRMÃO PECAR CONTRA TI-José Salviano

 

CORREÇÃO FRATERNA-José Salviano

Jesus nos apresenta uma sequência de procedimentos os quais devemos recorrer ou aplicar diante do desvio de conduta do nosso irmão, antes de condená-lo, antes de excluí-lo, antes de o considerar um pagão, um pecador público.

 

 

1ª LEITURA - EZ 33,7-9

 

         Deus nos cobrará, nos pedirá conta pela morte do ímpio que se foi em estado de pecado. Porque nós, que somos os profetas atuais, temos a obrigação de advertir os nossos familiares, amigos, assim como a todos que poderemos alcançar com a nossa catequese, sobre o perigo que ameaçam as suas salvações, pelo fato de terem se desviado do caminho de Deus. Se não avisarmos os nossos irmãos a respeito de sua conduta errada e eles morrerem em pecado, a responsabilidade será nossa. Deus irá cobrar de nós, pela nossa omissão, e pelo nosso comodismo de nos preocupar somente com a nossa salvação, nos esquecendo dos demais. 

         E uma vez tendo nós cumprido o nosso dever de avisar ao nosso irmão sobre o mau uso de sua liberdade, e ele vier a morrer em pecado, a responsabilidade será dele.

 

2ª LEITURA - RM 13,8-10

         Paulo neste texto nos explica sobre o amor fraterno em relação ao cumprimento da Lei. Conheci uma jovem rica porém, muito infeliz. Ela falava chorando que o seu pai não lhe dava a menor atenção, e quando ela reclamava do fato dele ser um pai ausente, ele respondia: O que você quer mais? Eu não lhe dou tudo?   Referindo-se aos muitos presentes que dava a todos da família, mas eram só presentes, desprovidos, ou desacompanhados de qualquer carinho, afeto e atenção.

Caríssimos. O que Paulo está nos dizendo é o seguinte: Que o principal dever nosso para com o irmão, é o amor fraterno.  Atenção sincera, ajuda mútua, partilha, respeito, inclusão, etc. Pois ao agir assim, estamos cumprindo a Lei de Deus.

         Ao contrário daqueles que pensam em apenas presentear o irmão, e amar a Deus sem se importar com as carências do próximo, não está agindo de acordo com a Lei.  O cristão teórico e prático é aquele que assume o seu semelhante de forma plena, no plano espiritual, e não somente de forma material. Pois todos os mandamentos: Não matarás, não roubarás, não cobiçarás, etc, se resumem no amor que devemos ao nosso próximo, o qual deve ser igual ao amor próprio, deve ser igual a tudo o que desejamos de melhor para a nossa pessoa.

 

EVANGELHO - MT 18,15-20

         O nosso relacionamento com as pessoas partindo da família, é uma coisa muito complicada, por causa do egoísmo, da usura, da ânsia de domínio, pela ação direta do demônio, pela nossa carência afetiva...

Muitas vezes, os desentendimentos entre os familiares precisam ser resolvidos com a ajuda de uma terceira pessoa que nem sempre é daquela família, mas sim uma amiga, um amigo neutro, imparcial, que está enxergando com clareza a verdadeira causa do atrito de uma forma racional e não subjetiva. É bom que os irmãos em desentendimento recorram a um amigo, amiga de verdade, para remediar, para acalmar os ânimos, que não passam de "picuinhas" bobas, geradas pela falta de Deus nas mentes dos envolvidos em combates frontais. E é bom lembrar  aqui, que muitos desses atritos, gerados por puras implicâncias podem ser gerados pela ação do maligno! E par isso só há uma solução. Rezar com muita fé e insistência para que Deus afaste o demônio daquela pessoa, e daquela casa.

Jesus nos apresenta uma sequência de procedimentos os quais devemos recorrer ou aplicar diante do desvio de conduta do nosso irmão, antes de condená-lo, antes de o excluí-lo, antes de o considerar um pagão, um pecador público.

"Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu."

Meus irmãos, minhas irmãs. Neste Evangelho, vamos entender que esta famosa ordem, esta famosa frase, não foi dita por Jesus somente a Pedro, mas sim também estendida para toda a Igreja enquanto comunidade orante e praticante da fraternidade, e unida pelo amor de Cristo Jesus. Ou seja, a comunidade católica depois de usar todos os recursos de reabilitação, de conversão, de re-inclusão da irmã, do irmão, desgarrado pela sua má conduta, poderá deixá-lo de lado.  E a força desse ato somente se deve ao fato de que os membros dessa comunidade eclesial, estejam reunidos em nome de Cristo, e não em nome do egoísmo pessoal de cada um, ou de um líder que se arvora em fazer a cabeça do grupo só por que ele não vai com a cara do condenado em questão.
As leituras de hoje nos mostram que o amor ao próximo, que a correção fraterna não é uma coisa teórica, mas sim, deve ser expressado em atitude, deve ser exercido na prática, ao começar pela nossa casa. 

Pais, mães e principalmente avós bonzinhos e boazinhas que permitem os jovens fazerem tudo o que lhe vier na cabeça para não os melindrar, é uma das causas de tantos drogados, de tantas uniões sem Deus.

A nossa omissão é também a causadora de muitos males no mundo. Pelo fato de que ninguém gosta de ter os seus erros apontados, nós ficamos com medo, nos acomodamos e para não ofender o irmão, acabamos contribuindo para a sua perdição.  Amigo de verdade é aquele que vê os nossos defeitos, cita-os e nos perdoa. Mas os amigos, os filhos, e demais irmãos, não pensam assim. Quando apontamos os seus defeitos, eles travam sua amizade conosco, e vão procurar se apoiar em outros amigos que os aceitam do jeito que eles são: Pedófilos, drogados, fugidos do lar, revoltados com os pais e com a sociedade.

Não sejamos omissos diante do desvio de conduta do nosso irmão. Tentamos de tudo, sem medo de nos tornar intransigentes. Uma vez que nos esforcemos pela sua recuperação física religiosa e moral e não deu certo, mesmo assim não desistamos. Rezemos por ele, por ela, sem parar. Façamos a nossa parte, e pedimos a Deus para que tenha piedade daqueles que precisam de ajuda.

Muitos preferem dizer: Não temos nada a ver com a conduta dos outros. Cuidemos da nossa vida. Isso é pura omissão. Mas o pior, é que pessoas que pensam e agem desse jeito, não ignoram por completo o irmão, a irmã desgarrada, e sim fazem fofocas, falam mal, cochicham, em vez de ajudar, em vez de dar a mão para que levantem da sarjeta em que se meteram.

A correção fraterna faz parte do amor aos filhos, do amor ao próximo, do amor de Deus para conosco. Deus nos ama, Deus nos orienta e nos corrige. Os pais amam os filhos e não os querem fracassados, condenados, presos. Daí, a necessidade de correção. Mas precisa ser correção fraterna!

Os pais enfrentam uma grande dificuldade na orientação de seus filhos adolescentes. Porque quando eles eram crianças, tinham os pais como seus heróis, e depositavam neles toda sua confiança. Até seguravam em suas mãos ao caminhar pelas ruas.  Depois que cresceram mais um pouco, seus novos heróis não são mais os pais, mas sim, os artistas, os cantores, os amigos, os namorados as namoradas. E é exatamente aí que mora o grande perigo! Pois esses novos heróis, nem sempre são modelos de vida em abundância a serem copiados e seguidos. 

Todos nós necessitamos uns dos outros para viver nossa fé. Nos mostrando os nossos defeitos, para nos ajudar a combater o nosso egoísmo e viver o pleno amor de Cristo que é demonstrado na prática ou na convivência fraterna. A Igreja reúne uma comunidade unida pelo amor de Cristo, na qual aprendemos que Jesus exige que não sejamos omissos diante do desvio, diante do nosso irmão desgarrado, e que não o deixemos seguir um caminho errado em sua vida. Jesus exige que não o deixemos seguir em frente até cair no precipício. Mas essa correção fraterna deve ser efetuada com bondade, compaixão paciência, sem humilhar o nosso irmão que como ovelha, se desviou do rebanho.

O fato de alguém não fazer nenhum ato de maldade ao irmão, não significa que está praticando os ensinamentos de Jesus. O fato de não matar, não roubar, não significa que você é plenamente bom para o seu irmão, não significa que você está fazendo plenamente a vontade do Pai. Não praticou o mal, porém, não fez nenhum  bem! Se omitiu, negligenciou, na responsabilidade que Jesus nos exige na correção para com o irmão. Portanto, você não demonstrou que ama verdadeiramente o seu próximo. Meus irmãos. Jesus quer que sejamos responsáveis por nossos semelhantes, não devemos ficar no comodismo, mas sim, ajudá-los a ser sempre alguém melhor, a ser cristãos autênticos.

Vai e faça o mesmo. Bom domingo

 

José Salviano.

 

 

-Jejum é disciplina-José Salviano

 

04 de Setembro de 2020

 

Evangelho Lc 5,33-39

 

Jejuar não é somente nos privar do alimento, da comida propriamente dita. Jejuar é se  abster, se privar de certos prazeres desta vida, para podermos conseguir os nossos objetivos.

Para vencermos nesta vida nós precisamos de esforço, coragem, dedicação e muita disciplina.  Os professores sabem muito bem dos problemas de uma classe indisciplinada.  Os alunos  desajustados, irrequietos,  não só prejudicam a sua  própria aprendizagem, como também prejudica o bom desempenho do professor,  e a boa aprendizagem dos demais alunos.

No exército, a disciplina é fundamental para  se conseguir  todos os objetivos.   Podemos observar que  a disciplina é a marca registrada  na vida dos soldados,   dos batalhões e de toda a tropa.

Na nossa vida pessoal,  não podemos  desleixar da disciplina.  Precisamos ter hora para tudo. Para deitar, para levantar para fazer nossas orações, exercícios,  hora para estudar, e hora para o lazer  e exercícios físicos, tão necessários quanto a alimentação.

A disciplina  é a chave para o sucesso.  E na disciplina está contido de forma  muitas vezes  oculta, o JEJUM. Isso mesmo.  O disciplinado tem de jejuar. Tem de se abster de muitas coisas para conseguir o seu objetivo na vida.  O bom estudante sabe disso.  Naquele  domingo lindo de sol brilhante, ele tem de se privar  de ir à praia, ou de jogar bola com seus amigos, pois tem de estudar para  as provas da próxima semana. Ou tem de desse preparar par o exame vestibular que se aproxima.

Do mesmo modo, o homem casado tem de se privar  de  muitas coisas para  poder manter o seu casamento de pé, para  garantir o sustento  da família, para  se manter no emprego, para  a boa educação dos seus filhos.

A nossa vida toda está impregnada de  jejuns.  A todo momento temos de nos privar  de alguma coisa que nos dá prazer,  porém poderá com certeza prejudicar  a nossa saúde,  o nosso bom desempenho no trabalho, nos estudos,  enfim, em toda a  nossa performance.

Sem disciplina, não alcançaremos o sucesso.  Sem jejuar  não conseguiremos  um bom desempenho  em tudo  o que somos e fazemos.  Poderemos afirmar que  a disciplina é o meio caminho andado para se conseguir vencer  todos os obstáculos  da vida.

O jejum propriamente dito,  ou seja, se primar  da alimentação,  é bom para  o organismo, e para a nossa espiritualidade. Pois, jejuando, nós  fortalecemos a nossa vontade.  Assim, venceremos  aquelas vontades que nos afastam de Deus. Aquelas vontades  nada favoráveis a nossa espiritualidade. 

Não há santidade  sem disciplina.   Não haverá santidade sem jejuns, seja  da própria comida, seja  da  educação da nossa vontade.

O jejum, por tanto,  é indispensável  ao nosso sucesso pessoal e espiritual.

 

Tenha um santo dia. José Salviano  

 

 

 

-Eles deixaram tudo e seguiram Jesus-José Salviano

 

03 de Setembro de 2020

 

Evangelho Lc 5,1-11

 

E foi assim que aconteceu. Depois que Jesus  fez aparecer muitos peixes que quase romperam as redes,  Ele determinou que Pedro daquele dia em diante seria pescador de  homens,  pescador de  almas.

Minhas irmãs e meus irmãos.  Todos nós hoje estamos também sendo chamados para  pescar almas  para  o Reino dos  Céus.  Sim, isso mesmo. Todos nós batizados,  e que acreditamos  em  Deus e nos seus mistérios.

Jesus não precisa  da nossa colaboração para nada. Porém, Ele  quis contar com a nossa participação  nesta pesca santa. Esta pesca que  faremos por  dois  métodos.  Pela  publicação da palavra em si, por meio da catequese,  e  pelo nosso testemunho, pelo nosso exemplo, a partir do nosso lar, diante da nossa família.

Deste modo, ninguém escapa, ninguém pode  se desculpar, dizendo que não tem o dom da palavra para evangelizar.  Todos podem e devem  ser pescadores de almas.

E se você ainda não o é, já perdeu muito tempo. Porém nunca é tarde para começar.  A partir de hoje,  então você será pescadora, pescador de  almas.

Pedro,  pescador experiente, conhecia todos  os  detalhes e segredos  daquele lago.  Quando não conseguia  pegar nenhum  peixe, como aconteceu naquela noite,  não adiantaria tentar.   Porém, em atenção e consideração as  palavras  do Mestre, Pedro  obedeceu e lançou as redes novamente.  E foi tantos  peixes  que eles ficaram  espantados.

Na nossa vida também é assim.  Durante muitos anos  nós corremos atrás  do sucesso,  de um bom emprego,  e nada!  Não conseguimos   vencer  por que buscamos  tudo sem a companhia de Jesus.  E se conseguimos, logo aparecem problemas,  e perdemos  os peixes que pegamos.

Porém, a partir do momento em que passamos a confiar a nossa vida nas mãos de Deus por Jesus,  tudo muda , tudo acontece de forma favorável.  As coisas vão se ajeitando de tal forma que  chega a um momento que são tantos peixes que  até começam a romper as redes.

Jesus disse que quem  se dedicar  ao anúncio da  sua palavra, terá 100 vezes mais nesta vida.  E isso é uma grande verdade!  Você pode experimentar.   Quando nos dedicamos ao Serviço do Reino, Deus cuida da nossa vida pessoal.  Ele  faz com tudo  dê certo,  Ele faz com que os nossos problemas  sejam resolvidos  de forma admirável!

E isso aconteceu com aqueles pescadores, que largaram tudo, para seguir a Jesus.  As suas famílias passaram a ser  cuidadas pelas mãos de Jesus. Ou  seja,  por meio  dos parentes e amigos. 

E quanto a eles, não lhes faltava nada.  Assim como não falta nada aos sacerdotes que largaram   a família para servir  ao Reino de Deus.

E você?  De que lado está?  Lembre-se: Nunca é tarde para começar. Coragem!

 

Tenha um bom dia. José Salviano.

 

 

 

-Jesus curou muitas pessoas-José Salviano

 

02 de Setembro de 2020

 

Evangelho Lc 4,38-44


 

Em um lugar onde não havia saneamento básico,  nem água encanada,  nem médicos,  onde as regras de higiene eram precárias, onde os pobres eram abandonados a própria sorte,  se alimentando muito mal,  era grande o número de doenças e de também de doentes.  Catarata, glaucoma,  descolamento de retina,  epilepsia,  paralisia,  etc.

Muitas vezes, como é relatado neste Evangelho, Jesus ficava do entardecer  até altas horas da noite  realizando curas, pois se aproximava dele, uma verdadeira multidão, como  diziam os evangelistas.

Desta forma, são incontáveis os milagres realizados por Jesus.  Na verdade não sabemos quantos foram,  exatamente,  mas sim, sabemos que foram muito mais de mil milagres  efetuados pelo Filho de Deus,  ao qual lhe foi dado pelo Pai, todo poder no Céu e na Terra.

Repare que no texto do Evangelho de hoje,  está escrito: De muitas pessoas, saíam demônios gritando:  Tu és o Filho de Deus!

Isto é um sinal de que nem todos os doentes que as pessoas levavam a Jesus, estavam  possessos, como comentamos na  reflexão de ontem.

Jesus não só  libertava as pessoas do maligno, como  curava a todo tipo de doença.  Jesus libertava  a todos que o procuravam,  de todos os seus males.

Minha irmã, meu irmão. Acredite. Jesus tem o poder de libertar a sua pessoa dos males que lhe estão afligindo neste momento!   Ou melhor,  como  disse o próprio Jesus,  peça ao Pai em seu nome, e você receberá.  Tenha mais fé! Reze mais do que você vem rezando nos últimos dias. E assim você verá  que os seus males irão embora.

Busque a Deus todo dia, a todo instante. Não deixe para rezar somente quando tudo parece estar   destruído, acabado.

Muitos são os males,  as doenças  que  afligem  a muitos nos dias atuais.  Doenças causadas pelas drogas, pela bebida,  pela alimentação errada,  e precária.  Outros ficam doentes por comerem demais.

Sim, isso é verdade.  Nem sempre  é a falta  da alimentação  saudável que nos deixam doentes, mas sim, também  a alimentação farta,  pode nos causar grandes males.  Ficar barrigudo,  pode ser sintoma de fígado gordo, inflamado,  e também  pode ser por causa do comer além  das necessidades do organismo.  Ou seja,  o comer demais, em excesso,  faz acumular  na  parede abdominal,  aquela  gordurinha, ou mesmo “gordurona”,  que nos deixa pesados,  fracos, ao contrário do que  desejamos ao comer  muito. 

Por isso, podemos  ver  meninos  gordos, cansados,  ou com pouca energia, por comer muito e comer errado,  como  os fast  foods  da vida.

Comer em demasia principalmente à noite,  acaba por aumentar o nosso colesterol,  fazendo com que o nosso cerração trabalhe com dificuldades,  causando-nos  mal estar, pressão alta, fadiga,  tonturas, etc.

Cuide de sua alma, mas também cuide do seu corpo.

Tenha um bom dia. José Salviano.   

E A FAMA DE JESUS ESPALHAVA EM TODOS OS LUGARES DA REDONDEZA-Olivia Coutinho

 REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 01/09/20 - Lc4,31-37 

Terça-feira da 22º Semana do tempo comum

“E A FAMA DE JESUS ESPALHAVA EM TODOS OS LUGARES DA REDONDEZA.”

Reflexão de Olivia Coutinho

Caros irmãos e irmãs em Cristo! 

O que nos habilita a falar de Jesus com autoridade, é conhecê-lo, afinal, só podemos falar daquele que conhecemos! Aproximar de Jesus, saber quais são as suas proposta, deve ser o primeiro passo de quem quer fazer a melhor escolha para sua vida!
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, vem nos falar de um Deus comprometido com a vida, um Deus libertador, que se manifestou a nós, na pessoa de Jesus! 
O texto começa dizendo, que Jesus, num dia de sábado, estava numa sinagoga em Cafarnaum, cidade da Galileia, ensinando os discípulos. Seus ouvintes, perceberam de imediato, o seu jeito diferente de ensinar.
Ao contrário dos líderes religiosos daquele tempo, Jesus falava com autoridade, isto é, Ele falava do que conhecia, o que Ele ouvia do Pai!  Diferente dos outros líderes que colocavam pesados fardos nos ombros das pessoas, as palavras de Jesus, libertavam.
Na sinagoga, havia um homem possuído por um espírito mal, cuja presença de Jesus o atormentava: “Que queres de nós Jesus Nazareno? Viestes para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus!” Jesus, o intimou: “Cala-te e sai dele!”. A partir de então, aquele homem se vê completamente livre das correntes do mal que o aprisionava, impedindo-o de ser ele mesmo. Nesta sua ação libertadora, Jesus desmascara aqueles líderes, através de um olhar, um olhar, que foi além dos limites impostos por eles: Jesus enxerga o homem e não o mal que está nele, o mal, Jesus tem o poder de retirar e o homem, Ele traz de volta à vida.
As estruturas do mal, conhecem quem é mais forte do que elas, quem tem o poder de destruí-las, por isto fazem de tudo para eliminá-lo, só que não conseguem, pois quem vive em Deus, é mais forte do que o mal!
Não podemos negar a existência e a força do mal, o mal existe e está sempre a nos rondar, mas o mal só ganha força em nós, quando nos distanciamos de Deus! 


QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS! Olivia Coutinhohttps://www.facebook.com/groups/552336931551388


domingo, 30 de agosto de 2020

23º DOMINGO DO TEMPO COMUM-Dehonianos

 6 Setembro 2020

ANO A
23º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Tema do 23º Domingo do Tempo Comum

A liturgia deste domingo sugere-nos uma reflexão sobre a nossa responsabilidade face aos irmãos que nos rodeiam. Afirma, claramente, que ninguém pode ficar indiferente diante daquilo que ameaça a vida e a felicidade de um irmão e que todos somos responsáveis uns pelos outros.
A primeira leitura fala-nos do profeta como uma "sentinela", que Deus colocou a vigiar a cidade dos homens. Atento aos projectos de Deus e à realidade do mundo, o profeta apercebe-se daquilo que está a subverter os planos de Deus e a impedir a felicidade dos homens. Como sentinela responsável alerta, então, a comunidade para os perigos que a ameaçam.
O Evangelho deixa clara a nossa responsabilidade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Trata-se de um dever que resulta do mandamento do amor. Jesus ensina, no entanto, que o caminho correcto para atingir esse objectivo não passa pela humilhação ou pela condenação de quem falhou, mas pelo diálogo fraterno, leal, amigo, que revela ao irmão que a nossa intervenção resulta do amor.
Na segunda leitura, Paulo convida os cristãos de Roma (e de todos os lugares e tempos) a colocar no centro da existência cristã o mandamento do amor. Trata-se de uma "dívida" que temos para com todos os nossos irmãos, e que nunca estará completamente saldada.

LEITURA I - Ez 33,7-9

Leitura da Profecia de Ezequiel

Eis o que diz o Senhor:
«Filho do homem,
coloquei-te como sentinela na casa de Israel.
Quando ouvires a palavra da minha boca,
deves avisá-los da minha parte.
Sempre que Eu disser ao ímpio: 'Ímpio, hás-de morrer',
e tu não falares ao ímpio para o afastar do seu caminho,
o ímpio morrerá por causa da sua iniquidade,
mas Eu pedir-te-ei contas da sua morte.
Se tu, porém, avisares o ímpio,
para que se converta do seu caminho,
e ele não se converter,
morrerá nos seus pecados,
mas tu salvarás a tua vida».

AMBIENTE

Ezequiel é conhecido como "o profeta da esperança". Desterrado na Babilónia desde 597 a.C. (no reinado de Joaquin, quando Nabucodonosor conquista Jerusalém pela primeira vez e deporta para a Babilónia a classe dirigente do país), Ezequiel exerce aí a sua missão profética entre os exilados judeus.
A primeira fase do ministério de Ezequiel decorre entre 593 a.C. (data do seu chamamento) e 586 a.C. (data em que Jerusalém é arrasada pelas tropas de Nabucodonosor e uma segunda leva de exilados é encaminhada para a Babilónia). Nesta fase, Ezequiel procura destruir falsas esperanças e anuncia que, ao contrário do que pensam os exilados, o cativeiro está para durar... Eles não só não vão regressar a Jerusalém, mas os que ficaram em Jerusalém (e que continuam a multiplicar os pecados e as infidelidades) vão fazer companhia aos que já estão desterrados na Babilónia.
A segunda fase do ministério de Ezequiel desenrola-se a partir de 586 a.C. e prolonga-se até cerca de 570 a.C. Instalados numa terra estrangeira, privados de templo, de sacerdócio e de culto, os exilados estão desesperados e duvidam da bondade e do amor de Deus. Nessa fase, Ezequiel procura alimentar a esperança dos exilados e transmitir ao Povo a certeza de que o Deus salvador e libertador - esse Deus que Israel descobriu na sua história - não os abandonou nem esqueceu.
Pelo conteúdo, não é possível dizer de forma clara se o texto que hoje nos é proposto como primeira leitura pertence à primeira ou à segunda fase da actividade profética de Ezequiel. Em qualquer caso, ele define - recorrendo à imagem da sentinela - a missão profética: o profeta é, entre os exilados, como uma sentinela atenta, que escuta os apelos de Deus e que avisa o Povo dos perigos que aparecem no horizonte da comunidade.

MENSAGEM

A imagem da sentinela aplicada ao profeta não é nova. Já Habacuc (cf. Hab 2,1), Isaías (cf. 21,6), Jeremias (cf. Jer 6,17) e mesmo Oseias (cf. Os 5,8) recorrem a esta figura para definir a missão profética.
O que é que significa dizer que o profeta é uma "sentinela"? A sentinela é o vigilante atento que, enquanto os outros descansam, perscruta o horizonte e procura detectar o perigo que ameaça a sua cidade, os seus concidadãos, os seus camaradas de armas. Quando pressente o perigo, tem a obrigação de dar o alarme. Dessa forma, a comunidade poderá preparar-se para enfrentar o desafio que o inimigo lhe vai colocar. Se a sentinela não vigiar ou se não der o alarme, será responsável pela catástrofe que atingiu o seu Povo.
Assim é o profeta. Ele é esse guarda que Jahwéh colocou no meio da comunidade do Povo de Deus, para perscrutar atentamente o horizonte da história e da vida do Povo e para dar o alarme sempre que a comunidade corre riscos.
Para que o profeta seja uma sentinela eficiente, ele tem de ser, simultaneamente, um homem de Deus e um homem atento ao mundo que o rodeia.
O profeta é, antes de mais, um homem que Jahwéh chamou ao seu serviço. Eleito por Jahwéh, chamado para o serviço de Jahwéh, ele vive em comunhão com Deus; e nessa intimidade que vai criando com Deus, ele descobre a vontade de Deus e aprende a discernir os projectos que Deus tem para os homens e para o mundo. Ao mesmo tempo, o profeta é um homem do seu tempo, mergulhado na realidade e nos desafios da sociedade em que está integrado; conhece o mundo e é capaz de ler, numa perspectiva crítica, os problemas, os dramas e as infidelidades dos seus contemporâneos.
Ao contemplar os planos de Deus e a vida do mundo, o profeta dá-se conta do desfasamento entre uma realidade e outra. Apercebe-se de que a realidade da vida dos homens é muito diferente dessa realidade que Deus projectou.
Diante disto, o que é que o profeta faz? Sacode a água do capote e diz que não é nada com ele? Fecha-se no seu mundo cómodo e ignora as infidelidades dos homens aos projectos de Deus? Demite-se das suas responsabilidades e não se incomoda com as escolhas erradas que os seus irmãos fazem?
Não. O profeta recebeu um mandato de Deus para alertar a comunidade para os perigos que a ameaçam. Custe o que custar, doa a quem doer, o profeta tem que dizer a todos - mesmo que os seus concidadãos não o compreendam ou recusem escutá-lo - que continuar a trilhar esses caminhos errados não pode senão conduzir à infelicidade, ao sofrimento, à morte.
O profeta/sentinela é, em última análise, um sinal vivo - mais um - do amor de Jahwéh pelo seu Povo. É Deus que o chama, que o envia em missão, que lhe dá a coragem de testemunhar, que o apoia nos momentos de crise, de desilusão e de solidão... O profeta/sentinela é a prova de que Deus, cada dia, continua a oferecer ao seu Povo caminhos de salvação e de vida. O profeta/sentinela demonstra, sem margem para dúvidas, que Deus
não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva.

ACTUALIZAÇÃO

A reflexão pode partir das seguintes questões:

• E hoje? Deus continua a amar o seu Povo? Continua a querer que ele se converta e viva? Continua a preocupar-Se em oferecer ao seu Povo a salvação - isto é, a possibilidade de ser feliz neste mundo e de alcançar, no final da sua caminhada nesta terra, a vida definitiva? O Deus de ontem não será o Deus de hoje e de amanhã?

• Na verdade, Ele continua a chamar, todos os dias, profetas/sentinelas que alertem o mundo e os homens. Pelo Baptismo, todos nós fomos constituídos profetas. Recebemos do nosso Deus a missão de dizer aos nossos irmãos que certos valores que o mundo cultiva e endeusa são responsáveis por muitos dos dramas que afligem os homens. Temos consciência de que recebemos de Deus uma missão profética e que essa missão nos compromete com a denúncia do que está errado no mundo e na vida dos homens?

• O que é que devemos denunciar? Tudo aquilo que contradiz os projectos de Deus. Portanto, o profeta/sentinela tem de ser alguém que vive em comunhão com Deus, que medita a Palavra de Deus, que dialoga com Deus e que, nessa intimidade, vai percebendo o que Deus quer para os homens e para o mundo. Aliás, é dessa relação forte com Deus que o profeta/sentinela tira também a coragem para falar, para denunciar, para agir. Portanto, dificilmente seremos fiéis à nossa missão profética sem um relacionamento forte com Deus. Encontro tempo para potenciar a relação com Deus, para falar com Deus, para escutar e meditar a sua Palavra?

• É preciso também que o profeta/sentinela desenvolva uma consciência crítica sobre o mundo que o rodeia. Ele tem de estar atento aos acontecimentos da vida nacional e internacional (o profeta tem de ouvir as notícias e ler o jornal!), tem de conhecer a fundo as questões que os homens debatem (senão, a sua intervenção dificilmente será levada a sério); e tem, especialmente, de aprender a ler os acontecimentos à luz de Deus e do projecto de Deus. Estou atento aos sinais dos tempos e procuro analisá-los a partir de uma perspectiva de fé?

• É preciso, finalmente, que o profeta/sentinela não se acomode no seu cantinho cómodo, demitindo-se das suas responsabilidades. Tudo o que se passa no mundo, tudo o que afecta a vida de um homem ou de uma mulher, diz respeito ao profeta. Podemos ficar calados diante das escolhas erradas que o mundo faz? O nosso silêncio não nos tornará cúmplices daqueles que destroem o mundo e que condenam ao sofrimento e à miséria tantos homens e mulheres?

SALMO RESPONSORIAL - Salmo 94 (95)

Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações.

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a Deus, nosso Salvador.
Vamos à sua presença e dêmos graças,
ao som de cânticos aclamemos o Senhor.

Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
Pois Ele é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras».

LEITURA II - Rom 13,8-10

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos:
Não devais a ninguém coisa alguma,
a não ser o amor de uns para com os outros,
pois, quem ama o próximo, cumpre a lei.
De facto, os mandamentos que dizem:
«Não cometerás adultério, não matarás,
não furtarás, não cobiçarás»,
e todos os outros mandamentos,
resumem-se nestas palavras:
«Amarás ao próximo como a ti mesmo».
A caridade não faz mal ao próximo.
A caridade é o pleno cumprimento da lei.

AMBIENTE

Continuamos a ler a segunda parte da Carta aos Romanos (cf. Rom 12,1-15,13). Aí, Paulo mostra - em termos práticos - como devem viver aqueles que Deus chama à salvação.
Deus oferece a todos a salvação; ao homem resta acolher o dom de Deus, aderindo a Jesus e à sua proposta... Mas a adesão a Jesus implica assumir, na prática do dia a dia, atitudes coerentes com essa vida nova que o cristão acolheu no dia do seu baptismo. São essas atitudes que Paulo recomenda aos romanos (e aos crentes em geral) nesta segunda parte da carta.
No ano 49, o imperador Cláudio tinha publicado um édito que expulsava de Roma os judeus (incluindo os cristãos de origem judaica). Ora em 57/58 (quando a Carta aos Romanos foi escrita), muitos desses judeus tinham já voltado a Roma. Será que os cristãos de origem pagã, "donos" da comunidade durante bastante tempo, ostentavam a sua superioridade e manifestavam desprezo pelos cristãos de origem judaica entretanto regressados a Roma? Será que, por essa razão, havia divisões e falta de amor na comunidade de Roma? Nessas circunstâncias, Paulo teria escrito uma "carta de reconciliação", destinada a unir uma comunidade dividida. O apelo ao amor que o nosso texto nos apresenta poderia entender-se neste contexto.

MENSAGEM

Paulo exorta os crentes de Roma a construir toda a sua vida sobre o amor. O cristianismo sem amor é uma mentira. Os cristãos não podem nunca deixar de amar os seus irmãos.
Essa exigência, contudo, nunca estará completamente realizada... Qualquer dívida pode ser liquidada de uma vez; mas o amor não: em cada instante é preciso amar e amar sempre mais. O cristão nunca poderá cruzar os braços e dizer que já ama o suficiente ou que já amou tudo: ele tem uma dívida eterna de amor para com os seus irmãos.
O amor está no centro de toda a nossa experiência religiosa. No mandamento do amor, resume-se toda a Lei e todos os preceitos. Os diversos mandamentos não passam, aliás, de especificações da exigência do amor. A ideia - aqui expressa - de que toda a Lei se resume no amor não é uma "invenção" de Paulo, mas é uma constante na tradição bíblica (cf. Mt 22,34-40).

ACTUALIZAÇÃO

Na reflexão, ter em conta os seguintes desenvolvimentos:

• Na última ceia, despedindo-se dos discípulos, Jesus resumiu desta forma a proposta que veio apresentar aos homens: "amai-vos uns aos outros como Eu vos amei" (Jo 15,12). Este não é "mais um mandamento", mas é "o mandamento" de Jesus. Entretanto, algures durante a nossa caminhada pela história, esquecemos "o mandamento" de Jesus e distraímo-nos com questões secundárias... Preocupamo-nos em discutir ritos litúrgicos, problemas de organização e de autoridade, códigos de leis, questões de
disciplina... e esquecemos "o mandamento" do amor. Já é tempo de voltarmos ao essencial. O cristão é aquele que, como Cristo, ama sem cálculo, sem contrapartidas, sem limite, sem medida. Na nossa experiência cristã, só o amor é essencial; tudo o resto é secundário.

• As nossas comunidades cristãs, a exemplo da primitiva comunidade cristã de Jerusalém, deviam ser comunidades fraternas onde se notam as marcas do amor. Os que estão de fora deviam olhar para nós e dizer: "eles são diferentes, são uma mais valia para o mundo, porque amam mais do que os outros". É isso que acontece? Quem contempla as nossas comunidades, descobre as marcas do amor, ou as marcas da insensibilidade, do egoísmo, do confronto, do ciúme, da inveja? Os estrangeiros, os doentes, os necessitados, os débeis, os marginalizados são acolhidos nas nossas comunidades com solicitude e amor?

• É importante sentirmos que a nossa dívida de amor nunca está paga. Podemos, todos os dias, realizar gestos de partilha, de serviço, de acolhimento, de reconciliação, de perdão... mas é preciso, neste campo, ir sempre mais além. Há sempre mais um irmão que é preciso amar e acolher; há sempre mais um gesto de solidariedade que é preciso fazer; há sempre mais um sorriso que podemos partilhar; há sempre mais uma palavra de esperança que podemos oferecer a alguém. Sobretudo, é preciso que sintamos que a nossa caminhada de amor nunca está concluída.

ALELUIA - 2Cor 5,19

Aleluia. Aleluia.

Em Cristo, Deus reconcilia o mundo consigo
e confiou-nos a palavra da reconciliação.

EVANGELHO - Mt 18,15-20

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Se o teu irmão te ofender,
vai ter com ele e repreende-o a sós.
Se te escutar, terás ganho o teu irmão.
Se não te escutar, toma contigo mais uma ou duas pessoas,
para que toda a questão fique resolvida
pela palavra de duas ou três testemunhas.
Mas se ele não lhes der ouvidos, comunica o caso à Igreja;
e se também não der ouvidos à Igreja,
considera-o como um pagão ou um publicano.
Em verdade vos digo:
Tudo o que ligardes na terra será ligado no Céu;
e tudo o que desligardes na terra será desligado no Céu.
Digo-vos ainda:
Se dois de vós se unirem na terra para pedirem qualquer coisa,
ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos Céus.
Na verdade, onde estão dois ou três reunidos em meu nome,
Eu estou no meio deles».

AMBIENTE

O capítulo 18 do Evangelho de Mateus é conhecido como o "discurso eclesial". Apresenta uma catequese de Jesus sobre a experiência de caminhada em comunidade. Aqui, Mateus ampliou de forma significativa algumas instruções apresentadas por Marcos sobre a vida comunitária (cf. Mc 9,33-37. 42-47) e compôs, com esses materiais, um dos cinco grandes discursos que o seu Evangelho nos apresenta. Os destinatários desta "instrução" são os discípulos e, através deles, a comunidade a que o Evangelho de Mateus se dirige.
A comunidade de Mateus é uma comunidade "normal" - isto é, é uma comunidade parecida com qualquer uma das que nós conhecemos. Nessa comunidade existem tensões entre os diversos grupos e problemas de convivência: há irmãos que se julgam superiores aos outros e que querem ocupar os primeiros lugares; há irmãos que tomam atitudes prepotentes e que escandalizam os pobres e os débeis; há irmãos que magoam e ofendem outros membros da comunidade; há irmãos que têm dificuldade em perdoar as falhas e os erros dos outros... Para responder a este quadro, Mateus elaborou uma exortação que convida à simplicidade e humildade, ao acolhimento dos pequenos, dos pobres e dos excluídos, ao perdão e ao amor. Ele desenha, assim, um "modelo" de comunidade para os cristãos de todos os tempos: a comunidade de Jesus tem de ser uma família de irmãos, que vive em harmonia, que dá atenção aos pequenos e aos débeis, que escuta os apelos e os conselhos do Pai e que vive no amor.

MENSAGEM

O fragmento do "discurso eclesial" que nos é hoje proposto refere-se, especialmente, ao modo de proceder para com o irmão que errou e que provocou conflitos no seio da comunidade. Como é que os irmãos da comunidade devem proceder, nessa situação? Devem condenar, sem mais, e marginalizar o infractor?
Não. Neste quadro, as decisões radicais e fundamentalistas raramente são cristãs. É preciso tratar o problema com bom senso, com maturidade, com equilíbrio, com tolerância e, acima de tudo, com amor. Mateus propõe um caminho em várias etapas...
Em primeiro lugar, Mateus propõe um encontro com esse irmão, em privado, e que se fale com ele cara a cara sobre o problema (vers. 15). O caminho correcto não passa, decididamente, por dizer mal "por trás", por publicitar a falta, por criticar publicamente (ainda que não se invente nada), e muito menos por espalhar boatos, por caluniar, por difamar. O caminho correcto passa pelo confronto pessoal, leal, honesto, sereno, compreensivo e tolerante com o irmão em causa.
Se esse encontro não resultar, Mateus propõe uma segunda tentativa. Essa nova tentativa implica o recurso a outros irmãos ("toma contigo uma ou duas pessoas" - diz Mateus - vers. 16) que, com serenidade, sensibilidade e bom senso, sejam capazes de fazer o infractor perceber o sem sentido do seu comportamento.
Se também essa tentativa falhar, resta o recurso à comunidade. A comunidade será então chamada a confrontar o infractor, a recordar-lhe as exigências do caminho cristão e a pedir-lhe uma decisão (vers. 16a).
No caso de o infractor se obstinar no seu comportamento errado, a comunidade terá que reconhecer, com dor, a situação em que esse irmão se colocou a si próprio; e terá de aceitar que esse comportamento o colocou à margem da comunidade. Mateus acrescenta que, nesse caso, o faltoso será considerado como "um pagão ou um cobrador de impostos" (vers. 17b). Isto significa que os pagãos e os cobradores de impostos não têm lugar na comunidade de Mateus? Não. Ao usar este exemplo, o autor deste texto não pretende referir-se a indivíduos, mas a situações. Trata-se de imagens tipicamente judaicas para falar de pessoas que estão instaladas em situações de erro, que se obstinam no seu mau proceder e que recusam todas as oportunidades de integrar a comunidade da salvação.
A Igreja tem o direito de expulsar os pecadores? Mateus não sugere aqui, com certeza, que a Igreja possa excluir da comunhão qualquer irmão que errou. Na realidade, a Igreja é uma realidade divina e humana, onde coexistem a santidade e o pecado. O que Mateus aqui sugere é que a Igreja tem de tom
ar posição quando algum dos seus membros, de forma consciente e obstinada, recusa a proposta do Reino e realiza actos que estão frontalmente contra as propostas que Cristo veio trazer. Nesse caso, contudo, nem é a Igreja que exclui o prevaricador: ele é que, pelas suas opções, se coloca decididamente à margem da comunidade. A Igreja tem, no entanto, que constatar o facto e agir em consequência.
Depois desta instrução sobre a correcção fraterna, Mateus acrescenta três "ditos" de Jesus (cf. Mt 18,18-20) que, originalmente, seriam independentes da temática precedente, mas que Mateus encaixou neste contexto.
O primeiro (vers. 18) refere-se ao poder, conferido à comunidade, de "ligar" e "desligar". Entre os judeus, a expressão designava o poder para interpretar a Lei com autoridade, para declarar o que era ou não permitido e para excluir ou reintroduzir alguém na comunidade do Povo de Deus; aqui, significa que a comunidade (algum tempo antes - cf. Mt 16,19 - Jesus dissera estas mesmas palavras a Pedro; mas aí Pedro representava a totalidade da comunidade dos discípulos) tem o poder para interpretar as palavras de Jesus, para acolher aqueles que aceitam as suas propostas e para excluir aqueles que não estão dispostos a seguir o caminho que Jesus propôs.
O segundo (vers. 19) sugere que as decisões graves para a vida da comunidade devem ser tomadas em clima de oração. Assegura aos discípulos, reunidos em oração, que o Pai os escutará.
O terceiro (vers. 20) garante aos discípulos a presença de Jesus "no meio" da comunidade. Neste contexto, sugere que as tentativas de correcção e de reconciliação entre irmãos, no seio da comunidade, terão o apoio e a assistência de Jesus.

ACTUALIZAÇÃO

Na reflexão e partilha, considerar as seguintes questões:

• A palavra "tolerância" é uma palavra profundamente cristã, que sugere o respeito pelo outro, pelas suas diferenças, até pelos seus erros e falhas. No entanto, o que significa "tolerância"? Significa que cada um pode fazer o mal ou o bem que quiser, sem que tal nos diga minimamente respeito? Implica recusarmo-nos a intervir quando alguém toma atitudes que atentam contra a vida, a liberdade, a dignidade, os direitos dos outros? Quer dizer que devemos ficar indiferentes quando alguém assume comportamentos de risco, porque ele "é maior e vacinado" e nós não temos nada com isso? Quais são as fronteiras da "tolerância"? Diante de alguém que se obstina no erro, que destrói a sua vida e a dos outros, devemos ficar de braços cruzados? Até que ponto vai a nossa responsabilidade para com os irmãos que nos rodeiam? A "tolerância" não será, tantas vezes, uma desculpa que serve para disfarçar a indiferença, a demissão das responsabilidades, o comodismo?

• O Evangelho deste domingo sugere a nossa responsabilidade em ajudar cada irmão a tomar consciência dos seus erros. Convida-nos a respeitar o nosso irmão, mas a não pactuar com as atitudes erradas que ele possa assumir. Amar alguém é não ficar indiferente quando ele está a fazer mal a si próprio; por isso, amar significa, muitas vezes, corrigir, admoestar, questionar, discordar, interpelar... É preciso amar muito e respeitar muito o outro, para correr o risco de não concordar com ele, de lhe fazer observações que o vão magoar; no entanto, trata-se de uma exigência que resulta do mandamento do amor...

• Que atitude tomar em relação a quem erra? Como proceder? Antes de mais, é preciso evitar publicitar os erros e as falhas dos outros. O denunciar publicamente o erro do irmão, pode significar destruir-lhe a credibilidade e o bom-nome, a paz e a tranquilidade, as relações familiares e a confiança dos amigos. Fazer com que alguém seja julgado na praça pública - seja ou não culpado - é condená-lo antecipadamente, é não dar-lhe a possibilidade de se defender e de se explicar, é restringir-lhe o direito de apelar à misericórdia e à capacidade de perdão dos outros irmãos. Humilhar o irmão publicamente é, sobretudo, uma grave falta contra o amor. É por isso que o Evangelho de hoje convida a ir ao encontro do irmão que falhou e a repreendê-lo a sós...

• Sobretudo, é preciso que a nossa intervenção junto do nosso irmão não seja guiada pelo ódio, pela vingança, pelo ciúme, pela inveja, mas seja guiada pelo amor. A lógica de Deus não é a condenação do pecador, mas a sua conversão; e essa lógica devia estar sempre presente, quando nos confrontamos com os irmãos que falharam. O que é que nos leva, por vezes, a agir e a confrontar os nossos irmãos com os seus erros: o orgulho ferido, a vontade de humilhar aquele que nos magoou, a má vontade, ou o amor e a vontade de ver o irmão reencontrar a felicidade e a paz?

• A Igreja tem o direito e o dever de pronunciar palavras de denúncia e de condenação, diante de actos que afectam gravemente o bem comum... No entanto, deve distinguir claramente entre a pessoa e os seus actos errados. As acções erradas devem ser condenadas; os que cometeram essas acções devem ser vistos como irmãos, a quem se ama, a quem se acolhe e a quem se dá sempre outra oportunidade de acolher as propostas de Jesus e de integrar a comunidade do Reino.

ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 23º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(adaptadas de "Signes d'aujourd'hui")

1. A PALAVRA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao 23º Domingo do Tempo Comum, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-la pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo... Escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa... Aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.

2. PRIVILEGIAR O TEMPO DO ACOLHIMENTO.
É o recomeço. A maior parte dos fiéis estão agora de regresso à paróquia. Será bom privilegiar o tempo do acolhimento, em particular dos novos paroquianos. Depois do sinal da cruz, da saudação e da introdução à celebração, o presidente pode convidar cada um a saudar os seus vizinhos de lugar. Pode igualmente pedir aos novos paroquianos para se apresentarem e acolhê-los em nome de toda a comunidade. Será igualmente bom privilegiar o gesto de paz. O presidente dá a paz a algumas pessoas que vêm ao altar. A paz é em seguida transmitida progressivamente por esse grupo e cada um dá a paz a outra pessoa, depois de a ter recebido simbolicamente. Saudar-se, dar a paz... tal deve continuar depois da celebração. Isso deve ser expresso nas palavras finais de envio. Se possível, pode-se organizar um pequeno convívio após a celebração.

3. ORAÇÃO NA LECTIO DIVINA.
Na meditação da Palavra de Deus (lectio divina), pode-se prolongar o acolhimento das leituras com a oração.

No final da primeira leitura:
Bendito sejas, Deus de santidade, que nos chamas a ser santos como Tu mesmo és santo. Nós Te louvamos pelos profetas que nos envias em todo o tempo como sentinelas, para vigiar o nosso caminho e para nos guiar.
Nós Te pedimos por todas as comunidades cristãs: que o teu Espírito nos purifique das más condutas que desvalorizam o nosso testemunho.

No final da segunda leitura:
Nós Te damos graças, Deus de amor, pela Lei viva que nos deste em Jesus e pelos teus apóstolos. Ela é comunicação do teu Espírito. Nós reconhecemos a imensa dívida de amor que temos para contigo.
Nós Te pedimos: mantém-nos receptivos ao teu Espírito de amor. Que ele nos torne conscientes da dívida de mútuo amor de uns para com os outros.

No final do Evangelho:
Deus justo e bom, se eu não interpelar o irmão ou a irmã que se perde, estou em dívida para contigo, porque me torno cúmplice do mal que não me esforço de impedir.
Que o teu Espírito seja para mim fonte de discernimento e de coragem!

4. ORAÇÃO EUCARÍSTICA.
Pode-se escolher a Oração Eucarística II das Assembleias com Crianças, que evoca com insistência o amor ao próximo e a comunhão fraterna aos quais nos convidam a segunda leitura e o Evangelho de hoje.

5. PALAVRA PARA O CAMINHO.
Ser sentinela... A religião cristã não é um simples assunto pessoal que só a nós diz respeito e que nos desinteressa dos outros. "Sentinela": qual é o cuidado missionário que está em nós para transmitir a Palavra do Senhor aos nossos irmãos? O nosso amor para com eles é suficientemente forte para os convidar a uma mudança de conduta, se necessário? "Sentinelas": o amor ao próximo é para nós uma dinâmica de conversão pessoal e comunitária?

UNIDOS PELA PALAVRA DE DEUS
PROPOSTA PARA
ESCUTAR, PARTILHAR, VIVER E ANUNCIAR A PALAVRA NAS COMUNIDADES DEHONIANAS
Grupo Dinamizador:
P. Joaquim Garrido, P. Manuel Barbosa, P. José Ornelas Carvalho
Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos)
Rua Cidade de Tete, 10 - 1800-129 LISBOA - Portugal
Tel. 218540900 - Fax: 218540909
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