03 de Agosto-2020-Ano A
Evangelho Mt 14,22-36
Com toda certeza, as
tempestades da nossa vida acontecem quando Jesus não viaja na nossa barca.
Quando não o convidamos para estar conosco. Quando não aceitamos a sua oferta
de amizade e de partilha da graça santificante. Quando achamos que somos os
tais, os autossuficientes, e dispensamos a sua companhia, quando paramos de
rezar, etc.
Todos nós, ricos ou pobres já experimentamos algumas tempestades
vitais. Ou foi um sequestro, um
acidente, um incêndio, uma separação, ou
coisa parecida.
E se voltarmos a fita agora, percebemos que em todas essas
tempestades, Jesus não estava na nossa barca. Ou melhor, nós não estávamos na companhia dele. Não se trata exatamente de castigo. Mais sim,
trata-se de querer navegar por este mar revolto que é a nossa caminhada terrena,
sem estar com Jesus, é ignorar o seu poder e proteção.
Sem a divina providência, nós não somos absolutamente nada. Mesmo
que tivermos muito dinheiro, mesmo que somos jovens cheios de vitalidade. É
besteira pretender atravessar a estrada desta vida ignorando a presença de
Jesus.
E é o pecado que nos impossibilita de merecer as graças de Deus por
meio de Jesus. É o pecado que nos deixa sozinhos no meio da tempestade!
Nós pecamos quando
permitimos que a nossa vontade se deixa atrair por uma coisa de si contrária à
caridade, pela qual somos ordenados para o nosso fim último. O pecado, pelo seu
próprio objeto, deve considerar-se MORTAL, quer seja contra o amor de Deus,
quer seja contra o amor ao próximo. Contra o amor a Deus, temos: a blasfêmia, o perjúrio, etc., e contra o amor do próximo como nos casos
de homicídio, roubo, adultério, entre muitos outros.
Pecados veniais ou
pecados leves. É quando a vontade do
pecador por vezes se deixa levar para uma coisa que em si é desordenada, não
sendo todavia contrária ao amor de Deus e do próximo como por exemplo, um palavrão, uma piadinha só de leve, uma pequena
queda por motivo de pressão do próprio corpo, ou um vício enraizado etc.
O pecado é mortal, quando se tem uma
matéria grave, e quando é cometido com plena consciência e de propósito
deliberado. Exemplo. O indivíduo sabe que matar é um pecado mortal, porém, ele
decide ou resolve fazer isso, com pleno consentimento, e com plena consciência do seu ato. Isto por que já está com a consciência moral
embrutecida pela vivência no pecado.
Prezada irmã, prezado
irmão. Rezemos pela conversão de todos os pecadores deste mundo, inclusive pela
nossa conversão diária.
E que Deus esteja
conosco.
José Salviano.
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