03 de Junho-2020
Evangelho Mc 12,18-27
Neste Evangelho os judeus armaram mais uma cilada para pegar Jesus.
Eles não acreditavam na ressurreição, e prepararam uma estorinha de uma mulher
que foi ficando viúva, e se casando com
os irmãos do marido até atingir o sétimo, isso para colocar Jesus em apuros.
Jesus, como sempre, em sua tranquilidade, tinha respostas para
tudo. E por isso, desta vez, a sua resposta foi de que na vida eterna seremos todos
como anjos, e assim não teremos necessidades vitais, emocionais, etc. Como
nesta realidade terrena.
Os judeus, assim como muitos no mundo de hoje, não acreditavam na
ressurreição, e por tanto, também não acreditavam na vida eterna. Para tais
pessoas, a nossa existência termina no dia da nossa morte.
E sendo assim, eles entendem,
e ensinam, que devemos mesmo é aproveitar esta vida
com tudo que temos direito. Buscando acumular bens materiais custe o que custar.
E o acúmulo de bens terrenos, resulta no que conhecemos por riqueza.
E desse modo, a riqueza á a grande divindade de muitos habitantes deste
planeta Terra. É a ela que a multidão
dos mortais, uma grande parte dos homens e das mulheres, presta homenagens do nascer ao por do Sol. A maioria
dos mortais mede a felicidade pela fortuna possuída, assim como pela fortuna se mede a honorabilidade, o
caráter, o valor e a inteligência de cada pessoa. E na verdade, de um modo
geral, o tamanho da riqueza se mede pelo tamanho da esperteza de cada um.
Para os materialistas tudo provém desta convicção: com a riqueza, tudo
se pode.
Meus irmãos. Como
vemos, a riqueza é, pois, um dos ídolos
atuais, ela foi e continua sendo o
grande bezerro de ouro dos nossos tempos.
Um outro grande ídolo dos mortais incrédulos deste mundo, é a
fama, ou a notoriedade. E por notoriedade,
entendemos o fato de ser conhecido, admirado, é o que conhecemos
como a fama da imprensa, ou melhor, da mídia.
E esta fama acabou por ser
considerada como um bem em si mesma, um bem soberano, objeto, até, de
verdadeira veneração, para aqueles que
são conhecidos como colunáveis. Ou os que são considerados os mais
notados no rol da sociedade, e da coluna
social.
Tudo isso faz parte da
grande vaidade daqueles e daquelas
que não crendo em uma vida após a morte,
buscam se agarrar em realidades existenciais, para se completarem. Pois somos
seres limitados.
Lembramos aqui, que a
realidade eterna, não foi uma invenção da Igreja. Foi o próprio Jesus Cristo
quem a anunciou. Foi Ele quem disse que a vida eterna existe!
Caríssimas e
caríssimos. A nossa vida não tem sentido
se não cremos em uma vida após a nossa morte do corpo. É um viver por viver,
buscando desesperadamente nos completar, nos realizar nesta caminhada dura onde
prevalece mais os momentos difíceis, onde temos mais problemas do que prazeres,
isto por que, a nossa felicidade plena não está aqui. Mais sim, lá, na segunda
fase da nossa existência. E nós, meus irmãos, enquanto estamos por aqui,
estamos nos preparando para um dia alcançar esta plenitude prometida por Nosso
Senhor Jesus Cristo.
Mesmo que tenhamos
todo ouro deste mundo, este mesmo mundo não nos reluz, não nos satisfaz. Pois
somos insaciáveis, e sempre queremos mais, e mais.
Ao passo, que se crermos
em Deus, e nas promessas de Cristo, estamos plenos mesmo que nos falte o
essencial, o alimento, a boa vestimenta, pois temos a esperança de um dia estar
na saciedade prometida por Jesus no discurso chamado de Sermão da Montanha.
Acredite! E viva em
paz condigo, com Deus, e com os irmãos.
Um bom dia. José
Salviano.
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