terça-feira, 9 de junho de 2020

-Eu sou o pão vivo descido do Céu-José Salviano.


11  de Junho-2020

Evangelho Jo 6,51-58

 

Jesus se fez  alimento da nossa alma e do nosso corpo, para nos preparar para a vida eterna. 

A Eucaristia nos prepara para  a salvação por que  com ela, nós conseguimos seguir  os mandamentos de Deus, que nos foi ensinados por Jesus Cristo.

Com a força da Eucaristia, nós conseguimos  ser justos,  conseguimos fazer a vontade do Pai.

Como sabemos, a  justiça é a virtude moral que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.
E foi por isso que Jesus disse: Dai a César o que é de César e dai a Deus o que é de Deus.
Esta frase de Jesus levou a muitos incrédulos a dizer que Jesus amarelou diante do poder romano.  Isso não corresponde à realidade dos fatos. Em primeiro lugar, o Plano de Deus  não pretendia o envolvimento político terreno. O próprio Jesus disse: O meu Reino não deste mundo!  
A justiça para com Deus chama-se virtude da religião. Para com os homens, a justiça leva a respeitar os direitos de cada qual e a estabelecer, nas relações humanas, a harmonia que promove a equidade em relação às pessoas e ao bem comum.
Mais como age um justo? O homem justo, distingue-se dos demais pela retidão habitual dos seus pensamentos e da sua conduta para com o próximo.
O justo é aquele que faz para os outros o mesmo que ele faz para si. O justo não prejudica a ninguém, não tira vantagem em cima dos fracos, e não favorece aos fortes  visando benefícios próprios. Em fim, o justo dá a cada um o que ele merece, dá a cada um o que é dele.
Por exemplo, dá o justo salário ao empregado.
O Juiz justo é aquele que julga com imparcialidade, sem favorecer nem prejudicar a nenhuma das partes.
Porém, para ser um juiz justo, é preciso ser muito forte. Pois pode acontecer que em uma certa questão jurídica, possa acontecer alguma pressão de alguma parte da sociedade, em questão.  Podem ser ameaças, podem ser dinheiro de suborno, ou outras coisas mais a puxar o veredito para um lado ou para o outro.
Então é preciso ser forte.  A fortaleza é a virtude moral que, no meio das dificuldades, assegura a firmeza e a constância na prossecução do bem, do juízo correto.  A fortaleza nos torna firmes  diante das pressões, que nos forçam para dar resultados ora favorecendo um lado, ora favorecendo outro.
O homem que cultiva a virtude da fortaleza, é capaz de resistir às tentações e de superar os obstáculos na vida moral. A virtude da fortaleza dá capacidade para vencer o medo, mesmo da morte, e enfrentar a provação e as perseguições. Dispõe a ir até à renúncia e ao sacrifício da própria vida, na defesa duma causa justa.
Sejamos justo em tudo o que fazemos, e assim seremos dignos das promessas de Cristo.

Tenha um bom dia.  José Salviano.

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