26 de Junho-2020
Evangelho Mt 8,1-14
Deus quer
nos purificar das nossas impurezas. Impurezas que vão se acumulando na nossa
alma com o passar do tempo. Inveja, ciúmes, competição desleal, inimizades, etc. Por isso Deus sempre nos atrai, nos
proporciona os meios necessários
para esta purificação. E para fazer isso, pelo seu infinito amor, o
Pai até nos impede de pecar, dificultando, ou nos tirando as oportunidades de
queda imediatas. Por que Deus é Pai e nos ama com amor de mãe multiplicado.
Ele nos mostrou que nunca é permitido fazer o mal para que daí
resulte um bem. E que tudo quanto quiserdes que
os homens vos façam, fazei-o, de igual modo, vós também.
E a melhor forma de nos manter purificados é a pratica da caridade a qual tem seu início pelo respeito
do próximo e da sua consciência, assim como da sua esposa, etc. Pois ao pecardes assim contra os irmãos, ao
ferir-lhes a consciência é contra Cristo que pecais. O que é bom é não fazer nada em que o teu irmão possa tropeçar, cair ou
fraquejar.
A nossa purificação constante está sempre em
relação direta com o nosso irmão. Pois não é só ofender, e prejudicar os
outros, mais também levá-los a pecar,
que nos deixa impuros.
Muitos dizem: Não matei, não roubei, por isso estou
puro! E as vezes em que você levou ou
conduziu alguém a pecar junto com você, ou do mesmo modo que você peca?
Prezadas irmãs, e irmãos. Nós temos a nossa
Consciência moral, que é a vós de Deus dentro de cada um de nós, nos guiando,
nos reprimindo quando erramos, e nos incentivando a agir corretamente, assim
como nos elogiando quando vencemos uma tentação. Por isso nós devemos sempre obedecer sempre
ao juízo certo da nossa consciência, ou melhor, ouvir a nossa vós interior.
Pois ao contrário, se agirmos deliberadamente
contra ela, nos condenaremos.
Porém, pode
acontecer que a consciência moral esteja na ignorância e faça juízos errôneos
sobre atos a praticar ou já praticados. E muitas vezes, tal ignorância pode ser
imputada à responsabilidade pessoal. Assim acontece quando o homem pouco se
importa de procurar a verdade e o bem, pouco se importa de ir à missa, de ler o
Evangelho, e quando a consciência se vai progressivamente cegando, com o hábito
do pecado. Nesses casos, a pessoa é culpada do mal que comete.
A ignorância a respeito de Cristo e do seu
Evangelho, os maus exemplos dados por outros, a escravidão das paixões, a
pretensão de uma mal entendida autonomia da consciência, a rejeição da
autoridade da Igreja e do seu ensino, a falta de conversão e de caridade, podem
estar na origem dos desvios do juízo na conduta moral, e lamentavelmente tudo
isso leva o ser humano à perdição.
A nossa consciência é boa e pura quando ela é
iluminada pela fé verdadeira e pela caridade. Porque a caridade procede, ao
mesmo tempo, de um espírito puro, de uma boa consciência e de uma fé sincera.
Por tanto, quanto mais prevalecer a reta
consciência, tanto mais as pessoas e os grupos estarão longe da arbitrariedade
cega e procurarão conformar-se com as normas objetivas da moralidade, e assim
viver na presença de Deus.
Vai e faça o mesmo. José Salviano.
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