quinta-feira, 26 de março de 2020

Uma experiência pessoal com Jesus-Helena serpa


28 DE MARÇO DE 2020

SÁBADO DA QUARTA

SEMANA DA QUARESMA

Cor Roxo


1ª Leitura - Jr 11,18-20

Leitura do Livro do Profeta Jeremias 11,18-20 18Senhor, avisaste-me e eu entendi; fizeste-me saber as intrigas deles. 19Eu era como manso cordeiro levado ao sacrifício, e não sabia que tramavam contra mim: 'Vamos cortar a árvore em toda sua força,
eliminá-lo do mundo dos vivos, para seu nome não ser mais lembrado.' 20E tu, Senhor dos exércitos, que julgas com justiça
e perscrutas os afetos do coração, concede que eu veja a vingança
que tomarás contra eles, pois eu te confiei a minha causa.
Palavra do Senhor.

Reflexão – “aquele que confia no Senhor não será confundido”
Perseguido pelos homens o profeta Jeremias suplica ao Senhor Deus pela sua causa, com confiança de que será atendido. Jeremias tinha consciência de que Deus age com justiça e perscruta os afetos do coração, conhece tudo e antes que aconteçam as perseguições Ele dá sabedoria e força àqueles que nele confiam. A figura do servo sofredor e confiante nos leva a refletir sobre nós mesmos (as) que somos aqui na terra como “mansos cordeiros levados ao sacrifício” quando nos entregamos à vontade de Deus. Apesar de todas as perseguições da vida aquele que confia no Senhor não será confundido.  Jesus, o justo cordeiro, o inocente é o nosso referencial.  Muitas vezes também não sabemos quem trama contra nós e quer nos derrubar, mas no nosso coração encontramos força para continuar porque sabemos a quem confiamos a nossa causa.  Estamos convencidos (as) de que só a Jesus, o Servo perfeito, nós poderemos confiar o nosso pleito. Sutilmente o Espírito Santo, que julga com justiça e perscruta os afetos do coração pode nos conduzir e nos livrar dos males e enfermidades que nos fazem padecer.  O mal que nos persegue é o pecado, mas o Senhor já nos libertou dele e nos chama à conversão.  - Em algum momento você também se sentiu perseguido (a), injustiçado (a)?  - Mesmo na hora da aflição você tem experimentado a força que vem de Deus ou se sente só e abandonado (a), desesperado (a)?  A quem você entrega o seu destino?

 

Salmo - Sl 7, 2-3. 9bc-10. 11-12 (R. 2a)


R. Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio.

2Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio: *
vinde salvar-me do inimigo, libertai-me!
3Não aconteça que agarrem minha vida +
como um leão que despedaça a sua presa, *
sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me!R.

9bJulgai-me, Senhor Deus, como eu mereço *
9ce segundo a inocência que há em mim!
10Ponde um fim à iniqüidade dos perversos, +
e confirmai o vosso justo, ó Deus-justiça, *
vós que sondais os nossos rins e corações.R.

11O Deus vivo é um escudo protetor, *
e salva aqueles que têm reto coração.
12Deus é juiz, e ele julga com justiça, *
mas é um Deus que ameaça cada dia.R.

Reflexão - Às vezes nos enganamos e não entendemos que o Senhor vem salvar não aqueles que se auto julgam e que vivem a vida fazendo as coisas dentro da lei, mas aos que O procuram e O invocam como refúgio e salvação. “Julgai-me, Senhor Deus como eu mereço”, esta deve ser a nossa prece. Diante de Deus nós merecemos apenas a Sua misericórdia, porque Ele é Bom e a Sua justiça para nós é o Seu Amor.

 

 

Evangelho - Jo 7,40-53


+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 7,40-53
Naquele tempo: 40Ao ouvirem as palavras de Jesus, algumas pessoas da multidão diziam: 'Este é, verdadeiramente, o Profeta.'
41Outros diziam: 'Ele é o Messias'. Mas alguns objetavam: Porventura o Messias virá da Galiléia? 42Não diz a Escritura que o Messias será da descendência de Davi e virá de Belém, povoado de onde era Davi?' 43Assim, houve divisão no meio do povo por causa de Jesus. 44Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém pôs as mãos nele. 45Então, os guardas do Templo voltaram para os sumos sacerdotes e os fariseus, e estes lhes perguntaram: 'Por que não o trouxestes?' 46Os guardas responderam: 'Ninguém jamais falou como este homem.' 47Então os fariseus disseram-lhes: 'Também vós vos deixastes enganar? Por acaso algum dos chefes ou dos fariseus acreditou nele? 49Mas esta gente que não conhece a Lei,
é maldita!' 50Nicodemos, porém, um dos fariseus, aquele que se tinha encontrado com Jesus anteriormente, disse: 51'Será que a nossa Lei julga alguém, antes de o ouvir e saber o que ele fez?'
52Eles responderam: 'Também tu és galileu, porventura? Vai estudar e verás que da Galiléia não surge profeta.' 53E cada um voltou para sua casa. Palavra da Salvação.

 

Reflexão – “uma experiência pessoal com Jesus

Ninguém jamais falou como este homem!” Era o que afirmavam os guardas encarregados de prenderem Jesus a mando daqueles que insistiam em não reconhecer a presença de Deus no meio deles. Os guardas se recusavam a fazê-lo, pois reconheciam Jesus pelas obras que realizava e pela Palavra que Ele dirigia às multidões. Naquele tempo havia divisão entre as pessoas em Israel, porque alguns reconheciam Jesus como Messias e outros O ignoravam pelo simples fato dele ser um nazareno.  Os que reconheciam Jesus era, justamente, gente do povo considerado maldito porque não tinham acesso à Lei, mas havia tido uma experiência com Jesus. E foi isto o que lhes abriu os olhos para acolherem-no como o Enviado de Deus.  “Os sábios”, doutores da Lei, que se diziam conhecedores das escrituras não O aceitavam alegando que da Galileia não viria o Messias. Eles desconheciam que Jesus nascera em Belém.  Conheciam as escrituras, mas não aceitavam a Jesus que veio tornar a lei uma regra de vida para a felicidade interior do homem. Assim como os sacerdotes e os fariseus, nós também vemos apenas as aparências e julgamos segundo o que o nosso raciocínio lógico nos conduz: estudamos as leis, conhecemos a história, porém, se não tivermos uma experiência pessoal com Jesus, um encontro com a Sua Palavra que faz vida na nossa vida, nunca iremos aceitá-Lo como nosso Salvador, Caminho, Verdade e Vida. Por amor a Deus, muitas vezes ferimos os nossos irmãos e irmãs negando o mandamento maior que é o amor ao próximo. Muitas vezes nos dividimos por causa de Jesus e nos apegamos às coisas que não têm importância em por isso, nos atrapalhamos e prejudicamos a vivência da regra de vida que é o amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Somos inflexíveis nos nossos julgamentos e não deixamos que as outras pessoas se defendam e  justifiquem as suas ações.  – Você conhece a Lei de Deus? – Em que consiste a Lei e os mandamentos do Senhor? - O que você sabe sobre Jesus Cristo? Como Ele tem acontecido na sua vida? - Você já teve um encontro pessoal com Ele?


Um comentário: