segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

-HOJE SE CUMPRIU ESTA ESCRITURA- Lc 4,14-22a -José Salviano


09 de Janeiro-2020
Evangelho – Lc 4,14-22a

 


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1ª Leitura - 1Jo 4,19 - 5,4

Aquele que ama a Deus, ame também o seu irmão.
Leitura da Primeira Carta de São João 4,19 - 5,4
Caríssimos:
Quanto a nós, amemos Deus
porque ele nos amou primeiro.
Se alguém disser:
'Amo a Deus',
mas entretanto odeia o seu irmão,
é um mentiroso;
pois quem não ama o seu irmão, a quem vê,
não poderá amar a Deus, a quem não vê.
E este é o mandamento que dele recebemos:
aquele que ama a Deus,
ame também o seu irmão.
Todo o que crê que Jesus é o Cristo,
nasceu de Deus,
e quem ama aquele que gerou alguém,
amará também aquele que dele nasceu.
Podemos saber que amamos os filhos de Deus,
quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.
Pois isto é amar a Deus:
observar os seus mandamentos.
E os seus mandamentos não são pesados,
pois todo o que nasceu de Deus vence o mundo.
E esta é a vitória que venceu o mundo:
a nossa fé.
Palavra do Senhor.

 

REFLEXÃO

A prova de que amamos a Deus, está no amor que  demonstramos aos nossos irmãos.

Como podemos amar os nossos pais de sangue se vivemos brigando com os nossos irmãos?  Do mesmo modo,  seríamos mentirosos se disséssemos que amamos ao Pai, e no entanto odiamos os nossos irmãos fraternos.

E a forma de amarmos a Deus, é praticar os seus mandamentos, sendo que o mais forte deles é o amor ao próximo como a nós mesmos.

Se todos se amassem,  viveríamos em um mundo habitável, um mundo maravilhoso  sem hipocrisia, sem violência, e sem injustiças.  Mas infelizmente, isso não acontece! Pois é um mundo de cada um por si, e o resto que se virem!

Por isso temos  um mundo degradante, triste, melancólico, e infeliz, na maioria das vezes.

Irmãs, e irmãos. Vamos apostar no amor de Deus, vamos transformar este mundo sem Deus! Vamos fazer a diferença, vamos ser o fermento na massa.

 

Evangelho - Lc 4,14-22a

Hoje se cumpriu esta palavra da Escritura.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,14-22a
Naquele tempo:
14Jesus voltou para a Galiléia, com a força do Espírito,
e sua fama espalhou-se por toda a redondeza.
15Ele ensinava nas suas sinagogas e todos o elogiavam.
16E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado.
Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado,
e levantou-se para fazer a leitura.
17Deram-lhe o livro do profeta Isaías.
Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito:
18'O Espírito do Senhor está sobre mim,
porque ele me consagrou com a unção
para anunciar a Boa Nova aos pobres;
enviou-me para proclamar a libertação aos cativos
e aos cegos a recuperação da vista;
para libertar os oprimidos
19e para proclamar um ano da graça do Senhor.'
20Depois fechou o livro,
entregou-o ao ajudante, e sentou-se.
Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele.
21Então começou a dizer-lhes:
'Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura
que acabastes de ouvir.'
22aTodos davam testemunho a seu respeito,
admirados com as palavras cheias de encanto
que saíam da sua boca.
Palavra da Salvação.

 

Quando lemos ou dizemos que Jesus já fora anunciado pelos profetas, talvez alguém questione a veracidade deste fato. Hoje, o Evangelho nos mostra o primeiro milagre de Jesus. Veja. Como Ele teria lido exatamente o texto do profeta Isaías falando a seu respeito, se Ele não fosse o Filho de Deus? Teria sido uma coincidência? Deram-lhe para ler nada mais nada menos que o livro do profeta Isaías, cuja passagem escolhida estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos. O que é isso senão o anúncio de Jesus Cristo muito antes d’Ele vir?

Caríssimos. É tempo de conversão, é tempo de se ligar nos sinais dos céus é tempo de crer mais. Jesus foi o maior sinal do Céu. Ele foi enviado por Deus, ungido e consagrado pelo Espírito Santo para a missão salvadora que começou pela sua ação evangelizadora, seguida da ação dos discípulos, e que implica não somente na salvação da alma, mas na libertação integral da pessoa humana.
Assim, isso significa para nós que a missão da Igreja, que é continuadora da missão do próprio Cristo, não pode ser reduzida somente à dimensão espiritual da pessoa humana, mas deve levar em conta a pessoa humana como um todo. O cristão, a cristã a quem devemos levar a mensagem de Cristo, merece também a nossa assistência psicológica e material, tal como: Acolhimento, vestimenta, moradia, alimentação, instrução ou educação, e tudo mais que a nossa igreja puder oferecer através da comunidade. Porque, considerando todas as dimensões da existência humana, todos os problemas relacionados à existência humana é de competência da Igreja e objetos da ação evangelizadora dos catequistas e demais participantes das pastorais, uma assistência humanitária e cristã aos nossos irmãos em Cristo Jesus.
É tempo de conversão, e esta conversão do coração vem acompanhada de uma dor e uma tristeza salutares, chamadas pelos Padres de "animi cruciatus”  (aflição do espírito)", "compunctio cordis” (arrependimento )" . Porque, prezados irmãos, os homens e as mulheres estão indiferentes ao sofrimento dos fracos e oprimidos. A nossa mente está sendo lavada diariamente, e nesta lavagem cerebral o mundo moderno e digital e globalizado retira os valores de Jesus Cristo e coloca no seu lugar os valores humanos, para não dizer do demônio: Prazer, egoísmo, consumismo, arrogância, vingança,  violência, etc.
É por isso que precisamos mostrar  ao homem uma nova mentalidade através da evangelização. E suplicar a Deus que Ele nos perdoa e nos conduz  a uma conversão verdadeira. Pedir que Deus dê ao homem uma mentalidade nova. Porque a conversão é antes de tudo uma obra da graça de Deus que através da nossa ação missionária, reconduz as pessoas de volta a Ele: "Converte-nos a ti, Senhor, e nos converteremos" (Lm 5,21).
Deus nos dá a força de começar de novo. Uma vida nova, sem pecado, sem egoísmo, sem injustiça, etc. E quando descobrimos a grandeza do amor de Deus experimentamos o horror e o peso do pecado e começamos a ter medo de ofender a Deus pelo mesmo pecado e de sermos separados dele.


Fica com Deus. José Salviano.

 

 



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