domingo, 1 de dezembro de 2019

Deus quer suprir todas as necessidades humanas-Helena Serpa


4 DE DEZEMBRO DE 2019

4ª. FEIRA DA 1ª. SEMANA DO

ADVENTO

Cor roxo


1ª Leitura - Is 25,6-10a

Leitura do Livro do Profeta Isaías 25,6-10a
Naquele dia: 6O Senhor dos exércitos dará neste monte, para todos os povos, um banquete de ricas iguarias, regado com vinho puro, servido de pratos deliciosos e dos mais finos vinhos. 7Ele removerá, neste monte, a ponta da cadeia que ligava todos os povos, a teia em que tinha envolvido todas as nações. 8O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra, o Senhor o disse. 9Naquele dia, se dirá: 'Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo'.
10aE a mão do Senhor repousará sobre este monte.
Palavra do Senhor.

Reflexão – “O Banquete é a comunhão universal de todos os homens com Deus 
A Salvação prometida por Deus está decifrada nesta profecia de Isaias que nos fala do Banquete que o Senhor preparou para todos os povos. O Banquete é a Salvação que Jesus veio nos oferecer quando nos libertou do pecado e nos concedeu a dignidade de filhos e filhas de Deus. Pelo pecado original todos nós estávamos envolvidos na teia e destinados à morte eterna. Jesus veio e nos libertou do cativeiro. Este Banquete representa também a comunhão universal de todos os homens entre si e com Deus. Já chegou o tempo previsto e hoje nós também podemos afirmar com convicção:  'Este é o nosso Deus, esperamos nele, até que nos salvou; este é o Senhor, nele temos confiado: vamos alegrar-nos e exultar por nos ter salvo'. Para nós que já abraçamos a Salvação de Jesus e já sentimos a manifestação da Sua Presença através do Espírito Santo esta profecia já está se realizando. Na Eucaristia nós já nos deliciamos com a Palavra e comungamos o Corpo e o Sangue de Jesus como prova do poder de Deus que nos assegura uma comunhão eterna. Sentir a presença de Jesus no nosso  coração faz-nos experimentar antecipadamente a alegria do Banquete no céu! – Você ainda tem expectativa para este Banquete ou já o está experimentando aqui na terra? – Para você como será este Banquete? – Você acha que ainda pesa alguma culpa sobre si? – Você sente a presença de Deus na sua vida e tem se alegrado com Ele?

Salmo - Sl 22 (23), 1-3a. 3b-4. 5. 6 (R. 6cd)

R. Na casa do Senhor habitarei pelos tempos infinitos.

1O Senhor é o pastor que me conduz;*
não me falta coisa alguma.
2Pelos prados e campinas verdejantes*
ele me leva a descansar.
Para as águas repousantes me encaminha,*
3ae restaura as minhas forças.R.

3bEle me guia no caminho mais seguro,*
pela honra do seu nome.
4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso,*
nenhum mal eu temerei.
Estais comigo com bastão e com cajado,*
eles me dão a segurança!R.

5Preparais à minha frente uma mesa,*
bem à vista do inimigo;
com óleo vós ungis minha cabeça,*
e o meu cálice transborda.R.

6Felicidade e todo bem hão de seguir-me,*
por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei* pelos tempos infinitos.

Reflexão - O salmo nos coloca numa perspectiva de ovelhas conduzidas pelo pastor. O pastor é Jesus e não faltará coisa alguma àquele (a) que se deixar governar por Ele. O Senhor sabe o que nos fará descansar, Ele sabe onde se encontra o alimento para as nossas carências e conhece o caminho mais seguro para nós. Por isso, se nos deixamos guiar por Ele, nada haveremos de temer. O Senhor já providenciou tudo de que precisamos, portanto, a felicidade e todo o bem haverão de seguir-nos até que habitemos na casa do Senhor que é o nosso destino final.

Evangelho - Mt 15,29-37

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 15,29-37
Naquele tempo: 29Jesus foi para as margens do mar da Galiléia,
subiu a montanha, e sentou-se. 30Numerosas multidões aproximaram-se dele, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E ele os curou. 31O povo ficou admirado, quando viu os mudos falando, os aleijados sendo curados, os coxos andando e os cegos enxergando. E glorificaram o Deus de Israel. 32Jesus chamou seus discípulos e disse: 'Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que está comigo, e nada tem para comer. Não quero mandá-los embora com fome, para que não desmaiem pelo caminho.' 33Os discípulos disseram: 'Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para saciar tão grande multidão?' 34Jesus perguntou: 'Quantos pães tendes?' Eles responderam: 'Sete, e alguns peixinhos'. 35E Jesus mandou que a multidão se sentasse pelo chão. 36Depois pegou os sete pães e os peixes, deu graças, partiu-os, e os dava aos discípulos, e os discípulos, às multidões.
37Todos comeram, e ficaram satisfeitos. e encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. Palavra da Salvação.

Reflexão – “Deus quer suprir todas as necessidades humanas”
A salvação de Jesus engloba o homem no corpo e na alma, pois, Ele veio nos libertar do pecado e das suas consequências nefastas, fome, miséria, doenças, etc... Todos nós temos alguma deficiência originária das sequelas do pecado que ainda quer nos escravizar. Hoje, como naquele tempo, Jesus nos olha com compaixão e nos distingue no meio da multidão, pois, conhece profundamente o que cada um de nós necessita no momento atual da nossa vida. Ele conhece as nossas dores, as nossas carências, a nossa fome material e a nossa fome espiritual. No episódio da multiplicação dos pães, depois de ter curado coxos, aleijados, cegos e mudos, Jesus olhou para a fome material. Em muitas outras passagens do Evangelho Jesus também manda alimentar aquele (a) que foi curado (a). Faz parte do Projeto Salvífico de Deus suprir todas as necessidades humanas. Naquele cenário Jesus contou com Seus discípulos que lhe apresentaram sete pães e alguns peixinhos, para que fossem apresentados ao Pai e partidos para distribuir com a multidão, que estava sentada. O milagre da multiplicação aconteceu! Da mesma forma que fez com os apóstolos Jesus, hoje, quer saber de nós o que poderemos oferecer para alimentar àqueles que estão com fome perto de nós e pergunta:  Quantos pães tendes?”  Jesus, hoje, também precisa de discípulos para alimentar as multidões famintas e conhece a nossa capacidade, embora limitada, mas providencial para ajuda-Lo no Seu projeto de Salvação. Não podemos esconder de Jesus os “sete pães e alguns peixinhos” que temos conosco. Às vezes queremos receber tudo de Deus sem esforço nenhum, mas para que os milagres aconteçam na nossa vida, é necessária a nossa participação e adesão na providência de Deus para o nosso próximo. O pouco que nós temos, quando é colocado nas mãos do Senhor, multiplicar-se-á a ponto de que possamos nos sentar e partilhar com as pessoas as quais encontramos no nosso caminho e, ainda sobrar. – Você já experimentou a Salvação de Jesus no seu corpo e na sua alma?
– Como você tem contribuído no plano de Deus para a salvação das pessoas carentes que convivem consigo? – Quantos pães e peixes você possui? – Pense nos seus dons e perceba se você os está usando de alguma forma?


2 comentários:

  1. José Maria Nascimento4 de dezembro de 2019 às 03:31

    Obrigado Senhor, Obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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