domingo, 24 de novembro de 2019

-A DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM- Lc Lc 21,20-28-José Salviano


28 de Novembro de 2019
Evangelho - Lc 21,20-28

 


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos,
ficai sabendo que a sua destruição está próxima.
Então, os que estiverem na Judéia,
devem fugir para as montanhas;
os que estiverem no meio da cidade, devem afastar-se;
os que estiverem no campo, não entrem na cidade.
Pois esses dias são de vingança,
para que se cumpra tudo o que dizem as Escrituras.
Infelizes das mulheres grávidas
e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias,
pois haverá uma grande calamidade na terra
e ira contra este povo.
Serão mortos pela espada
e levados presos para todas as nações.
e Jerusalém será pisada pelos infiéis,
até que o tempo dos pagãos se complete.
Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas.
Na terra, as nações ficarão angustiadas,
com pavor do barulho do mar e das ondas.
Os homens vão desmaiar de medo,
só em pensar no que vai acontecer ao mundo,
porque as forças do céu serão abaladas.
Então eles verão o Filho do Homem,
vindo numa nuvem com grande poder e glória.
Quando estas coisas começarem a acontecer,
levantai-vos e erguei a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima.'
Palavra da Salvação.

 

A destruição da cidade santa de Jerusalém  foi associada por Jesus com o fim do mundo. Estamos chegando ao fim do Ano Litúrgico, e as leituras nos apontam  o FIM. Somos chamados a reflexão de que um dia tudo passará e seremos conduzidos pelo amor de Deus, a uma nova vida. A uma nova etapa  da nossa realidade existencial.

A destruição de Jerusalém,  foi permitida por Deus pelo fato dos judeus não terem aceitos o Filho de Deus, pelo contrário, o condenaram injustamente a morte de cruz.

Hoje Jesus está falando da destruição de Jerusalém. Porém, trata-se de sua visão do fim do mundo comparada à destruição de Jerusalém.
Prezados irmãos. Quando chega o fim da nossa existência pessoal, também as nossas forças físicas serão abaladas começando pelo nosso esqueleto, a nossa locomoção vai sendo dificultada pela artrose doença degenerativa que ataca os ossos.  A nossa audição, memória, o colesterol, o açúcar no sangue, o enfraquecimento do coração... Que dureza! Esses sinais anunciam o início do nosso fim. E feliz daquele ou daquela que pela confiança em Deus, ainda tem a capacidade de sorrir.
Quando chega essa fase da nossa vida devemos concentrar nos cuidados que devemos ter com o nosso corpo, controlando o açúcar e o colesterol, cuidando dos nossos ossos, etc. Gostaria muito de dar umas dicas de remédios naturais, mais tenho de ser precavido para não ser acusado de prescrição indevida.
Por outro lado, o cuidado maior que devemos ter, é para que não sejamos pegos de surpresa, desprevenidos no dia ou na hora da nossa partida. Para que estejamos preparados e prontos, em estado de graça quando o nosso momento chegar. Prontos para a viagem final a qual significa a nossa libertação verdadeira dessa vida de sofrimentos para uma vida de alegrias que dura para sempre.
É importante lembrar mais uma vez aqui  que para merecermos participar um dia desta maravilha celestial, temos de levar muito a sério dois aspectos da nossa vida terrena: O amor a  Deus sobre todas as coisas e o amor ao próximo como a nós mesmo. Ou seja, o primeiro é o nosso compromisso pessoal e comunitário com o Reino de Deus principalmente através do anúncio da palavra. O  segundo é a dedicação e o cuidado que devemos ter no  nosso relacionamento com o nosso irmão, nossa irmã.


Fica com Deus. José Salviano

 

 



Um comentário:

  1. Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos. Abraços fraternos.

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