domingo, 15 de setembro de 2019

-OUVIR E PRATICAR A PALAVRA DE DEUS- Lc 8,19-21-José Salviano


24 de Setembro de 2019

Evangelho- Lc 8,19-21

 


Naquele tempo:
19A mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se,
mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão.
20Então anunciaram a Jesus:
'Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver.'
21Jesus respondeu:
'Minha mãe e meus irmãos são aqueles
que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática.'
Palavra da Salvação.

 

Para  ser irmão, irmã de  Jesus, só temos de fazer duas coisas. OUVIR E PRATICAR A PALAVRA DE DEUS,  ou seja, FAZER A VONTADE DO PAI, como disse Jesus.

E a vontade do Pai é que amemos a Deus sobre todas as coisas, e que amemos uns aos outros como Cristo nos amou.

É claro, é evidente que essas duas coisas se multiplicam como um grande leque. Pois dentro do AMAR A DEUS, está a oração, a meditação da sua palavra, a participação na Santa Missa, etc.

E dentro do AMAR AO PRÓXIMO,  está contido, principalmente a caridade, além do respeito, acolhimento, justiça, conduzi-lo a salvação, etc.

Imagine um presidente de uma empresa, que se anunciava como um homem de Deus.  Ele obrigava os empregados a orar com ele todas as sextas-feiras, no final do dia, o que causava alguns aborrecimentos, chegando até a acontecer de alguns empregados terem sido despedidos.  Que absurdo!

Isto, por que, no último dia da semana, todos queriam mais era sair o mais rápido que pudessem do ambiente de trabalho, e iniciar o seu merecido descanso semanal  assim como o lazer, pois ninguém é de ferro!  Logo, esta prática de ter de ficar 30 a 40 minutos a mais, em um ritual de oração que para muitos não tinha pé nem cabeça, era uma grande tortura.

Aquele chefe da empresa se apresentava como o impecável, o perfeito, para não dizer, o próprio ungido de Deus!

Porém, na prática, ele não era muito bem o que queria mostrar ser na teoria e nas palavras. Ele despedia empregados sem justa causa, acusou, certa vez de satânica, uma funcionária que ao se divorciar, passou a frequentar certas diversões e contava isso para as demais colegas, ele descontava do salário os empregados que durante o horário de trabalho conversavam sobre trivialidades, ao contrário,  ele promovia os empegados que conversavam e trocavam idéias sobre a Bíblia em plena hora  de trabalho. Ele adorava aquele comportamento, mesmo que aquilo atrapalhasse o bom andamento e o desempenho da empresa, e dizia que aquilo era uma “Bênção”!

Outro exemplo que podemos citar aqui, é sobre certos homens que se apresentam como santos ou ungidos para a nossa sociedade, mas na prática fazem coisas contrárias ao que deveria fazer um homem de Deus. Eles participam de projetos que prejudicam os pobres, eles próprios enganam os humildes, tiram-lhe o seu pouco dinheirinho, ameaça de condenação a quem não lhes der dinheiro, etc.

Minhas irmãs, e irmãos. Jesus disse que amar o próximo é fazer ou desejar a ele, o mesmo que fazemos e desejamos para nós mesmo.

Então, essa de se mostrar como o ungido de Deus e explorar, prejudicar o próximo, com toda certeza, quem age assim está longe da presença de Deus.  Jesus não prejudicou a ninguém, nem mesmo aos  fariseus.

A mãe e os irmãos de sangue de Jesus queriam falar com ele. Provavelmente não era sobre as coisas do Céu, mas sim, sobre as coisas da Terra, sobre medidas a serem tomadas com relação a sobrevivência.

Muitas vezes, também,  os nossos familiares desaprovam a nossa doação ao serviço do Reino, e cobram de nós,  uma ação mais dedicada  aos afazeres relacionados  a sobrevivência. Podendo até acontecer que nos dificultem ou nos impeçam de continuar  no nosso santo trabalho  na paróquia.

Jesus nos apresenta uma nova família que não é formada pelo sangue e pelos costumes e hábitos culturais.  Trata-se da grande família universal, a família de Jesus, de Deus, a Igreja formada pelo rebanho seguidor de Jesus Cristo, que ouve, lê, medita a palavra e ao mesmo tempo a põe em  pratica.  

Família que entende,  e que sabe que FAZER A VONTADE DO PAI é algo mais do que desejar feliz aniversário, ou feliz Natal da boca pra fora ao irmão, a irmã. É algo muito mais do que elogiar o irmão. Mas sim, se preocupar com ele, com a sua salvação, com  o seu bem estar, com a sua saúde, etc. Tudo isso ao  ponto de até brigar com o irmão , com a irmã, quando eles não agem de acordo com o que é certo, o que é correto, justo, e ou que  podem prejudicar a sua saúde, e a sua salvação.

Isso é amar ao próximo na prática, em vez de permanecer somente nas palavras, ou na teoria.

 

 

Fica com Deus. José Salviano.

 

 

 

 

 



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