-JESUS DEU PODERES AOS 12 ENVIADOS- Lc 9,1-6-José Salviano
25 de Setembro de 2019
Evangelho- Lc 9,1-6
Naquele tempo:
1Jesus convocou os Doze,
deu-lhes poder e
autoridade sobre todos os demônios
e para curar doenças,
2enviou-os a proclamar o
Reino de Deus
e a curar os enfermos.
3E disse-lhes: 'Não leveis
nada para o caminho:
nem cajado, nem sacola,
nem pão,
nem dinheiro, nem mesmo
duas túnicas.
4Em qualquer casa onde
entrardes, ficai aí;
e daí é que partireis de
novo.
5Todos aqueles que não vos
acolherem,
ao sairdes daquela cidade,
sacudi a poeira dos vossos
pés, como protesto contra eles.'
6Os discípulos partiram e
percorriam os povoados,
anunciando a Boa Nova e
fazendo curas em todos os lugares.
Palavra da Salvação.
O missionário deve optar por uma vida de pobreza, abandonando
as ambições de uma vida
farta, e entregando-se de corpo e alma
ao serviço de Deus, sem se preocupar com
a sua subsistência, e confiando plenamente na providência divina. Foi
assim que disse Jesus: “Não leveis nada para o caminho “.
Pois a missão do enviado de Deus, deve ser custeada por todos
os fiéis, sem a intenção de enriquecimento. Caso isso aconteça, caso um missionário
comece a acumular riquezas para si, a missão perde o seu sentido
missionário de levar aos irmãos, e ao
mundo, a mensagem da salvação futura.
A evangelização deve acontecer por meios pobres, sem medo do que poderá vir. A nossa única e verdadeira segurança é Jesus.
É o poder de Deus atuando 24 horas sobre nós,
nos iluminando, e nos protegendo de todos os inimigos, e de todas as
adversidades dessa vida terrena.
O padre faz opção pela pobreza.
Ele deve ter tão somente o necessário para efetuar com sucesso o seu trabalho. Ter um carro não é um luxo, mas sim, uma
necessidade de locomoção. O carro, assim
como um computador, são ferramentas de trabalho
absolutamente necessárias ao
desempenho da missão do sacerdote.
O que não é correto é o acúmulo de bens materiais, o acúmulo de dinheiro, o qual foi angariado ou arrecadado dos pobres “fiéis”.
Jesus ao enviar os doze discípulos, os alertou da possibilidade de rejeição do anúncio da Boa Nova.
O gesto de sacudir a poeira das sandálias ao sair da cidade que os rejeitariam,
representa hoje a atitude do catequista, do padre, da freira,
de entregar para Deus, qualquer ofensa sofrida
durante uma visita a um doente no
hospital, durante uma palestra, uma celebração, ou qualquer manifestação de
repúdio a pessoa ou ao trabalho missionário que nós os escolhidos por Jesus, estejamos realizando no meio do povo.
Ao enviar os doze discípulos para
a missão do anúncio da Boa Nova, Jesus estava iniciando o preparo deles para expandir a Igreja viva no mundo, o que foi
espetacularmente concretizado por Paulo, Pedro e outros bravos e corajosos apóstolos
da Igreja.
Jesus sabia muito bem da necessidade de preparar alguém, no caso, os doze, para substituí-lo. Para dar continuidade ao trabalho iniciado
por Ele.
Assim, a tarefa evangelizadora teve início com Deus e os
homens. E este processo continua até os
dias de hoje, e continuará até quando existir o mundo. Pois foi o próprio Jesus quem prometeu: “Estarei convosco até o fim dos tempos”.
E esta é a primeira condição para ser um enviado por Jesus para
anunciar o Evangelho. TER CONFIANÇA NA PROTEÇÃO DIVINA. Jamais o missionário
deve se proteger com ameaças, com comandos ou pelotão ostensivo de segurança,
ou pelo poder econômico, ou ainda eliminando os seus adversários. Se isso acontece, tem coisa errada. Se vemos
isso pelos noticiários, uma coisa é certa. Isso é sinal de que não se trata de
enviados de Deus, muito menos de “ungidos”!
Caríssimas, e caríssimos. Nós somos os continuadores desse trabalho iniciado por Nosso Senhor
Jesus Cristo! Uns são chamados para uma
ação maior, como é o caso dos catequistas, dos padres, etc. Enquanto outros são
chamados para uma ação menos forte, como é o caso do chefe de família, ou da sua esposa, que se dedicam aos trabalhos da sua paróquia, ou
simplesmente, dando o seu testemunho de
cristãos autênticos.
Minhas irmãs, e irmãos. Está
na hora de perguntarmos: Qual é a minha missão na caminhada da Igreja? Para que
eu fui chamada (o)? Eu já ouvi o chamado
de Deus? Eu estou seguindo o seu
chamado? O que eu estou esperando ainda para me decidir? Quais são as minhas desculpas para não seguir
a Jesus? Vivo preocupado com a minha
sobrevivência, ou com a salvação de todos nós?
A minha salvação e a salvação do mundo, começando pelos meus familiares? Pelo menos tenho rezado pela conversão dos
meus parentes e amigos? Isso é bom e
necessário, porém, não basta. Pois com certeza, Deus preparou para você uma
missão maior. E como descobri-la? Rezando. Rezando muito e preguntando ao
Pai: Senhor meu Deus, o que queres de mim? O que queres que eu
faça?
Fica com Deus, José Salviano.
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