REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 18/08/2019
20º DOMINGO DO TEMPO COMUM
-Lucas1,39-56
SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
"BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA".
Maria foi a primeira criatura a receber o benefício da Encarnação do Senhor, tendo sido, exatamente em vista de sua maternidade divina, isenta de todo o pecado desde sua vida. Tornou-se, portanto, a primeira criatura na fé cristã e a primeira a ser elevada á glória do céu em corpo e alma, graça inaudita alcançada pela Ressurreição de Jesus. Por primeiro recebeu a graça, por primeiro alcançou a plenitude da vida eterna. Por isso ela é chamada de "protótipo" de todo o cristão, isto é, foi a primeira a alcançar o destino glorioso reservado a todos que crerem no Senhor Jesus. Diz o Catecismo da igreja: "A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressureição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos".
A glorificação de Maria é um prêmio de sua fé, de sua dedicação á obra redentora, de sua santidade. Mas é também um luzeiro a marcar a meta final dos cristãos. Luzeiro, cuja luz se derrama sobre nós em forma de esperança-certeza. Disse-o bem o Concílio Vaticano II : "No céu, onde já está glorificada em corpo e alma, a Mãe de Deus representa e inaugura a igreja na sua consumação no século futuro. Na terra, enquanto aguardamos a vinda do Dia do Senhor, ela brilha como sinal da esperança segura e consolação diante do Povo de Deus em peregrinação".
Por isso mesmo a festa de hoje tem muito a ver conosco na vida presente, tempo em que vemos a Deus obscuramente e como que num espelho, mas revestidos já agora da esperança de vê-lo face a face, e mais que vê-lo, faz uma só comunhão com ele. A festa da Assunção de Maria é a festa da nossa esperança.
Os Evangelhos, sobretudo o de Marcos, descrevem uma longa caminhada de Jesus, desde o norte da Palestina até Jerusalém. Mas não é a geografia e o tempo que contam. Mas uma outra caminhada: a que deve fazer todo o discípulo, ajudado pelos ensinamentos novos de Jesus. Trata-se de um verdadeiro caminho de fé, de uma lenta passagem do homem carnal ao homem espiritual.
O texto do Evangelho da Liturgia de hoje, traz a viagem como símbolo: Maria parte de Nazaré, desce ao longo do rio Jordão e sobe as montanhas de Judá, chegou até onde moravam Zacarias e Isabel, pais de João Batista. Na casa de Isabel canta o Magnificat, o hino da Encarnação, o hino do agradecimento, o hino do cumprimento das promessas.
Meus irmãos e irmãs: vejo que chamei a viagem de símbolo. Não que ela não tivesse acontecido. Mas por mostrar muito bem uma outra viagem que celebramos hoje. Maria, que saiu de si mesma, renunciou a seus interesses para servir com exclusividade o mistério de Cristo, desceu, durante a vida, ás baixuras da humanidade pecadora, fazendo-se, como seu Filho, solitária com os irmãos, assumindo a condição de serva, humilhando-se em tudo; depois subiu aos céus, cantando uma segunda vez o Magnificat, para agradecer a glorificação da humanidade e da pequenez, a Vitória sobre a morte, as grandes coisas operadas por Deus em benefício seu e da humanidade.
Meus amados irmãos e amadas irmãs: o nosso destino é um novo céu, uma nova etapa na terra que se verifica nas realidades terrestres, na luta pela libertação do homem das Escrituras de tudo aquilo que no plano de Deus não entra. Veja que na atitude de Maria, ser humano realizado, toda pessoa encontra inspiração de vida, fé e amor: o projeto se torna realidade; o mal é vencido; o amor triunfa. Na Assunção de Maria, a terra e o céu se encontram.
PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS !
- Adélio Francisco.
Conheça a minha página de reflexão sobre o Evangelho. Nela eu publico minhas reflexões sobre o Evangelho do dia.
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20º DOMINGO DO TEMPO COMUM
-Lucas1,39-56
SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
"BEM AVENTURADA VIRGEM MARIA".
Maria foi a primeira criatura a receber o benefício da Encarnação do Senhor, tendo sido, exatamente em vista de sua maternidade divina, isenta de todo o pecado desde sua vida. Tornou-se, portanto, a primeira criatura na fé cristã e a primeira a ser elevada á glória do céu em corpo e alma, graça inaudita alcançada pela Ressurreição de Jesus. Por primeiro recebeu a graça, por primeiro alcançou a plenitude da vida eterna. Por isso ela é chamada de "protótipo" de todo o cristão, isto é, foi a primeira a alcançar o destino glorioso reservado a todos que crerem no Senhor Jesus. Diz o Catecismo da igreja: "A Assunção da Virgem Maria é uma participação singular na Ressureição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos".
A glorificação de Maria é um prêmio de sua fé, de sua dedicação á obra redentora, de sua santidade. Mas é também um luzeiro a marcar a meta final dos cristãos. Luzeiro, cuja luz se derrama sobre nós em forma de esperança-certeza. Disse-o bem o Concílio Vaticano II : "No céu, onde já está glorificada em corpo e alma, a Mãe de Deus representa e inaugura a igreja na sua consumação no século futuro. Na terra, enquanto aguardamos a vinda do Dia do Senhor, ela brilha como sinal da esperança segura e consolação diante do Povo de Deus em peregrinação".
Por isso mesmo a festa de hoje tem muito a ver conosco na vida presente, tempo em que vemos a Deus obscuramente e como que num espelho, mas revestidos já agora da esperança de vê-lo face a face, e mais que vê-lo, faz uma só comunhão com ele. A festa da Assunção de Maria é a festa da nossa esperança.
Os Evangelhos, sobretudo o de Marcos, descrevem uma longa caminhada de Jesus, desde o norte da Palestina até Jerusalém. Mas não é a geografia e o tempo que contam. Mas uma outra caminhada: a que deve fazer todo o discípulo, ajudado pelos ensinamentos novos de Jesus. Trata-se de um verdadeiro caminho de fé, de uma lenta passagem do homem carnal ao homem espiritual.
O texto do Evangelho da Liturgia de hoje, traz a viagem como símbolo: Maria parte de Nazaré, desce ao longo do rio Jordão e sobe as montanhas de Judá, chegou até onde moravam Zacarias e Isabel, pais de João Batista. Na casa de Isabel canta o Magnificat, o hino da Encarnação, o hino do agradecimento, o hino do cumprimento das promessas.
Meus irmãos e irmãs: vejo que chamei a viagem de símbolo. Não que ela não tivesse acontecido. Mas por mostrar muito bem uma outra viagem que celebramos hoje. Maria, que saiu de si mesma, renunciou a seus interesses para servir com exclusividade o mistério de Cristo, desceu, durante a vida, ás baixuras da humanidade pecadora, fazendo-se, como seu Filho, solitária com os irmãos, assumindo a condição de serva, humilhando-se em tudo; depois subiu aos céus, cantando uma segunda vez o Magnificat, para agradecer a glorificação da humanidade e da pequenez, a Vitória sobre a morte, as grandes coisas operadas por Deus em benefício seu e da humanidade.
Meus amados irmãos e amadas irmãs: o nosso destino é um novo céu, uma nova etapa na terra que se verifica nas realidades terrestres, na luta pela libertação do homem das Escrituras de tudo aquilo que no plano de Deus não entra. Veja que na atitude de Maria, ser humano realizado, toda pessoa encontra inspiração de vida, fé e amor: o projeto se torna realidade; o mal é vencido; o amor triunfa. Na Assunção de Maria, a terra e o céu se encontram.
PERMANECEMOS NA SANTA PAZ DE DEUS !
- Adélio Francisco.
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