domingo, 2 de junho de 2019

-Nós não somos deste mundo-Jo 17,11b-19--José Salviano.


05 de Junho de 2019

Evangelho-Jo 17,11b-19

 

 

 

PRIMEIRA LEITURA At 20,28-38

Prezadas irmãs, e irmãos. No meio de nós estão presentes lobos cruéis que se vacilarmos na fé e se não pedirmos diariamente a proteção do Pai, estes lobos vorazes nos abaterão. Ou melhor, nos arrastarão para a lama do pecado!

São lobos perversos, que usando os meios de comunicações, tanto a TV aberta como a mídia alternativa, nos envenenam com notícias e informações falsas, voltadas para os seus interesses, e principalmente para o enfraquecimento da nossa fé. Tomemos pois muito cuidado, pois este é um mundo cruel!

Por tanto, vamos recorrer a Deus e à palavra da sua graça, pois só Ele que é poderoso pode nos livrar de tantas armadilhas construídas nos nossos caminhos para nos pegar. Só Deus pode nos proteger e nos transformar e nos incluir na herança entre todos os santificados.


SALMO 68

Alegrem-se os justos, e se regozijem na presença de Deus, e folguem de alegria.

Pois e Deus todo poderoso pode nos livrar das amarras dos lobos perversos, das armadilhas que preparam para nos pegar, e nos acolher como uma mãe carinhosa o faz com os seus filhinhos no colo.

Apeguemo-nos ao Pai, pois somente Ele pode tudo. A maldade dos injustos diante do poder de Deus é nada!

 

EVANGELHO

Por mais apegados que sejamos a este mundo, é bom sempre lembrar que nós não somos deste mundo. Pois um dia, partiremos daqui, e é bom que sejamos conduzidos a Casa do Pai.

É bom que pratiquemos o bem e evitemos o mal, para que no momento da nossa partida, estejamos menos indignos de receber o prêmio eterno.

Jesus em sua oração ao Pai, pede por nós, especialmente os escolhidos. Para que sejamos unidos no amor do Pai, para que sejamos protegidos do maligno...

Nós precisamos agir com muita prudência para nos livrar de tudo aquilo que nos desvia do verdadeiro caminho rumo ao Céu.

Pois a prudência é a virtude que dispõe a nossa razão  prática para discernirmos, em qualquer circunstância, o nosso verdadeiro bem e para escolher os justos meios de o atingir. Desse modo, podemos dizer que o homem prudente vigia cada passo que ele dá.
A prudência é a reta norma da ação humana. Como disse São Tomás. A prudência não pode ser confundida com o medo, ou com a timidez negativa ou com a simulação. Pois o prudente não é um medroso, mas sim um CAUTELOSO. E é o que devemos ser todos nós.
Foi por isso que Jesus disse: Sede simples como uma pomba e prudentes como uma serpente.
A prudência é a condutora das demais virtudes, porque ela guia as outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida certa. É a prudência que guia imediatamente o juízo da consciência. O homem prudente decide e ordena a sua conduta segundo este juízo. Graças a esta virtude, aplicamos sem erro os princípios morais aos casos particulares e ultrapassamos as dúvidas sobre o bem a fazer e o mal a evitar.
Ser prudente é proceder acertadamente. É agir correto, fazer o que é certo na hora certa, e do modo certo. Tudo isso sem almejar lucros materiais, ou promoção individual. Mas sim, um único objetivo: Fazer a vontade do Pai. É através da prudência que atingimos a JUSTIÇA.
A justiça é a virtude moral que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. A justiça para com Deus chama-se virtude da religião. Para com os homens, a justiça leva a respeitar os direitos de cada qual e a estabelecer, nas relações humanas, a harmonia que promove a equidade em relação às pessoas e ao bem comum. O homem justo, distingue-se dos demais pela retidão habitual dos seus pensamentos e da sua conduta voltada para o bem do próximo.
Uma justiça que defende os interesses dos poderosos, é uma justiça injusta. Uma justiça que comete injustiça ao julgar, que não é imparcial ao avaliar as duas partes em conflito, é uma justiça que não está bem aceita aos olhos de Deus, fonte de toda justiça!
A partir do momento em que somos prudentes e justos, seremos fortes, para enfrentar todas as contrariedades desta vida mortal, e passageira, a qual nunca devemos nos apegar como se fôssemos viver aqui  para sempre.
A fortaleza é a virtude moral que, no meio das dificuldades, assegura a firmeza e a constância na prossecução do bem. Torna firme a decisão de resistir às tentações e de superar os obstáculos na vida moral. A virtude da fortaleza dá capacidade para vencer o medo, mesmo o medo da morte, e enfrentar a provação e as perseguições dos homens injustos. Ela nos dispõe a ir até à renúncia e ao sacrifício da própria vida, na defesa duma causa justa.
Neste Evangelho, Jesus intercede por nós. Ele reza por nós, mostrando assim, a sua força de maior intercessor nosso. Confiemos, pois, na fortaleza da ajuda de Jesus e de sua intercessão por nós junto ao Pai Redentor.

José Salviano

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