terça-feira, 25 de junho de 2019

-Jesus e a tempestade- Mt 8,23-27-José Salviano


02 de Julho de 2019

Evangelho Mt 8,23-27



Naquele tempo: 
23Jesus entrou na barca, 
e seus discípulos o acompanharam. 
24E eis que houve uma grande tempestade no mar, 
de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. 
Jesus, porém, dormia. 
25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, 
dizendo: 'Senhor, salva-nos, 
pois estamos perecendo!' 
26Jesus respondeu: 
'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?' 
Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, 
e fez-se uma grande calmaria. 
27Os homens ficaram admirados e diziam: 
'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?' 
Palavra da Salvação.

Minha irmã, meu irmão. Quando acontecer uma forte tempestade em sua vida, lembre-se deste fato histórico, lembre-se do dia em que Jesus acalmou a tempestade, somente levantando sua mão em direção ao mar revolto. Tão revolto que deixou apavorados  aqueles seus amigos, os pescadores.
O desespero foi tão forte que eles gritaram: Senhor, salve-nos  que estamos perecendo!   E a resposta de  Jesus, foi: " Por que temeis, homens de pouca fé?   E em seguida,  Ele acalmou, acabou com aquela tempestade!

É este mesmo Jesus quem acalma as tempestades da nossa vida. As tempestades de nossas vidas são: O desespero daqueles e daquelas que podem ficar sem as suas aposentadorias, o desespero daqueles que ficaram desempregados, o desespero daquelas que viram o fim do seu casamento, tendo filhos para criar sozinha, o desespero daqueles que tiveram suas casas invadidas por ladrões, etc
Ficamos apavorados quando essas tempestades chegam desabando tudo, destruindo a nossa vida. A nossa atitude, a nossa reação diante do mar revolto, vai depender única e exclusivamente da nossa fé. Se realmente temos fé, depois da destruição, mesmo, doloridos, tristes, sofrendo muito, sabemos que tudo vai passar, e com a calma de quem sabe que alguém que tem o poder sobre tudo, nunca dorme. Esse alguém não nos abandona, mas cuida de nós. E está sempre ao nosso lado, tanto na hora da ventania como na hora calmaria. Hora essa em que devemos agradecer pelo menos por estar vivos ainda.
Acontece, que quando na nossa viagem marítima o sol brilha na nossa escuna, o vento é só uma brisa, e estamos curtindo um cruzeiro particular inesquecível, de vento em poupa, nem pensamos em agradecer ao Pai que nos proporcionou aquilo tudo, e que apesar da nossa indiferença, que está sempre na nossa mente.  Mais quando o tempo vira, e o mar se agita, quando o barco da nossa vida está quase virando inundado de tantos problemas, é nessa hora que nos lembramos de gritar. Senhor, Senhor! Estou naufragando! Você não se importa? Vai me deixar morrer aqui?
É sempre, assim! Quando não há ventos fortes, quando tudo está calmo, nem pensamos em Deus! Não é mesmo? Mas quanto o vento sopra a mais de 80 k por hora, o desespero chega, e aí nos lembramos  que Deus existe.

" Por que temeis, homens de pouca fé?"  Aquele e aquela que realmente acredita e segue a Jesus, não se apavora diante das turbulências em suas viagens. Fica com medo, é claro. Pois sabemos o quanto somos frágeis! Porém sabemos que estamos seguros nas mãos de Deus! E mesmo que morramos, temos a certeza de que o amor de Deus por nós é que vai nos livrar do inferno. Se estamos vendo que se chegou mesmo a nossa hora, que seja feita a vontade do Pai. Fiquemos tranquilos. Pois combatemos o bom combate, e, portanto repetimos as palavras de Jesus na cruz. “Pai! Em tuas mãos entrego o meu espírito!

Fica com Deus.  José Salviano.




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